For a Critical and Engaged Translator Training
DOI:
https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v10.n4.2021.36372Keywords:
Translator Education. Sensitive Terrain. Narrative Approach. Political and Social Engagement. Undergraduate Dissertations in Translation.Abstract
Can or should translators engage politically and socially in their translations or academic research in translation? To what extent do translators and interpreters, including those in training, reflect upon the ideological nature of the knowledge they produce and its effects on the society? Starting from the problematisation of these issues, which says about the translator’s social and political place, we believe that a critical view of translation practice and political engagement - capable of resulting in emancipation and resistance actions - should be first exercised at the BA course. After all, cognitive, affective, social and political aspects are continuously interrelated in the subject in training. Thus, we propose an observatory of early-stage research in translation - carried out by undergraduate students at the end of their course - which is based on the idea of sensitive terrains, a concept borrowed from French anthropology, and on the narrative approach to translation (Mona Baker) and, for us, also to academic research. By updating the data collected by the observatory (covering the period from 2016 to 2019), we verified, in abstracts and introductions of undergraduate dissertations, how students position themselves concerning sensitive topics. This positioning can manifest itself in either their choices of a particular translated author or book or in the way they problematise issues related to translation practices and translations, which shows what we, as educators, have been fostering in Brazilian higher education institutions.
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