Uso da MTPE no contexto da tradução juramentada: ônus ou bônus?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v13.n1.2024.54644

Palavras-chave:

Tradução juramentada. Pós-edição de tradução automática. Documentos pessoais. Tradução Humana. Esforço temporal.

Resumo

Trata-se de um estudo que teve como objetivo investigar a produtividade da pós-edição de tradução automática (MTPE) aplicada à tradução juramentada de documentos pessoais. Mais especificamente, objetivou-se descrever os desafios enfrentados na pós-edição de certidões de nascimento e de carteiras de identidade no par linguístico português brasileiro/inglês norte-americano, bem como analisar o tempo gasto na MTPE desses documentos em comparação à tradução humana (TH). A metodologia consistiu de TH e de MTPE cronometrada e anotada. Também incluiu a descrição dos elementos e a formatação final, que é característica da tradução juramentada. Os arquivos PDF foram convertidos para Word usando um software de reconhecimento ótico de caracteres (OCR). Os resultados indicaram que a MTPE pode ser mais produtiva que a TH quando não são considerados o tempo gasto no OCR e na formatação. No entanto, como o tamanho da amostra foi limitado a oito documentos e apenas dois tipos de documentos, os resultados não são passíveis de generalização.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Anoreg/BR divulga Manual de Integração dos Cartórios e alerta sobre prazo de integração – ANOREG. (n.d.). Retrieved July 1, 2024, from https://www.anoreg.org.br/site/manuald-integracaodoscartorios/

Albuquerque, A. F. de. (2023). The Impact and Challenges of Using Machine Translation Post-Editing in Sworn Translation of Brazilian Personal Documents [Undergraduate Thesis, Universidade Federal de Pernambuco].

Barros, L. A., Babini, M., & Aubert, F. H. (2010). Terminologia e tradução juramentada: questões de tipologia textual e equivalência terminológica interlinguística Português-francês-italiano. Filologia e Linguística Portuguesa, 12(2), 233-249. DOI: 10.11606/issn.2176-9419.v12i2p233-249

Bowker, L. (2002). Computer-Aided Translation Technology: A Practical Introduction (Didactics of Translation). University of Ottawa Press.

Cadastro Nacional de Tradutores Públicos e Intérpretes Comerciais – CNTPIC. (n.d.). Retrieved September 28, 2024, from https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/outros-assuntos/uncategorised/cntpic-drei

Carl, M., Dragsted, B., Elming, J., Hardt, D., & Lykke Jakobsen, A. (2011). The Process of Post-Editing: A Pilot Study. Copenhagen Studies in Language, (41), 131-142.

CRC integra os Cartórios de Registro Civil de todo o País. (2020, August 27). Blog Do Registro Civil. Retrieved July 1, 2024, from https://blog.registrocivil.org.br/2020/08/27/crc-integra-os-cartorios-de-registro-civil-de-todo-o-pais/

Goedert, A. O. (2015). Tradução Juramentada e as Modalidades de Tradução: o caso dos históricos escolares (Dissertação de mestrado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo).

Gotti, M., & Šarčević, S. (2006). Insights Into Specialized Translation (2nd ed.). Peter Lang.

Green, S., Heer, J., & Manning, C. D. (2013). The Efficacy of Human Post-Editing for Language Translation. ACM Human Factors in Computing Systems (CHI).

Guedes, R. (2016). Tradução especializada: um mergulho nas especificidades do gênero jurídico. Tradução em Revista, 2(21). DOI: 10.17771/PUCRio.TradRev.28028

Gutiérrez Arcones, D. (2015). Estudio sobre el texto jurídico y su traducción: características de la traducción jurídica, jurada y judicial. Miscelánea Comillas: Revista de Ciencias Humanas y Sociales, 73(142), 141-175.

Holmes, J. S. (2000). The Name and Nature of Translation Studies. In L. Venuti (Ed.), The Translation Studies Reader (pp. 172-185). Routledge.

Hutchins, W. J., & Somers, H. L. (1992). An Introduction to Machine Translation. Academic Press.

Killman, J., & Rodríguez-Castro, M. (2022). Post-editing vs. translating in the legal context: Quality and time effects from English to Spanish. DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals). DOI: 10.2436/rld.i78.2022.3831

Koponen, M., Mossop, B., Robert, I. S., & Scocchera, G. (2021). Translation Revision and Post-Editing: Industry Practices and Cognitive Processes (1st ed.). Routledge.

Krings, H. (2001). Repairing Texts: Empirical Investigations of Machine Translation Post-Editing Processes. The Kent State University Press.

Koglin, A. (2015). An empirical investigation of cognitive effort required to post-edit machine translated metaphors compared to the translation of metaphors. The International Journal for Translation & Interpreting Research, 7(1), 126-141. DOI: ti.106201.2015.a06

Mayoral, R. (2000). Sworn Translation and Its Functions. Fédération Internationale des Traducteurs (FIT) Revue, Babel, 46(4), 300-331. DOI: 10.1075/babel.46.4.03may

Mesa-Lao, B. (2013). Introduction to post-editing - The CasMaCat GUI. In Proceedings of the Center for Research and Innovation in Translation and Translation Technology Conference: SEECAT Project. Copenhagen Business School, Denmark.

Nascimento, L. de A. e S. (2006). Investigating Norms in the Brazilian Official Translation of Semiotic Items, Culture-Bound Items, and Translator’s Paratextual Interventions [Doctoral dissertation, Universidade Federal de Santa Catarina].

Nitzke, J., & Hansen-Schirra, S. (2021). A short guide to post-editing (Translation and Multilingual Natural Language Processing, 16). Language Science Press. https://doi.org/10.5281/zenodo.5646896

O’Brien, S. (2006). Machine-Translatability and Post-Editing Effort: an empirical study using Translog and Choice Network Analysis. [Doctoral dissertation, Dublin City University, Ireland].

O’Brien, S. (2007). An empirical investigation of temporal and technical post-editing effort. Translation and Interpreting Studies (TIS), 2(1), 83–136.

O’Brien, S. (2010). Introduction to Post-Editing: Who, What, How and Where to Next? In Proceedings of the 9th Conference of the Association for Machine Translation in the Americas: Tutorials, Denver, Colorado, USA. Association for Machine Translation in the Americas.

Oliveira, B. M. de. (2012). Tecnologias da tradução no trabalho de tradutores jurídicos/juramentados: estudo de caso. Abehache, 2(3), 191-205. Retrieved from https://revistaabehache.com/ojs/index.php/abehache/article/view/84/83

Omazić, M. & Šoštarić, B. (2023). New resources and methods in translating legal texts: machine translation and post-editing of machine-translated legal texts. In L. Kordić. (Ed.), Language(s) and law (pp. 71-83). Faculty of Law Osijek.

Ramos, F. P. (2014). Legal Translation Studies as Interdiscipline: Scope and Evolution. Meta, 59(2), 260-277. DOI: 10.7202/1027475ar

Sawant, D. (2013). History of Translation. Literary Endeavor, 4, 109-115.

Smartcat. (n.d.). Why Smartcat is safe to use. Retrieved from https://www.smartcat.com/security/

Downloads

Publicado

12-11-2024

Como Citar

ALBUQUERQUE, Aíla Fonseca de; KOGLIN, Arlene. Uso da MTPE no contexto da tradução juramentada: ônus ou bônus?. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 13, n. 1, p. 01–25, 2024. DOI: 10.26512/belasinfieis.v13.n1.2024.54644. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/54644. Acesso em: 21 nov. 2024.