Primeiro Amor

ah quanta ironia e genialidade - sonoridades reacendidas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/vozcen.v1i01.31478

Palavras-chave:

Samuel Beckett, Primeiro Amor, Conto, Sonoridades, Voz

Resumo

O conto Primeiro Amor de Samuel Beckett é marcado por um estranhamento derrisório e sarcástico. Propõe-se um estudo crítico literário, a associar o fascínio irresistível da escrita beckettiana ao das sonoridades reacendidas. A pesquisa envolve o estudo dos significantes sonoros da construção vocal-corporal atravessados por uma linguagem arrebatadora e, por vezes, hostil, como a evidenciada no conto em questão.

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Biografia do Autor

Domingos Sávio Ferreira de Oliveira, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, Rio de Janeiro/RJ, Brasil

Possui graduação em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1982), graduação em Fonoaudiologia pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (1988), especialização em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Federal Fluminense (1989), especialização em Voz pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia (título concedido por mérito - 1999), mestrado em Teatro (Estética Vocal) pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1997) e doutorado em Letras (Estudos Linguísticos / Fonética Experimental) pela Universidade Federal Fluminense (2004). Atualmente, é docente associado IV lotado no Departamento de Interpretação do Bacharelado em Atuação Cênica da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). É professor pesquisador e orientador no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC/UNIRIO), desenvolvendo estudos de voz na cena teatral.

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Publicado

29-06-2020

Como Citar

Oliveira, D. S. F. de. (2020). Primeiro Amor: ah quanta ironia e genialidade - sonoridades reacendidas. Voz E Cena, 1(01), 76–86. https://doi.org/10.26512/vozcen.v1i01.31478

Edição

Seção

Artigos - Fluxo Contínuo