Interseccionando Freire: bell hooks, linguagem inclusiva e diálogo
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistainsurgncia.v8i1.40675Palabras clave:
Paulo freire, bell hooks, linguagem inclusiva, genero, interseccionalidadeResumen
Pelo fio da narrativa do conflito entre Paulo Freire e feministas estadunidenses sobre a linguagem utilizada pelo primeiro, este trabalho busca acrescer um olhar sobre o caminho escolhido por uma delas, bell hooks, em sua crítica. Sendo leal a sua tese, analisando e admitindo o equívoco de reduzir o impacto da linguagem em sua Pedagogia da esperança após as críticas feministas, Freire passa a usar a linguagem inclusiva. A interlocução preciosa de bell hooks, entretanto, vai além de crítica e conserto. Em sua análise da situação, ela expõe em seu Ensinando a transgredir, com delicadeza, os frutos nascidos pós-crítica. É nosso objetivo observar essa ponte criada em educação para direitos humanos, que considera lutas sociais, gênero, classe, raça e sexualidade na perspectiva interseccional, entre um mestre e uma mestra educando-se mutuamente.
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