Interseccionalidad de raza y género en la práctica: movimientos de mujeres negras en conferencias internacionales

Autores/as

Palabras clave:

Interseccionalidad, Mujeres negras, Conferencias mundiales, Igualdad racial, Derechos humanos

Resumen

Este trabajo presenta el contexto de participación de mujeres negras brasileñas en conferencias internacionales de la ONU, con énfasis en la Conferencia de Beijing en 1995 y la Conferencia de Durban en 2002. Con el objetivo de evidenciar el desarrollo de los movimientos de mujeres negras en este período, busca-se reflexionar sobre cómo la premisa de la interseccionalidad de género y raza como valores básicos de su acción activista fue crucial para la articulación transnacional lograda, que permitió el avance de las políticas de igualdad racial en Brasil. El enfoque sobre la experiencia y trayectoria internacional del movimiento de mujeres negras es hecho a partir de un análisis histórico, destacando los principales hechos y logros con base en los registros bibliográficos existentes.

Biografía del autor/a

Sibelle de Jesus Ferreira, Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil

Mestre em Direitos Humanos e Cidadania e graduada em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília, brasiliense e pesquisadora na área de Direito Internacional dos Direitos Humanos, Relações Raciais e Gênero e Políticas Públicas. Foi co-fundadora do Laboratório de Estudos Afrocentrados em Relações Internacionais (LACRI) da UnB e participou da segunda turma do Certificado de Estudos Afrolatinoamericanos do Afro-Latin American Research Institute da Universidade de Harvard. Tem publicações sobre os movimentos de mulheres negras no Brasil, normativas internacionais em direitos humanos sobre racismo e ativismo negro na América Latina.

Citas

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019.

ALMEIDA, Lady Christina de. Autonomia e protagonismo: a experiência de intelectuais/ativistas negras brasileiras. In: SILVA, Joselina; PEREIRA, Amauri Mendes 140 (orgs.). O Movimento de Mulheres Negras: escritos sobre os sentidos da democracia e justiça social no Brasil. Belo Horizonte: Editora Nandyala, 2014, p.107-121.

ALVES, J. A. A Conferência de Durban contra o Racismo e a responsabilidade de todos. Revista Brasileira de Política Internacional, v. 45, n. 2, p. 198-223, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbpi/a/vnm75ptrSYCRpnJK5d533Sq/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 13 jul. de 2022.

BOTELHO, Denise; NASCIMENTO, Wanderson Flor do. Celebração móvel: Políticas públicas, transversalidade e interseccionalidade de gênero e raça. In: SANTOS, Deborah Silva; GARCIA-FILICE, Renísia Cristina; RODRIGUES, Ruth Meyre Mota. A transversalidade de Gênero e Raça nas Políticas Públicas. 1. ed. São Paulo: Comunicação Integrada, 2016. v. 1.

CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. Estudos avançados, v. 17, n. 49, p. 117-133, 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142003000300008&script=sci_arttext. Acesso em: 22 jul. 2022.

CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil: consciência em debate. São Paulo: Selo Negro, 2011.

CEERT. Centro de Estudo das Relações de Trabalho e Desigualdades, Equipe. Página Institucional, CEERT Website, 2019. Disponível em: https://ceert.org.br/institucional/equipe. Acesso: 12 ago. 2022.

CRENSHAW, Kimberlé. A Interseccionalidade na Discriminação de Raça e Gênero. Revista Relações raciais, set. 2012.

CRISTINA, Edna. Marcha de Zumbi dos Palmares. Ipê Vídeo Produção e Comunicação, 1996 (14m39s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=K8IPjx_Z_wQ. Acesso em: 20 jul. 2022.

CURIEL, Ochy. La Red de Mujeres Afrolatinoamericanas y Afrocaribeñas: un intento de acción política transnacional atacado por la institucionalización. In: Redes transnacionales en la Cuenca de los Huracanes: un aporte a los estudios interamericanos. Colômbia: Centro Afro Bogotá, 2006. p. 253-276.

DOMINGUES, Petrônio. Frentenegrinas: notas de um capítulo da participação feminina na história da luta anti-racista no Brasil. Cadernos Pagu, n. 28, p. 345-374, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cpa/a/BxK3GdGdpbRc8XCygctTGcx/abstract/?lang=pt. Acesso em: 13 jul. 2022.

DOS SANTOS, Sônia Beatriz. As ONGs de mulheres negras no Brasil. Sociedade e cultura, v. 12, n. 2, p. 275-288, 2009. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/9102. Acesso em: 13 jul. 2022.

FALQUET, Jules. Mujeres, feminismo y desarrollo: un análisis crítico de las políticas de las instituciones internacionales. Revista Desacatos, n. 11, p. 13-35, 2003. Disponível em: https://www.yumpu.com/es/document/read/28215830/mujeres-feminismo-y-desarrollo-ciesas. Acesso em: 20 jul. 2022.

HEILBORN, Maria Luiza; ARAÚJO, Leila; BARRETO, Andreia (orgs). Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça - GPP: módulo III. Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Brasília/Rio de Janeiro: CEPESC, 2010.

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH I). Ministério da Justiça, Publicações Oficiais da Biblioteca da Presidência, Brasília, 1996. Disponível em: <http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais/catalogo/fhc/programa-nacional-de-direitos-humanos-1996.pdf/view>. Acesso: ago. 2022.

NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro processo de um racismo mascarado: processo de um racismo mascarado. Editora Paz e Terra, 1978.

OLIVEIRA, Guacira Cesar de; SANT'ANNA, Wânia. Chega de saudade, a realidade é que... Revista Estudos Feministas, v. 10, n. 1, p. 199-207, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2002000100013&script=sci_arttext. Acesso em: 10 ago. 2022.

ONU MULHERES. “‘O processo de participação das mulheres negras em Pequim foi liderado por Lélia Gonzalez’, diz a feminista negra Dulce Pereira”. ONU Mulheres Brasil, Notícias, publicada em 25 de julho de 2014. Disponível em: <http://www.onumulheres.org.br/noticias/o-processo-de-participacao-das-mulheres-negras-em-pequim-foi-liderado-por-lelia-gonzalez-diz-a-feminista-negra-dulce-pereira/>. Acesso em: jul. 2022.

ONU MULHERES. Declaração e Plataforma de Ação da IV Conferência Mundial sobre a Mulher. Conteúdo - Declarações Internacionais. Pequim: ONU, 1995. Disponível em: http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2015/03/declaracao_pequim1.pdf. Acesso em: jul. 2022.

POTIGUARA, Eliane. Participação dos povos indígenas na Conferência em Durban. Revista Estudos Feministas, v. 10, n. 1, p. 219-228, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2002000100016&script=sci_arttext. Acesso em: 13 jul. 2022.

RIBEIRO, Matilde. Mulheres negras brasileiras de Bertioga a Beijing. Revista Estudos Feministas (REF), v. 3, n. 2, p. 446-457, 1995. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/16459. Acesso em: 10 ago. 2022.

RIBEIRO, Matilde. Mulheres Negras Uma Trajetória de Criatividade, determinação e organização. Revista Estudos Feministas (REF), Florianópolis, v. 16, n. 3, dez. 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/8DwmqbJg8ZbFqPCDqbfsWqd/. Acesso em: 11 ago. 2022.

RIBEIRO, Matilde. Políticas de promoção da igualdade racial no Brasil (1986-2010). Rio de Janeiro: Garamond, 2018.

SILVA JR, Hédio; BENTO, Maria Aparecida Silva. O papel da cor, raça/etnia nas políticas de promoção da igualdade: anotações sobre a experiência do município de Santo André. São Paulo: Centro de Estudos das Relações do Trabalho e Desigualdades (CEERT), out. 2003.

UNITED NATIONS. World Conference against Racism Fact Sheet 2. United Nations, 2001. Disponível em: https://www.un.org/WCAR/e-kit/fact2.htm. Acesso em: jun. 2022.

WERNECK, Jurema (org.). Mulheres negras: um olhar sobre as lutas sociais e as políticas públicas no Brasil. 2010.

Publicado

27.04.2023

Cómo citar

FERREIRA, Sibelle de Jesus. Interseccionalidad de raza y género en la práctica: movimientos de mujeres negras en conferencias internacionales. InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais [InSURgência: revista de derechos y movimientos sociales], Brasília, p. 1–22, 2023. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/view/44811. Acesso em: 20 may. 2024.

Número

Sección

Em Defesa de la Investigación

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.