Política e Memória: o Integralismo no pós-1945

Autores

  • Rogério Lustosa Victor Universidade Católica de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i27.14790

Palavras-chave:

Política. Memória. Integralismo.

Resumo

a partir de 1945, após praticamente uma década de ditadura, o Integralismo buscou reinserir-se no espaço político. No entanto, após a Segunda Guerra, as representações do passado recente presentes na memória social quanto ao Fascismo tornaram-se quase unanimemente negativas. Desse modo, o Integralismo teve que enfrentar os usos políticos que se faziam da memória. As representações do passado que marcavam o Integralismo como fascista, golpista e ridículo, construídas principalmente durante os primeiros anos da ditadura Vargas, eram novamente expostas no espaço público. Disputar as representações do passado foi embate não negligenciado pelos integralistas do pós-guerra, pois eles sabiam que somente se exercessem certo controle sobre a memória social, poderiam validar o projeto político integralista no Brasil.

 

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Referências

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Publicado

2016-04-01

Como Citar

VICTOR, Rogério Lustosa. Política e Memória: o Integralismo no pós-1945. Em Tempo de Histórias, [S. l.], n. 27, 2016. DOI: 10.26512/emtempos.v0i27.14790. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/14790. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

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