Jovens, mulheres e feministas

experiências múltiplas e identidades possíveis

Autores/as

  • Paloma Sanches

DOI:

https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i07.20134

Palabras clave:

Feminismos. Feministas. Identidade(s). Experiência(s). Valores sociais. Contestação.

Resumen

Quais fatores poderiam levar mulheres a se auto-intitularem feministas? Mal visto(s) academicamente, estereotipado(s) socialmente, o(s) feminismo(s) ainda são capazes de produzir efeitos de identificação em um público mais do que inesperado, aquele que mais sofre os apelos e as pressões do Backlash, a guerra não (será?) declarada contra as mulheres, que assola a sociedade brasileira contemporânea: mulheres entre 20-30 anos. Por que elas se propõem a contestar tão profundamente os valores sociais hoje instaurados e assumem uma postura de luta ante a pressão dos padrões estéticos e comportamentais que tanto oprimem as mulheres? Este artigo pretende explorar, utilizando entrevistas, as percepções que essas feministas têm dessa identidade a qual se “vinculam”, pela qual se fazem ver e desejam ser reconhecidas, ou seja: feminista? Identidade fixa? Mutável? Construída a partir de experiências especificas? Definível em quais termos? Essas são algumas das questões que pretendo mapear aqui.

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Biografía del autor/a

Paloma Sanches

Mestranda em História no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília, na linha de pesquisa "Epistemologia Feminista e História das Mulheres".

Citas

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Publicado

2011-02-07

Cómo citar

SANCHES, Paloma. Jovens, mulheres e feministas: experiências múltiplas e identidades possíveis. Em Tempo de Histórias, [S. l.], n. 07, 2011. DOI: 10.26512/emtempos.v0i07.20134. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/20134. Acesso em: 23 may. 2024.

Número

Sección

Artigos

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