Jovens, mulheres e feministas
experiências múltiplas e identidades possíveis
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i07.20134Palavras-chave:
Feminismos. Feministas. Identidade(s). Experiência(s). Valores sociais. Contestação.Resumo
Quais fatores poderiam levar mulheres a se auto-intitularem feministas? Mal visto(s) academicamente, estereotipado(s) socialmente, o(s) feminismo(s) ainda são capazes de produzir efeitos de identificação em um público mais do que inesperado, aquele que mais sofre os apelos e as pressões do Backlash, a guerra não (será?) declarada contra as mulheres, que assola a sociedade brasileira contemporânea: mulheres entre 20-30 anos. Por que elas se propõem a contestar tão profundamente os valores sociais hoje instaurados e assumem uma postura de luta ante a pressão dos padrões estéticos e comportamentais que tanto oprimem as mulheres? Este artigo pretende explorar, utilizando entrevistas, as percepções que essas feministas têm dessa identidade a qual se “vinculam”, pela qual se fazem ver e desejam ser reconhecidas, ou seja: feminista? Identidade fixa? Mutável? Construída a partir de experiências especificas? Definível em quais termos? Essas são algumas das questões que pretendo mapear aqui.
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Referências
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