Cora Coralina

a poesia como ação política

Autores/as

  • Maria Meire Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i07.20131

Palabras clave:

Gênero. Literatura. Cora Coralina. Política.

Resumen

O delinear do ano de 1889 foi significativo para a história do Brasil. A República despontava no cenário brasileiro como precursora de um “novo tempo”, nesse mesmo ano na “casa velha da ponte”, às margens do Rio Vermelho, na Cidade de Goiás, nascia Cora Coralina1. Em sua trajetória de vida Cora expressou, através da poesia2, suas angústias, alegrias e aflições, recusando as discriminações e o conservadorismo que a sociedade da época lhe impunha. A sensibilidade poética da “menina feia da ponte”, como ela própria se auto-denominava, captou o cotidiano de Vila Boa através da experiência de sua exclusão. Mais tarde, suas ações transgressoras levaram-na a ser considerada “aventureira e libertária”. Nesse sentido, trazer à tona reflexões sobre gênero e literatura em Cora Coralina é situá-la confrontando preconceitos nos mais diversos âmbitos da sociedade e também apresentá-la na explosão de sua subversão.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria Meire Carvalho

Doutoranda no programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília, na área de concentração em Estudos Feministas e de Gênero. Professora do curso de História da UEG, UnU "Cora Coralina", Cidade de Goiás e professora do curso de Turismo da Faculdade Cambuy, Goiânia (GO).

Citas

BUTHER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
CORALINA, Cora. Vintém de cobre: meias confissões de Aninha. 3ª.ed. Goiânia: UFG, 1985.
_______. Meu livro de cordel: poemas e crônicas. Goiânia: Cultura Goiana, 1976.
_______. Poemas dos becos de Goiás e estórias mais. 18ª. ed. São Paulo: Global, 1993.
_______. Estórias da casa velha da ponte. 5ª. ed. São Paulo: Global, 1985.
_______. Villa Boa de Goyaz. São Paulo: Global, 2001.
LAURETIS, Tereza de. A tecnologia do gênero. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de. (org.) Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
MUNIZ, Diva C. G. Um toque de gênero: história e educação em Minas Gerais (1835-1892). Brasília: FINATEC/UnB, 2003.
_______. Meninas e meninos na escola: a modelagem da diferença. In: SWAIN, T. N. Feminismos: teorias e perspectivas. Textos de História. Revista da Pós-Graduação em História da UnB, v. 8. n. 1 / 2. Brasília, 2000, p.189-214.
RAMÓN, Saturnino Pesquero. Cora Coralina, o mito de Aninha. Goiânia: UCG, 2003.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. In: Educação e Realidade. Porto Alegre:UFRS/Faced, v.15, n.2, 1990.
SOUZA, Maria Inez de. As múltiplas faces de Cora Coralina na sociedade vilaboense. Cidade de Goiás: UEG, 2003. (Monografia de Especialização em História do Brasil e Região).
SWAIN, Tânia Navarro. A invenção do corpo feminino ou a hora e a vez do nomadismo identitário. In: SWAIN, T. N. (org). Feminismos: teorias e perspectivas. Textos de História. Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UnB. Brasília: UnB, 2000, v. 8, n. 1/2, p.47-84.
TAHAN, Vicência Bretãs. Cora coragem, Cora poesia. São Paulo: Global, 1995.
TAHAN, Ana Maria. Aventureira e libertária. Jornal do Brasil. Caderno Idéias. Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2002, p.02.
FONTES VIRTUAIS (ON LINE)
Labrys (Revista de Estudos Feministas). <Disponível em: http://www.unb.br/ih/his/gefem>

Publicado

2011-02-07

Cómo citar

CARVALHO, Maria Meire. Cora Coralina: a poesia como ação política. Em Tempo de Histórias, [S. l.], n. 07, 2011. DOI: 10.26512/emtempos.v0i07.20131. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/20131. Acesso em: 24 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.