Esquecimentos possíveis
a hermenêutica da memória de Paul Ricoeur
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i14.20011Palabras clave:
Memória. Teoria da história. Esquecimento.Resumen
O presente trabalho analisa as considerações do filósofo francês Paul Ricoeur sobre o Esquecimento, as quais são resultantes de uma hermenêutica da memória e de uma epistemologia da história. Ricoeur sugere que, na cultura ocidental, desde Descartes, há uma empatia pelo “esquecimento metódico”, cujo sentido e articulação expõem a condição política das representações e das formulações da memória coletiva, para além de uma retórica da perda e do apagamento. Daí a tensão estabelecida pelo pensador entre o esquecimento definitivo e o esquecimento de reserva, caros à s especulações operadas dentro dos conceitos de história e de arquivo.
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