Áridos Movies
o encontro da metodologia de Pierre Sorlin com o cinema sertanejo nordestino autóctone
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v1i37.33829Palavras-chave:
Sertão. Espaço. Cinema Nordestino.Resumo
O Sertão Nordestino sempre permeou o imaginário do homem brasileiro por meio dos discursos que a história produziu. Vários campos discursivos, como a política, a economia, as ciências sociais e as artes, sedimentaram um universo simbólico acerca desse espaço. Logo, o cinema também contribuiu nessa simbolização, principalmente nos ciclos do Nordestern e do Cinema Novo. Nos anos 2000, ele volta a ter novas correntes de representação cinematográfica. Uma delas se encontra no grupo de produtores do Nordeste, que faz asserções sobre os seus Sertões e os ressignifica de acordo com um mundo contemporâneo globalizado, característico de sua época. O presente artigo busca, por meio da metodologia analítica de Pierre Sorlin, mostrar como isso acontece num grupo de quatro filmes: Cinema, Aspirinas e Urubus (Marcelo Gomes, 2005), Árido Movie (Lírio Ferreira, 2006), Céu de Suely (Karim Ainouz, 2006) e Deserto Feliz (Paulo Caldas, 2007).
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