Enunciating Counter-Hegemony
Candanga's Narratives of "Romance do Vaqueiro Voador"
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v1i37.34236Keywords:
Documentary. Historical narratives. Distrito Federal.Abstract
The text analyses the historical narrative of the movie Romance do Vaqueiro Voador, by Manfredo Caldas (2007), that reminds of the construction of the new capital from the viewpoint of the workers who built it. The film consists of a poetic documentary, based in the homonymous cordel-poem, by João Bosco Bezerra Bonfim. We compared the movie with the speeches made by Juscelino Kubitschek - JK in 1960 and during the celebrations of May 1st, 1959, registered in newsreel Brasília nº16 from NOVACAP. JK's narratives are very widespread and they are in collections of public and private archives, whereas the reports of the workers are not well known yet, which demonstrates that those voices were silenced in a cyclical process of social and historical stigmatisation and invisibility . Therefore, in Romance do Vaqueiro Voador, there is a contrast of the speeches that became hegemonic about Distrito Federal.
Downloads
References
ARAÚJO, Luciana Corrêa de. Beleza e poder: os documentários de Joaquim Pedro de Andrade. In: TEIXEIRA, Francisco Elinaldo (Org.). Documentário no Brasil: tradição e transformação. São Paulo: Summus, 2004. p. 243-250.
ArPDF. Brasília nº 16. NOVACAP (Alvorada Filmes). 1959. 09min58.
BERNARDET, Jean Claude; RAMOS, Alcides Freire. Cinema e história do Brasil. 3 Ed. São Paulo: Contexto, 1994.p. 8-18.
BUENO, Vera Americano. O cine-jornais sobre o período da construção de Brasília. 2.ed., Brasília. Fundação Nacional Pró-Memória, 1988.
CALDAS, Manfredo. Filme Romance do Vaqueiro Voador, 2007. 01h13min
CAPELATO, Maria Helena. O Estado Novo: O que trouxe de novo? In: DELGADO,
Civilização Brasileira, 2003. p. 107- 143.
FERRO, Marc. Cinema e história. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. 24. Ed. São Paulo: Edições Loyola, 2014.
GAUDREAULT, Andre; JOST, François. A narrativa cinematográfica. Brasília: Editora Universidade de Brasília. 2009.
GINZBURG, Carlo. “Sinais: raízes de um paradigma indiciário” in Mitos, emblemas, sinais: Morfologia e História. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
Lucília de Almeida Neves & FERREIRA, Jorge (Org.) O Brasil Republicano. O tempo do nacional-estatismo: do início de 1930 ao apogeu do Estado Novo. Rio de Janeiro:
MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 2011.
MELO, Luís Alberto Rocha. Cinema independente no Brasil: anos 1950. In: HAMBURGER, Esther et al (Org.). Estudos de cinema. São Paulo: Annablume; Fapesp; Socine, 2008. p. 377-382.
NAPOLITANO, Marcos. A história depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2005. p. 235-289.
NICHOLLS, Bill. Introdução ao documentário. Campinas, SP: Papirus, 2005.
NUNES, José Walter. Patrimônios Subterrâneos em Brasília. São Paulo: Annablume, 2005. p. 17-58.
ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de Discurso: Princípios e Procedimentos. Campinas: Pontes, 1999.
RAMOS, Alcides Freire. Canibalismo dos fracos: cinema e história do Brasil. Bauru, SP: EDUSC, 2002. p. 15-43.
RODRIGUES, Georgete Medleg. Ideologia, propaganda e imaginário social na construção de Brasília. Dissertação (Mestrado em História). Brasília: PPGHIS/ UNB, 1990.
SOARES, Mariza de Carvalho; FERREIRA, Jorge (org). A história vai ao cinema. Rio de Janeiro: Record, 2001. p.11-15.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Em Tempo de Histórias
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License , licença que permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).