A memória, o esquecimento e o compromisso do historiador

Authors

  • Ramon Barroncas Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i21.19842

Keywords:

Memory, History, Human Rights

Abstract

This article starts with the discussion about what memory is, what uses we make of memory and the past and if these memories can be abusively appropriated by others. What are the ethics a historian must adopt to use memories as sources? A certain social and ethical responsibility is demanded of those who decide to work with the past. In between amnesis and anamnesis, individual and collective identities are formed. In this sense, a memory that is used in an abusive manner can define some of the patterns of identity of a society. Lastly, is there an ethical difference between those who work with present time and those who work with more remote times? The article discusses these issues making a parallel between the authoritarian regimes that sprung up around the world in the 20th Century and the Brazilian National Commission for Truth (Comissão Nacional da Verdade), which aims to analyze crimes committed by the Brazilian government during the period from 1946 to 1988.

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Author Biography

Ramon Barroncas, Universidade de Brasília

Mestrando em História Cultural pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília.

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Published

2013-03-01

How to Cite

BARRONCAS, Ramon. A memória, o esquecimento e o compromisso do historiador. Em Tempo de Histórias, [S. l.], n. 21, p. 124–136, 2013. DOI: 10.26512/emtempos.v0i21.19842. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/19842. Acesso em: 24 nov. 2024.

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