A memória, o esquecimento e o compromisso do historiador
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i21.19842Palavras-chave:
Memória. História. Direitos Humanos.Resumo
O artigo parte da discussão sobre o que é a memória, quais usos nós fazemos da memória e do passado e se tais usos podem se tornar abusivos. Qual o compromisso que o historiador deve adotar para utilizar a memória como fonte? Trabalhar com o passado demanda certa responsabilidade - ética e social - dos que se propõe a esse ofício. Entre a amnese e a anamnese, as identidades individuais e coletivas são formadas. Nesse sentido, as memórias definem padrões identitários de uma sociedade. Existe alguma diferença de conduta ética entre os que trabalham com memórias do tempo presente e os que trabalham com memória de um tempo remoto? O artigo discute essas questões levantando questionamentos que surgiram com acontecimentos como os regimes de exceção que ocorreram ao redor do mundo no séc. XX. No caso brasileiro, tais questões reaparecem no contexto de instauração da Comissão Nacional da Verdade, que se propõe a analisar os crimes perpetrados pelo Estado brasileiro durante o período que vai de 1946 até 1988.
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