O circo amazônico: o conflito da paisagem e o herói saltimbanco
the conflict of the landscape and the acrobat hero
DOI:
https://doi.org/10.26512/cerrados.v32i63.46449Palavras-chave:
Cidade, Floresta, Redenção, Literatura brasileiraResumo
A literatura produzida no Amazonas envolve dois polos que favorecem ora o encanto pelo local, ora o distanciamento. Destacam-se a floresta e a cidade como extremos veiculados nas prosas e poesias da região, pois cada sociedade aprende princípios e valores de forma distinta, tendo o prazer da vivência consagrado por um ambiente que inspira confiança e paz. Nem sempre esse ambiente amistoso é visto na habitação da floresta, porquanto, para muitos, a cidade é o lugar da civilização. Então, analisa-se o conflito de Zé Raimundo, em No circo sem teto da Amazônia, de Ramayana de Chevalier.
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