POR UMA HISTÓRIA DAS TRADUÇÕES DE JAMES JOYCE NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v4.n2.2015.11341Keywords:
História da tradução, História das traduções, James Joyce, crítica de traduçãoAbstract
Marcas geográficas, culturais e linguísticas costumam delimitar o trabalho do pesquisador que pretende escrever uma história da tradução. Mesmo válido e útil o balizamento, a abordagem histórica da tradução não abarca apenas o conjunto de técnicas, tendências e teorias tradutórias de determinados períodos e locais, isto é, o que se pensou sobre tradução, mas também as próprias traduções. Em outras palavras, também se deve considerar a importância da história das traduções de um determinado autor ou obra, uma história cuja construção ocorrerá sempre dentro de limites espaciais e temporais determinados pelo pesquisador. Este artigo pretende estabelecer as bases para a construção de uma história das traduções das obras de James Joyce no Brasil, apresentando exemplos claros de desafios certamente encontrados pelo pesquisador em seu percurso.
Downloads
References
AMARAL, Vitor Alevato do. Literalmente Joyce: uma retradução de Dubliners. Rio de Janeiro, 2013. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) ”“Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.
BALLARD, Michel. Histoire de la traduction. Repère historiques et culturels.Coleção Traducto [com objetivos pedagógicos]. Bruxelas: De Boeck Supérieur, 2013.
CAMPOS, Augusto de. Entrevista com Augusto de Campos no joycentenário. Ilha do Desterro, Florianópolis, EDUFSC, n. 12, vol. 2, p. 25-35, 1984.
ELIA, Silvio (1978). Romantismo e linguística. In: GUINSBURG, J. (org.). O Romantismo. São Paulo: Perspectiva, 2002, p. 113-135.
HALLEWELL, Laurence (1985). O livro no Brasil. Sua história. 3ª ed. São Paulo: Edusp, 2012.
JOYCE, James. Dubliners. Estabelecimento textual de Robert Scholes; A. Walton Litz. Nova Iorque: Penguin Books, 1996. Col. The Viking Critical Library. Texto da clássica edição de 1967.
_______. Dublinenses. Trad. Hamilton Trevisan. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964.
_______. Dublinenses. Trad. José Roberto O’Shea. São Paulo: Siciliano, 1993.
_______.Dublinenses. Trad. José Roberto O’Shea. São Paulo: Hedra, 2012a.
_______. Dublinenses. Trad. Guilherme da Silva Braga. Porto Alegre: L&PM, 2012b.
_______. Do Ulysses, de Joyce. Joaquim. Curitiba, Imprensa Oficial do Paraná, n. 4, 4 de setembro de 1946, 2000, p. 17. Fac-símile.
_______. Ulisses. Trad. Trad. Antonio Houaiss. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966.
_______. Ulisses. Trad. Bernardina da Silveira Pinheiro. Rio de Janeiro: Objetiva, [2005] 2007.
_______. Ulysses. Trad. Caetano W. Galindo. São Paulo: Penguin / Companhia das Letras, 2012c.
MUTRAN, Munira. A recepção de Joyceno Brasil. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Riverrun. Ensaios sobre Joyce. Rio de Janeiro: Imago, 1992, p. 427-446.
SENN, Fritz. Joycean Murmoirs. Fritz Senn on Joyce. Christine O’Neill (org.). Dublim: The Lillipt Press, 2007.
VAN HOOF, Henri. Histoire de la traduction en occident. France, Grande-Bretagne, Allemagne, Russie, Pays-Bas. Paris: Duculot, 1991.
VENUTI, Lawrence. The Translator’s Invisibility. A history of Translation. Nova Iorque: Routledge, 2008.
WENINGER, Robert. The Institutionalization of ‘Joyce’: Joycein (West) Germany, Austria and Switzerland, 1945 to the present. In: LERNOUT, Geert; MIERLO, Wim Van (orgs.). The Reception of Joycein Europe. V. 1, Germany, Northern and East Central Europe. Londres: Thoemmes Continuum, 2004.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Given the public access to this journal, the texts are free to use but requires the recognition of the original authorship and initial publication in this journal to be properly stated.
 The journal allows the use of works published for non-commercial purposes, including the right to submit the work to publicly accessible databases. Published contributions are the sole and exclusive responsibility of the author(s).Â