A tradução não escrita envolvendo línguas de sinais: reflexões sobre sua especificidade e características
DOI:
https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v12.n1.2023.45612Palavras-chave:
Tradução de línguas de sinais. Tradução não escrita. Tradução da escrita para sinais. Tradução para língua de sinais em vídeo. Conceituação da tradução.Resumo
Considerando as demandas atuais por processos tradutórios que não envolvem necessariamente textos escritos, apresentamos uma reflexão sobre a singularidade e as características do processo de tradução que tem o seu texto-alvo em uma língua de sinais registrada em vídeo. Para tanto, partimos da conceituação de processos tradutórios e interpretativos e da diferenciação entre eles. Em seguida, trazemos alguns dados relativos às discussões e às pesquisas que problematizam esse processo tradutório não escrito que tem seu texto-alvo em uma língua de sinais registrada em vídeo. E, então, uma denominação de tais processos é apresentada, com base no conceito de tradução não escrita — isto é, aquela tradução em que o texto-alvo está em sua modalidade oral e, portanto, é registrado em áudio ou vídeo —, bem como uma primeira proposta de classificação de demais processos correlatos. Por fim, apresentamos algumas características do processo de tradução não escrita de um texto escrito, em uma língua vocal, para um texto oral, em uma língua de sinais, registrado em vídeo. Além disso, destacamos a necessidade de novos estudos e pesquisas sobre esse e demais processos que podem também ser elencados sob a denominação tradução não escrita.
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