Criar(se), reescrever(se), traduzir(se): posturas literárias e posturas políticas em autoras e tradutoras contemporâneas
DOI:
https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v11.n2.2022.43016Palavras-chave:
postura de autor/a – discurso literário – tradução – gênero.Resumo
O projeto de pesquisa Crear(se), rescribir(se), traducir(se): posturas literarias y posturas políticas en autoras y traductoras contemporáneas (2020-2024), com sede no Laboratório de Pesquisa em Tradução (LIT-IdIHCS-UNLP), indaga sobre as mudanças nas práticas e nos discursos literárias contemporâneos a partir do conceito de postura de autor/a que revisa e descreve o fato literário à luz do constante diálogo entre o individual e o coletivo sob uma perspectiva sociológica (Meizoz, 2007, 2011). A partir de uma perspectiva crítica e teórica, nosso trabalho propõe uma análise da emergência das tensões, relações e construções de si presente nas produções discursivas de autoras de língua francesa e tradutoras contemporâneas que buscam subverter a linguagem patriarcal e reivindicar ideias feministas e políticas. A perspectiva teórica que adotamos nos permitiu assumir um olhar complexo acerca da criação e discutir conceitos tradicionais dos processos da criação e da tradução. Articulamos concepções provenientes de abordagens discursivas, literárias, tradutológicas e sociológicas, integramos a dimensões retórica e discursiva, inscritas na perspectiva do "ethos discursivo" de Maingueneau (2004, 2015) e Amossy (2010, 2012) com a dimensão comportamental ou hexis corporal, segundo Bourdieu (1980 [2017]). O corpus analisado inclui textos escritos por autoras e tradutoras que marcaram a literatura em suas línguas da escritura e da tradução como Aurora Venturini, Violette Leduc, Marguerite Duras, Laura Alcoba, Annie Ernaux, Françoise Vergès, Joséphine Bacon, Natasha Kanapé-Fontaine e An Antane Kapesh.
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Referências
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