Cinco poemas de Noite nu Norte, de Fabián Severo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v9.n2.2020.29119

Palavras-chave:

Fabián Severo. Portunhol. Fronteira. Tradução. Nomadismo.

Resumo

Noite nu Norte (2010) é o primeiro livro de Fabián Severo (1981), escritor uruguaio que, desde essa publicação, escreve em portunhol. Essa língua mutável, advinda da invenção-lembrança des(re)territorializa a fronteira entre Artigas e Quaraí, entre Norte e Sul. Ao mesmo tempo, a obra é coetânea de diversas manifestações literárias do portunhol. No que tange à tradução, algumas delas traduziram-se a outra língua por meio da recriação de seu hibridismo, cuja tessitura pode se dar a partir da mescla de elementos do português, do guarani, do castelhano, do inglês, do italiano etc. No caso de Severo, a destruição-invenção da língua tensiona o português e o castelhano e movimenta-se num entre-lugar que pode funcionar de forma diversa em cada leitura. Assim, propomos traduções de cinco poemas de Noite nu Norte a partir da premissa de desestabilizar fronteiras tradutórias entre portunhol e português.

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Biografia do Autor

Fernanda Cristina Lopes, Universidade Federal do Paraná

Licenciada em Português e Espanhol (2017) pela Universidade Federal do Paraná. Mestranda em Letras na mesma instituição. Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Curitiba, Paraná, Paraná.

 

Referências

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PERLONGHER, Néstor. Sopa paraguaya. In: BUENO, Wilson. Mar paraguayo. São Paulo: Iluminuras, 1992. p. 9.

SEVERO, Fabián. Noite un Norte. Versión anoitesida. Montevidéu: Kapparazón, 2017.

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Publicado

31-03-2020

Como Citar

LOPES, Fernanda Cristina. Cinco poemas de Noite nu Norte, de Fabián Severo. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 9, n. 2, p. 363–370, 2020. DOI: 10.26512/belasinfieis.v9.n2.2020.29119. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/29119. Acesso em: 25 nov. 2024.

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