TRADUÇÃO COMO PONTE PLÁSTICA

Autores

  • Patrick Rezende UFES

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v3.n1.2014.11263

Palavras-chave:

Tradução, Desconstrução, Pontes Plásticas

Resumo

Este trabalho é uma tentativa de cruzar as vozes daqueles que vêm repensando os processos de tradução como possibilidade de desconstruir o logocentrismo e a visão cartesiana de mundo. Como uma forma de romper com as oficialidades no contar das histórias de aqui e de acolá, refletir-se-á como a tradução pode ser a possibilidade de encontros, que chamaremos de plásticos, que produzam novos textos e contextos, constituindo o traduzir não como um ato de reprodução mimética de um original, mas criação que permite sobrevida, espaço que estende as fronteiras e abre possibilidades para a produção de mais significados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARROJO, Rosemary (Org.).O signo desconstruído: implicações para a tradução, a leitura e o ensino. Campinas, SP: Pontes, 2003.

BASSNETT, Susan. Translation Studies. Routledge, 2008.

DEPAULA, Lillian. A invenção do original via tradução, pseudotradução e autotradução. Vitória: EDUFES, 2011.

DERRIDA, Jacques. Gramatologia.Tradução Miriam Chnaiderman e Renato Janine Ribeiro. São Paulo: Perspectiva, 2011.

FOUCAULT, Michel. A Ordem do Discurso: Aula inaugural no Collège de France, pronunciadaem 2 de dezembro de 1970. Tradução: Laura Fraga de Almeida Sampaio. 20. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2010.

FROTA, Maria Paula. Por uma Redefinição de Subjetividade nos Estudos da Tradução. In: Martins, Márcia A.P. (org) Tradução e Multidisciplinaridade. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.

GRIGOLETTO, Marisa. A desconstrução do signo e a ilusão da trama. In: ARROJO, R. (Org.) O signo desconstruído: implicações para a tradução, a leitura e o ensino. Campinas, SP: Pontes, 2003.

NIRANJANA, Tejaswini. Siting Translation: History, Post-Structuralism, and the colonial context. California: University of California Press,1992.

NIETZSCHE, Friedrich W. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. Tradução Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

HOBSBAWM, Eric; RANGER, Terence (orgs.). A invenção das tradições. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

OTTONI, Paulo. Tradução manifesta: double bind & acontecimento. Campinas, SP: Editora da Unicamp; São Paulo, SP: Edusp, 2005.

PLATÃO. A República. Trad. M. H. R. Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993.

RAJAGOPALAN, Kanavillil. Pós-modernidade e a tradução como subversão. Transcrito dos Anais do VII Encontro Nacional de Tradução/I Encontro Internacional de Tradução ”“São Paulo, 1998. Disponível em:http://www.novomilenio.inf.br/idioma/19980911.htm. Acesso em 21 de maio de 2013.

SOARES, Luís Eustáquio. América Latina, literatura e política: abordagens transdiciplinares. Vitória: Edufes, 2012.

TOLKIEN, John Ronald Reuel. O Hobbit. Tradução Lenita Maria Rímoli Esteves. São Paulo: Martin Fontes, 2003. Disponível em: http://ebookwf.com/wp-content/uploads/2012/01/O-Hobbit-J.R.R-Tolkien.pdf. Acesso em 21 de maio de 2013.

Downloads

Publicado

08-10-2014

Como Citar

REZENDE, Patrick. TRADUÇÃO COMO PONTE PLÁSTICA. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 3, n. 1, p. 153–161, 2014. DOI: 10.26512/belasinfieis.v3.n1.2014.11263. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/11263. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.