TRADUÇÃO COMO PONTE PLÁSTICA
DOI:
https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v3.n1.2014.11263Palavras-chave:
Tradução, Desconstrução, Pontes PlásticasResumo
Este trabalho é uma tentativa de cruzar as vozes daqueles que vêm repensando os processos de tradução como possibilidade de desconstruir o logocentrismo e a visão cartesiana de mundo. Como uma forma de romper com as oficialidades no contar das histórias de aqui e de acolá, refletir-se-á como a tradução pode ser a possibilidade de encontros, que chamaremos de plásticos, que produzam novos textos e contextos, constituindo o traduzir não como um ato de reprodução mimética de um original, mas criação que permite sobrevida, espaço que estende as fronteiras e abre possibilidades para a produção de mais significados.
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