TRADUÇÃO COMO PONTE PLÁSTICA

Autores

  • Patrick Rezende UFES

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v3.n1.2014.11263

Palavras-chave:

Tradução, Desconstrução, Pontes Plásticas

Resumo

Este trabalho é uma tentativa de cruzar as vozes daqueles que vêm repensando os processos de tradução como possibilidade de desconstruir o logocentrismo e a visão cartesiana de mundo. Como uma forma de romper com as oficialidades no contar das histórias de aqui e de acolá, refletir-se-á como a tradução pode ser a possibilidade de encontros, que chamaremos de plásticos, que produzam novos textos e contextos, constituindo o traduzir não como um ato de reprodução mimética de um original, mas criação que permite sobrevida, espaço que estende as fronteiras e abre possibilidades para a produção de mais significados.

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Publicado

08-10-2014

Como Citar

REZENDE, Patrick. TRADUÇÃO COMO PONTE PLÁSTICA. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 3, n. 1, p. 153–161, 2014. DOI: 10.26512/belasinfieis.v3.n1.2014.11263. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/11263. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

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