Diretrizes para o desenvolvimento de coleções em bibliotecas prisionais

um estudo na Biblioteca da Penitenciária de Florianópolis

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/rici.v14.n3.2021.34808

Palavras-chave:

Bibliotecas prisionais, Desenvolvimento de coleção, Análise de conteúdo, Educação

Resumo

As bibliotecas prisionais são unidades que disponibilizam às pessoas que estão em situação de privação de liberdade o acesso à informação, incentivo à leitura, democratização da informação, efetivação dos Direitos Humanos. É um espaço sociocultural e educativo, de autonomia e resistência. Neste sentido, o objetivo desta pesquisa foi analisar a constituição do acervo da Biblioteca da Penitenciária de Florianópolis, apresentando os dados obtidos para pesquisa da dissertação intitulada “A constituição do acervo da Biblioteca da Penitenciária de Florianópolis. O universo desta pesquisa é a Biblioteca da Penitenciária de Florianópolis, vinculada ao Complexo Penitenciário de Florianópolis. No que diz respeito aos procedimentos metodológicos, realizou-se uma visita in loco no segundo semestre de 2019.  Foram utilizados três formulários apresentados por meio de google forms para coletar os dados referentes a proveniência das obras que compõem essa coleção e os critérios de seleção do acervo. Como resultado deste trabalho, foram apresentadas diretrizes para desenvolvimento de coleção para biblioteca prisional baseada na Biblioteca do Complexo de Florianópolis.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Amabile Costa, Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Ciência da Informação, Florianópolis, SC, Brasil

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Santa Catarina (PGCIN-UFSC). Mestra no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É Bacharela em Biblioteconomia - Habilitação em Gestão da Informação (2014-2017) pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Bolsista CAPES de Desenvolvimento Social (CAPES-DS). É membro da equipe gestora 2018-2020 da Associação Catarinense de Bibliotecários (ACB), ocupando o cargo de Diretora Técnica. Voluntária no Programa Novos Horizontes: a Universidade nos espaços de privação de liberdade. É membro do Grupo de Pequisa Representação e Organização do Conhecimento (ROC - UFSC).

Camila Monteiro de Barros, Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Ciência da Informação, Florianópolis, SC, Brasil

Professora do Departamento de Ciência da Informação e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFSC. Doutora e Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Santa Catarina, graduada em Biblioteconomia pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Líder do Grupo de Pesquisa Representação e Organização do Conhecimento (ROC). Atua principalmente nas áreas de Organização e Representação do Conhecimento e da Informação, com ênfase na informação musical.

Referências

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2016.

BRASIL. Decreto Nº 6049, de 27 de Fevereiro de 2007. Brasília: Presidência da República, 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6049.htm. Acesso em: 7 maio 2018.

BRASIL. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias: período de julho a dezembro de 2019. período de julho a dezembro de 2019. 2020. Disponível em: https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiMmU4ODAwNTAtY2IyMS00OWJiLWE3ZTgtZGNjY2ZhNTYzZDliIiwidCI6ImViMDkwNDIwLTQ0NGMtNDNmNy05MWYyLTRiOGRhNmJmZThlMSJ9. Acesso em: 24 ago. 2020.

BURT, Lesta N. Information Needs of Inmates. Library Trends, Illinois, v. 26, n. 1, p.27-38, Jan. 1977. Disponível em: https://www.ideals.illinois.edu/bitstream/handle/2142/6945/librarytrendsv26i1d_opt.pdf?sequence=1&isAllowed=y Acesso em: 12 set. 2018.

CADERNUTO, Heloisa Helena Reis (Org.). Plano Estadual de Educação em Prisões 2016-2026: educação, prisão e liberdade, diálogos possíveis. Florianópolis: DIOESC, 2017. 92 p.

CANO, Débora Staub; SAMPAIO, Izabela Tissot Antunes. O método de observação na psicologia: considerações sobre a produção científica. Interação em Psicologia, Curitiba, v. 11, n. 2, p.199-210, jul. 2007. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/6849 Acesso em: 18 nov. 2018.

CLARK, Sheila; MACCREAIGH, Erica. Library services to the incarcerated: applying the public, library model in correctional and facility libraries. Metuchen: Libraries Unlimited, 2006. 246 p.

CONRAD, Suzanne. Collection Development and Circulation Policies in Prison Libraries: An Exploratory Survey of Librarians in US Correctional Institutions. Library Quarterly, v. 82, n. 4, p. 407-427, Oct. 2012. Acesso em: 12 set. 2018.

CORREA, Elisa Cristina Delfini. Política de gestão de estoques de informação: uma proposta para atualização de conteúdo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 25, 2013, Florianópolis. Anais... Florianópolis: CBBD, 2013. Disponível em: https://portal.febab.org.br/anais/article/view/1433 Acesso em: 25 mar. 2019.

CONSELHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOMIA. Resolução CFB nº 207/2018. Aprova o Código de Ética e Deontologia do Bibliotecário brasileiro, que fixa as normas orientadoras de conduta no exercício de suas atividades profissionais. Brasília: CFB, 2018. Disponível em: http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2018/11/Resolu%C3%A7%C3%A3o-207-C%C3%B3digo-de-%C3%89tica-e-Deontologia-do-CFB-1.pdf Acesso em: 11 out. 2019.

DICK, Archie L. Censorship and the reading practices of South African Political Prisoners, 1960-1990. South African History Online, p. 1-28, Jan. 2007. Disponível em: https://www.sahistory.org.za/archive/censorship-and-reading-practices-south-african-political-prisoners-1960-1990-archie-l-dick Acesso em: 1 nov. 2018.

EMASEALU, Helen U.; POPOOLA, Sunday Olanrewaju. Information needs and the enhancement of the psychological wellbeing of Nigerian prison inmates. Library Philosophy and Practice, [S.l.], p. 1-18, 2016. Acesso em: 28 ago. 2018.

EZE, Jacintha Ukamaka. Problems and prospects of providing library and information services to the prisoners in Nigeria. Emerald Insight, [S.l.], v. 64, n. 4, p. 285-304, 2015. Disponível em: https://www.emeraldinsight.com/doi/abs/10.1108/LR-06-2014-0064 Acesso em: 5 dez. 2018.

FIGUEIREDO, Nice Menezes. Desenvolvimento & avaliação de coleções. 2. ed. rev. atual. Brasília, DF: Thesaurus, 1998

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 206 p.

GUERRA, Stephanie. Reaching out to At-Risk Teens: Building Literacy with Incarcerated Youth. PNLA Quarterly, [S.l.], v. 75, n. 1, p. 50-60, Oct. 2010. Disponível em: http://libraryservicestoincarceratedyouth.pbworks.com/f/lib_serving_inc_youth.pdf. Acesso em: 16 ago. 2018.

LEHMANN, Vibeke; LOCKE, Joanne. Orientações para serviços de biblioteca para reclusos. 3. ed. [S.l.]: IFLA, 2005. 24 p. Disponível em: https://www.ifla.org/files/assets/hq/publications/professional-report/92-pt.pdf Acesso em: 21 maio 2019.

MACIEL, Alba Costa; MENDONÇA, Marília Alvarenga Rocha. Bibliotecas como organização. Niterói: Intertexto, 2006. 94 p.

MALAQUIAS, Josinaldo José Fernandes. Informação e Cidadania na Penitenciária e Presídio do Roger. 1999. 152 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) ”’ Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 1999. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/11660 Acesso em: 26 mar. 2019.

SAGÁS, Alcimar Oliveira et al. Política de desenvolvimento de coleção da Biblioteca Universitária da UDESC. Florianópolis: UDESC, 2016. 13 p. Disponível em: https://www.udesc.br/arquivos/udesc/documentos/0_32296200_1476384077.pdf Acesso em: 7 nov. 2019.

SILVA, Jonathas Luiz Carvalho; SILVA, Roosewelt Lins. Biblioteca, luta de classes e o posicionamento da Biblioteconomia brasileira: algumas considerações. Revista Em Questão, Porto Alegre, v. 16, n. 2, p. 203-217, jul. 2010. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/EmQuestao/article/view/16023/10442 Acesso em: 22 abr. 2019.

VERGUEIRO, Waldomiro de Castro Santos. Desenvolvimento de coleção. São Paulo: Polis, 1989. 96 p.

WEITZEL, Simone da Rocha. Desenvolvimento de coleções: origem dos fundamentos contemporâneos. Transinformação, Campinas, v. 3, n. 24, p. 179-190, set. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tinf/v24n3/a03v24n3.pdf Acesso em: 17 maio 2018.

Downloads

Publicado

2021-10-08

Como Citar

Costa, A., & Barros, C. M. de. (2021). Diretrizes para o desenvolvimento de coleções em bibliotecas prisionais: um estudo na Biblioteca da Penitenciária de Florianópolis. Revista Ibero-Americana De Ciência Da Informação, 14(3), 702–721. https://doi.org/10.26512/rici.v14.n3.2021.34808

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.