O uso dos SIG no financiamento: análise dos projetos europeus
DOI:
https://doi.org/10.26512/rici.v18.n1.2025.56621Palavras-chave:
Bibliotecas, CORDIS, Sistemas de informação geográfica, Humanidades digitais, Projetos europeusResumo
Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) emergiram como ferramentas essenciais para integrar e analisar dados geoespaciais. Este estudo examina projetos financiados pela Comissão Europeia que utilizam essas tecnologias no período de 2014 a 2027. A coleta de dados foi realizada por meio do Serviço de Informação sobre Pesquisa e Desenvolvimento Comunitário (CORDIS), uma base de dados que oferece acesso a informações sobre projetos financiados pelos programas de pesquisa e inovação da Comissão Europeia. Foram reunidos projetos dos programas Horizonte 2020 (2014-2020) e Horizonte Europa (2021-2027). Identificaram-se 232 projetos que abordam os temas de interesse. Estabeleceram-se indicadores para a análise, incluindo a evolução do número de projetos ao longo dos anos, a participação por países, a colaboração entre instituições e as áreas temáticas. Os resultados mostram um crescimento irregular no número de projetos. Os países com maior participação são Itália (103 projetos), Espanha (96 projetos) e Reino Unido (86 projetos). Os papéis das instituições nos projetos variam entre coordenação, participação, parcerias, colaboração e terceiras partes. As instituições com maior número de projetos são The Chancellor Masters e Scholars of the University of Cambridge (15 projetos) e a Agência Estatal Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha (12 projetos). A análise temática revela que os SIG são utilizados em diversas áreas, incluindo as Ciências Sociais e Humanidades. As disciplinas documentais têm baixa frequência de presença nos projetos analisados, o que pode representar uma oportunidade para pesquisas futuras.
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