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Últimos dias para Submissão - Dossiê “Diversidade biocultural e bioeconomia(s)”

2024-05-21
Extensão de prazo - Dossiê “Diversidade biocultural e bioeconomia(s)”  

Dossiê “Diversidade biocultural e bioeconomia(s)”

 

NOVO Prazo para submissão de artigos: 30 de MAIO de 2024

 

 Editoras responsáveis

Dra. Janaina Deane de Abreu Sa Diniz, UnB

Dra. Fabiana Thomé da Cruz, UFG

Dra. Laura Angelica Ferreira Darnet, UnB

 

Informamos a abertura de submissões para o Dossiê “Diversidade biocultural e bioeconomia(s)” que está sendo organizado para publicação no Journal Sustainability in Debate – SiD de agosto de 2024. O convite se estende aos autores que se interessam pela temática e que estejam produzindo textos ainda inéditos baseados em pesquisa original.

 

Resumo

A diversidade biocultural se refere à diversidade evidenciada pela interação entre sistemas naturais e culturas humanas (IPBES, 2019), assim como a noção de sociobiodiversidade (Diegues, 2005). Já a agrobiodiversidade, ou diversidade agrícola (FAO, 1999), considera todos os componentes da biodiversidade relevantes para a agricultura e a alimentação, os quais, nesta perspectiva, constituem os agroecossistemas. Essas noções, crescentemente presentes em estudos e mobilizadas por políticas públicas, têm sido empregadas para destacar a importância de produtos vinculados a diversos biomas, não no sentido restrito de preservação, mas sim no sentido de conservação, o que inclui, entre outros aspectos, o uso de recursos naturais presentes nesses biomas para soberania e segurança alimentar e nutricional e para geração de renda.

O conceito de bioeconomia vem sendo adotado por diversos governos como uma estratégia de mitigação de mudanças do clima (Dietz et al., 2018). Com isso, o tema da valorização econômica de produtos da sociobiodiversidade tem retornado aos debates e projetos acadêmicos e de organizações governamentais e não-governamentais, em termos globais (Dasgupta, 2021), com destaque – ainda que não exclusivamente – para os contextos mais específicos de países detentores de florestas tropicais (Nobre e Nobre, 2018).

Considerando tais noções e debates, o presente dossiê busca divulgar e ampliar estudos, pesquisas e reflexões sobre o potencial socioeconômico e ambiental vinculado a produtos da sociobiodiversidade em diferentes contextos e regiões, estimulando a proposição de artigos que envolvam, preferencialmente, três grandes temas:

 

  1. Bioeconomia e diversidade biocultural: contextos históricos e diálogo entre conceitos;
  2. Agregação de valor e acesso a mercados para produtos da agrobiodiversidade da agricultura familiar e de comunidades tradicionais; e
  3. Conservação da sociobiodiversidade, serviços ecossistêmicos e modelos de restauração produtiva sustentáveis.

 

Serão selecionados artigos que representem a diversidade de contextos das regiões e biomas brasileiros, assim como de outros países, que proponham discussões teóricas, especialmente fundamentadas em dados empíricos relacionadas à temática do Dossiê. Os artigos podem ser enviados em espanhol, francês, inglês ou português,

 

Procedimentos básicos

 Os trabalhos deverão ser submetidos pelo sistema regular do Journal Sustainability in Debate, com a indicação de “Dossiê”. De acordo com as regras da revista, os artigos seguirão o processo de revisão por pares escolhidos de acordo com os critérios definidos pela SiD, no sistema double blind peer review.

É preciso consultar as normas e orientações de SiD em “Diretrizes para Autores” https://periodicos.unb.br/index.php/sust/about/submissions.

Os artigos aprovados deverão ser traduzidos na íntegra para a língua inglesa, de modo a atender as demandas de internacionalização da revista.

 

  

Cronograma

  • Submissão dos artigos completos: até 30 de maio de 2024
  • Publicação: 30 de agosto de 2024

 

 

Referências 

Dasgupta, P. (2021) The Economics of Biodiversity: The Dasgupta Review. London: HM Treasury.

Diegues, A.C.S. (2005). Sociobiodiversidade. In: Ferraro Junior, I.A. (Org.). Encontros e Caminhos: Fundação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educadores. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, p. 305-312.

Dietz, T., Börner, J., Förster, J.J. e von Braun, J. (2018) Governance of the bioeconomy: a global comparative study of national bioeconomy strategies. Sustainability 10: 3190.

FAO (1999). Agricultural Biodiversity, Multifunctional Character of Agriculture and Land Conference, Background Paper 1, Maastricht.

https:// www.fao.org/3/x2775e/X2775E02.htm#P41_7891

IPBES (2019): Global assessment report on biodiversity and ecosystem services of the Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services. E. S. Brondizio, J. Settele, S. Díaz, and H. T. Ngo (editors). IPBES secretariat, Bonn, Germany. 1148 pages. https://doi.org/10.5281/zenodo.3831673

Nobre, I., Nobre, C.A. (2018). The Amazonian Third Way Initiative: the role of technology to unveil the potential of a novel tropical Biodiversity-Based Economy. In Loures, L. (Ed.) Land use - assessing the past, envisioning the future. IntechOpen. DOI: 10.5772/intechopen.80413.

Saiba mais sobre Últimos dias para Submissão - Dossiê “Diversidade biocultural e bioeconomia(s)”

Edição Atual

v. 15 n. 1 (2024): Sustainability in Debate / Sustentabilidade em Debate
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Nesta primeira edição de 2024, Sustainability in Debate, em seu editorial, reflete sobre a responsabilidade das revistas científicas e da comunidade de autores, revisores e leitores em seu campo de interesse, na era da inteligência artificial.

Primeiramente, Fagundes e Schreiber discutem as principais fontes de emissões de gases de efeito estufa (GEE) nas indústrias brasileiras de calçados. Em seguida, Meurer e van Bellen apresentam uma análise de como diferentes países divulgam sua contabilidade Ambiental- econômica para água por meio da metodologia SEEA-Water. Barbosa e Ribeiro apresentam uma análise dos conflitos e da estrutura de governança da água na Bacia do Rio Paraguai (América do Sul). Monteiro et al. fornecem uma visão geral da Ciência e Tecnologia na Amazônia, discutindo o papel de diversas instituições e abordando os desafios de mobilizá-las para o desenvolvimento territorial sustentável. Oliveira-Monteiro et al. avaliam a percepção ambiental, os comportamentos pró-ecológicos e a qualidade de vida da comunidade caiçara da Praia do Perequê, localizada na cidade de Guarujá (SP). Por fim, Brites analisa os diferentes problemas ambientais urbanos na cidade de Posadas (Argentina). Ronquim et al. discutem os principais fatores que favorecem a regeneração da vegetação nativa em duas regiões do estado de São Paulo, enquanto Budiyoko et al. investigam estratégias de subsistência sustentável de comunidades na região do Monte Slamet, na Província de Java Central, Indonésia. Por último, Menke e Menke discutem tabus tradicionais presentes no Suriname no contexto da recente convergência de diversos grupos na capital Paramaribo e áreas circundantes.

Publicado: 2024-04-30

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