Avaliação da Resiliência como ferramenta para entender a fronteira amazônica como um sistema socioecológico
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v7n2.2016.15134Palabras clave:
Resiliência, Sistemas socioecológicos, Fronteira Amazônica, Avaliação da Resiliência, Fatores Desencadeantes, Atributos, CenáriosResumen
Este artigo apresenta o pensamento de resiliência e uma metodologia para avaliação desta que consiste
em definir o sistema (pergunta-chave e limites do sistema no tempo e no espaço); olhando para
a história (linha do tempo, fatores desencadeantes e interações entre escalas); especificando a resiliência
“do que” e “contra que” (definição de atributos e variáveis); cenários (prováveis fatores desencadeantes
futuros e possíveis regimes futuros desejáveis e indesejáveis); e desenvolvimento de
considerações de gestão para promover cenários desejáveis. A avaliação de resiliência de três grandes
grupos sociais do município de Cotriguaçu em Mato Grosso, Brasil ”“ proprietários de terras médias e
grandes, os povos indígenas Rikbaktsa e agricultores familiares ”“ revelou que cada grupo social passou
por várias iterações do ciclo adaptativo (crescimento-colapso-reorganização), e que a dinâmica desse
sistema é em grande parte determinada por fatores econômicos e políticos que vêm de uma escala maior. Contribuições para a metodologia de avaliação de resiliência incluem basear a análise do sistema
em sua trajetória histórica, procurar incorporar explicitamente as perspectivas dos atores locais, e
usar a análise de cenários para desenvolver possíveis intervenções de gestão.
Descargas
Citas
Indígena Escondido, Mato Grosso, Brasil. Sustentabilidade em Debate, 2016.
ANDERIES, J. M.; WALKER, B. H.; KINZIG, A. P. Fifteen weddings and a funeral: case studies and resilience-based
management. Ecology and Society 11(1): 21, 2006. [on-line] Available at: <http://www.ecologyandsociety.org/
vol11/iss1/art21/>.
ATHAYDE, S. et al. Aprendizagem colaborativa, transdisciplinaridade e gestão socioambiental na Amazônia: abordagens para a construção de conhecimento entre academia e sociedade. Revista Brasileira de Pós-Graduação, 10(21): 729-756, 2013.
BABY, A. L. T. Estudo da Dinâmica de Desmatamento do Município de Cotriguaçu ”“ MT. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade do Estado de Mato Grosso, no curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão Colaborativa de Sistemas Socioecológicos Complexos na Amazônia Brasileira, 2012.
BARNES, G.; CHILD, B. Conclusions, p. 283-300. In: BARNES, G.; CHILD, B. (Ed.). Adaptive Cross-scalar Governance of Natural Resources. Routledge. 2014.
BARTELS, W. L. et al. Who counts resilience and whose resilience counts? Reflections on applying the Resilience Assessment Workbook along a contested Amazonian frontier. Sustentabilidade em Debate, 2016.
BERNASCONI, P. et al. Avaliação da Resiliência do Sistema de Médios e Grandes Proprietários Rurais de Cotriguaçu (MT, Brasil). Sustentabilidade em Debate, 2016.
BRITO, B.; BARRETO, P. A regularização fundiária avançou na Amazônia? Os dois anos do Programa Terra Legal. Belém-PA: Imazon, 2011.
BROWDER, J. O. et al. Revisiting theories of frontier expansion in the Brazilian Amazon: a survey of the colonist farming population in Rondonia’s post-frontier, 1992-2002. World Development, 36(8), 1469-1492, 2008.
CARPENTER, S. R. et al. From metaphor to measurement: resilience of what to what? Ecosystems 4: 765-781, 2001.
DAVIDSON, E. A. et al. The Amazon basin in transition. Nature 481, n. 7381: 321-328, 2012.
FEARNSIDE, P. M.; LAURANCE, W. F. Infraestrutura na Amazônia: as lições dos planos plurianuais. Caderno CRH 25, n. 64: 87-98, 2012.
FOLKE, C. Resilience: The emergence of a perspective for social ecological systems analyses. Global Environmental Change 16(3): 253-267, 2006.
GOFFMAN, E. Frame analysis: An essay on the organization of experience. Harvard University Press, 1974.
HOLLING, C. S. Resilience and stability of ecological systems. Annual Review of Ecology and Systematics 4: 1-23, 1973.
HOLLING, C. S.; GUNDERSON, L. H. Resilience and adaptive cycles, p. 25-62. In: GUNDERSON, L. H.; HOLLING, C. S. (Ed.). Panarchy: understanding transformations in human and natural systems, Washington: Island Press, 2002.
HOLLING, C. S.; MEFFE, G. K. Command and control and the pathology of natural resource management. Conservation Biology, 10: 328-337, 1996.
ICV. Mato Grosso apresenta programa-piloto de REDD em Copenhague, 2009. Available at: <http://www.icv.org.br/site/2009/12/15/mato-grosso-apresenta-programa-piloto-de-redd-em-copenhague/>.
Accessed Mar 10, 2015.
LENTINI, M. W. (Coord.). Diagnóstico do Setor Florestal de Cotriguacu, Estado de Mato Grosso. Relatório Final. 2010. Available at: <http://www.icv.org.br/site/wp content/uploads/2013/08/10437relatorio_florestal_cotriguacu_
ift_icv.pdf>. Accessed Mar 10, 2015.
LEVIN, S. A. Self-organization and the emergence of complexity in ecological systems. Bioscience 55, n. 12: 1075-1079, 2005.
LITTLE, P. Amazonia. Territorial Struggles on Perennial Frontiers. The Johns Hopkins University Press, Baltimore and London. 2001.
LIU, J. et al. Complexity of coupled human and natural systems. Science, 317(5844): 1513-1516, 2007.
MACEDO, M. N. et al. Decoupling of deforestation and soy production in the southern Amazon during the late 2000s. Proceedings of the National Academy of Sciences 109, n. 4: 1341-1346, 2012.
MAIA, H. et al. Avaliação do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal: PPCDAm: 2007-2010. 2011. Available at:
<http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/884/1/IPEA_GIZ_Cepal_2011_
Avaliacao%20PPCDAm%202007-2011_web.pdf>. Accessed on Mar 10, 2015.
NEPSTAD, D. et al. The End of Deforestation in the Brazilian Amazon. Science, v. 326, n. 5958 p. 1350-1351, 2009.
NEVES, E. M. S. C. Política ambiental, municípios e cooperação intergovernamental no Brasil. Estudos Avançados, 26(74): 137-150, 2012.
OJEDA, I. Reforma agrária perde fôlego na agenda nacional. Desafios de Desenvolvimento, 75. IPEA. 2012. Available
at: http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php option=com_content&view=article&id=2866:catid=28&Itemid=23>. Accessed on Mar 10, 2015.
OLIVAL, A. 2016. A resiliência em assentamentos rurais: uma experiência na região norte de Mato Grosso. Sustentabilidade em Debate, 2016.
PETERSON, G.; CUMMING, G.; CARPENTER, S. Scenario planning: a tool for conservation in an uncertain world. Conservation Biology, 17: 358-366, 2003.
REDMAN, C. L.; GROVE, J. M.; KUBY, L. H. Integrating social science into the long-term ecological research (LTER) network: social dimensions of ecological change and ecological dimensions of social change. Ecosystems, 7(2): 161-171, 2004.
RESILIENCE ALLIANCE. Assessing Resilience in Social-Ecological Systems: A Workbook for Practitioners, Version 1.1, 2007a.
RESILIENCE ALLIANCE. Assessing resilience in social-ecological systems: Workbook for practitioners. Version 2.0. 2010. [On-line]
Available at: <http://www.resalliance.org/files/ResilienceAssessmentV2_2.pdf>. Accessed on Jul 19, 2016.
RESILIENCE ALLIANCE. Assessing Resilience in Social-Ecological Systems: A Workbook for Scientists, Version 1.1 2007b. [On-line]
Available at: <http://library.uniteddiversity.coop/Transition_Relocalisation_Resilience/resilience_workbook_for_scientists.pdf>. Accessed on Jul 19, 2016.
SCHMINK, M.; WOOD, C. H. Contested Frontiers in Amazonia. Columbia University Press, New York, 1992.
SIMÃO, B.; ATHAYDE, S. Resiliência socioecológica em comunidades deslocadas por hidrelétricas na Amazônia: o caso de Nova Mutum Paraná, Rondônia. Sustentabilidade em Debate, 2016.
SIMMONS, C. et al. Doing it for themselves: direct action land reform in the Brazilian Amazon. World Development 38(3): 429-444, 2010.
SOBREIRO, T. Dinâmica Socioecológica e Resiliência da Pesca Ornamental em Barcelos, Rio Negro, Amazonas, Brasil. Sustentabilidade em Debate, 2016.
STRICKLAND-MUNRO, J. K.; ALLISON, H. E.; MOORE, S. A. Using resilience concepts to investigate the impacts of protected area tourism on communities. Annals of Tourism Research, 37(2), p.499-519, 2010.
TURNER, F. J. The Significance of the Frontier in American History. Report of the American Historical Association for 1893, 199-227, 1893.
WALKER, B.; SALT, D. Resilience thinking: sustaining ecosystems and people in a changing world. Island Press, 2012.
WALKER, B. H. et al. Resilience, adaptability, and transformability in the Goulburn-Broken Catchment, Australia. Ecology and Society, 14(1), p.12, 2009.
VAN DER HEIJDEN, K. Scenarios: the art of strategic conversation. John Wiley & Sons, 2005.
VERISSIMO, A. et al. Áreas Protegidas na Amazônia Brasileira: avanços e desafios. Belém/São Paulo: Imazon and ISA, 2011.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La presentación de la(s) obra(s) científica(s) original(es) por parte de los autores, como titulares de los derechos de autor de los textos enviados a la revista, de conformidad con la Ley 9.610/98, implica la cesión de derechos de autor de publicaciones impresas y/o digitales a la Revista de Sustenibilidad en Debate de los artículos aprobados para fines de publicación, en un único número de la Revista, autorizando también que la(s) obra(s) científica(s) aprobada(s) se divulguen de forma gratuita, sin ningún tipo de reembolso de derechos de autor, a través del sitio web de a Revista, para leer, imprimir y/o descargar el archivo de texto, a partir de la fecha de aceptación para publicación. Por lo tanto, los autores, al presentar los artículos a la Revista y, en consecuencia, la libre cesión de derechos de autor relacionados con el trabajo científico presentado, son plenamente conscientes de que no serán remunerados por la publicación de los artículos en la revista.Â
La Revista está licenciada bajo una licencia no comercial y sin derivaciones Creative Commons (No permite la realización de obras derivadas) 3.0 Brasil, con el propósito de difundir conocimientos científicos, como se indica en el sitio web de la publicación, que permite el intercambio del texto y el reconocimiento de su autoría y publicación original en esta revista.
Los autores pueden asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de las obras publicadas en la revista Sustenibilidad en Debate (por ejemplo, en un capítulo de libro), siempre que se indique que los textos se publicaron originalmente en esta revista y que se menciona el DOI correspondiente. Se permite y incentiva a los autores a publicar y distribuir su texto online después de su publicación (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales).Â
Los autores aceptan expresamente los términos de esta Declaración de Derechos de Autor, que se aplicará a la presentación si es publicada por esta Revista.