Água e espaços transfronteiriços na América do Sul:
questões a partir do território
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v4n1.2013.9208Palabras clave:
Gestão de águas, América do Sul, Espaços transfronteiriços, Escala geográficaResumen
Muitos países permanecem reticentes à implantação de novas institucionalidades e arenas de negociações participativas em espaços transfronteiriços. Assumindo-se a existência de dinâmica transfronteiriça peculiar, o presente trabalho apresenta e discute questões sobre gestão de água em espaços transfronteiriços, a fim suscitar debates sobre situações efetivas de cooperação/conflito transfronteiriços na América do Sul. Partimos do pressuposto de que uma turbulência de escalas é característica dessas áreas. Entende-se por turbulência de escalas a possibilidade de manifestação de cooperação, tensões, conflitos e disputas em múltiplas escalas. Recorrendo a exemplos recentemente discutidos na literatura geográfica em diferentes regiões do mundo, foram definidos parâmetros para refletir sobre a realidade sul-americana. Esses parâmetros referem-se à s manifestações de concordância e discordância da implantação de dispositivos de gestão de águas por bacias hidrográficas. Complementa o levantamento bibliográfico, a análise de documentação de organismos internacionais, tendo em vista a identificação de situações que se projetaram em várias escalas geográficas. O interesse do trabalho reside na apresentação de questões próprias ao contexto sul americano, como proposta de agenda para reflexão. Nas considerações finais são apresentados os desafios que nos parecem mais significativos para a construção de proximidades institucionais nos espaços transfronteiriços.
Descargas
Citas
não formal do direito. São Paulo: Associação Editorial Humanitas. FAPESP, 2005.
ABERS, R.; JORGE, K. D. Descentralização da gestão da água: por que os comitês de
bacia estão sendo criados? Ambiente & Sociedade, v. 8, n. 2, p. 99-124, 2005
ASSUNÇÃO, F. N.; BURSZTYN, M. A. Conflitos pelo uso dos recursos naturais. In:
THEODORO, S. H. Conflitos e uso sustentável dos recursos naturais. Rio de Janeiro:
Garamond, 2002, p. 53- 69.
BARAKAT, L e GHIOTTI, S Quand territorialisation rime avec fragmentation. Lesenjeux
territoriaux autour de la Réforme de la Politique de l´eau au Liban. BRUN, A e
LASSERRE, F Politiques d´eau : grands principes et réalités locales. Presses
Universitaires du Quebec. 2006.
BARRAQUÉ, B. (org.): Les politiques de l’eau en Europe. Paris: La Découverte. 1995.
BARRAQUÉ, B. “La politique européenne dans le domaine de l’eau: impact,
implication, impératifs”. Rev. Française de Géoéconomie (4): 125-136. 1998
BARTH, T F et al 1987. Modelos para Gerenciamento de Recursos Hídricos. São
Paulo Nobel, ABRH.
BETHEMONT, J De l´eau et des hommes : essai géographique sur l´utilisation des
eaux continentales. Paris : Bordas, 1977. 267 pp
BETHEMONT, J Géographie de la Méditerranée. Paris : Armand Colin, 2001. 2 Ed.,
300 pp.
BLANCHON, D Les nouveaux enjeux géopolitiques de l´eau en Afrique Australe.
Herodote 102, 2001, pp113-136.
BROCH, S A O Gestão Transfronteiriça de águas : o caso da bacia do Apa. Tese.
CDS : UNB, 2008.
BRUN, A e LASSERRE, F Politiques d´eau : grands principes et réalités locales. Presses
Universitaires du Quebec. 2006. 401pp.
BRUN, A e LASSERRE, F Gestion de l´ eau : approche territoriale et institutionnelle.
Presses Universitaires du Quebec. 2012. 207 pp.
CAMPOS, V N de O e FRACALANZA, A P Governança das águas no Brasil: conflitos
pela apropriação da água e a busca da integração como consenso. Ambiente &
Sociedade vol 13 (2): 365-382, 2010
CASTRO, I.E. O problema da escala. Em: CASTRO, I.E. et. al. (orgs.) Geografia: conceitos
e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, pp.117-140, 2003.
CLARIMONT, S La planification hydrologique et le développement durable en Euope
Occidentale. Une comparaison France-Espagne. In : BRUN, A e LASSERRE, F Politiques
d´eau : grands principes et réalités locales. Presses Universitaires du Quebec. 2006.
CHANG, H- J Chutando a escada. A estratégia do desenvolvimento em perspectiva histórica. São Paulo: Editora da UNESP, 2004.
DELANEY, D. e LEITNER, H. The political construction of scale. Progress in Human
Geography v. 16, n. 2, pp. 93-97, 1997.
DESCROIX, L e LASSERRE, F (org) L´eau dans tous ses états. Paris L´Harmattan.2003.
350 pp
DOUROJEANNI, A et al 2002. Gestión Del agua a nivel de cuencas: teoría y práctica.
Serie: Recursos Naturales e Infraestructura (47). Santiago: ONU/CEPAL.
FOUCHER, M L´obsession des frontières. Paris : Perrin. 2007. 213 pp.
FRACALANZA, A. P.et al.. Governança das águas da Região Metropolitana de São
Paulo (Brasil) - o caso do Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. In: JACOBI, P.
R.; SINISGALLI, P. A. (Org.). Dimensões político institucionais da governança da água
na América latina e Europa. São Paulo: Annablume, 2009. p. 57-81
GELLES, P H Agua y poder en la sierra peruana. Pontificia Universidad Catolica del
Peru. Fondo Editorial. 2002.
GHIOTTI, S Les territoires de l´eau et la décentralisation. La gouvernance de bassin
versant ou les limites d´une évidence. Développement durable et territoire. Dossier
6. Disponible en http://developpmentdurable.revues.orh/document1742.html. Acesso:
janeiro 2010.
LASSERE, F e DESCROIX, L Eaux et Territoires : tensions, cooperation et géopolitique
de l´eau. Paris : L´Harmatan, 2003.275 pp.
LAURELLI, E Dinámicas mundiales e integración regional em espacios periféricos
em los umbrales Del siglo XXI. In ZARATE, R e ARTESI, L (org) (2004): Dinámicas
Mundiales, Integracion Regional y Patrimonio em Espacios Periféricos Rio Gallegos:
UNPA, 2004.
MOORE, A. Rethinking scale as a geographical category: from analysis to practice.
Progress in Human Geography vol. 32, n. 2, pp. 203-225, 2008.
PAASI, A. Place and region: looking through the prism of scale. Progress in Human
Geography vol 28, n. 4, pp. 536-546, 2004.
PIRES DO RIO, G A “Gestão de Águas: um desafio geoinstitucional”. In OLIVEIRA, M
P et AL (org): O Brasil, a América Latina e o Mundo: espacialidades
contemporâneas.Vol 1. Rio de Janeiro: Lamparina: ANPEGE, 2008.
PIRES DO RIO, G A. La gestión de recursos hídricos por cuencas hidrográficas: por
qué rebartila? In: Sandré Osorio et al (editores) Gestión del água: una visión comparativa
entre Mexico y Brasil. Jiutepec, Morelos: Archivo Histórico Del Agua, Instituto Mexicano de Tecnologia Del Agua, Universidad Autonoma Del Estado de Morelos, 2009
PIRES DO RIO, G A Espaços Protegidos Transfronteiriços: Patrimônio Natural e Territórios
na Bacia do Alto Paraguai. Revista Sustentabilidade em Debate. Vol 2 N 01,
pp. 65-80, jan-jun 2011.Disponível em www.revista.sustentabilidade.unb.br
PNUD, Relatório de Desenvolvimento Humano 2006. A água para lá da escassez:
poder, pobreza e crise mundial da água. Disponível em http://hdr.undp.org.
POTTIER, N et al La coopération Transfrontalière pour la gestion de l´eau et des
inondations. L´expérience du Bassin de la Semois/Semoy (France/ Belgique). In :
BRUN, A e LASSERRE, F Politiques d´eau : grands principes et réalités locales. Presses
Universitaires du Quebec. 2006.
RIBEIRO, W C (org) Governança da água no Brasil. Uma visão interdisciplinar. São
Paulo : Annablume, 2009.
SALATI, E., et.al. Aspectos Institucionais do Gerenciamento de Recursos Hídricos.
Cap. 02. p.39-64. In: REBOUÇAS, A. C. et al. (org.). Águas Doces no Brasil: Capital
Ecológico, Uso e Conservação. São Paulo, Ed. Escrituras, 1999.
SANTOS, B de S Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 9a
edição. São Paulo Cortez, 2003.
SANTOS, M A natureza do espaço. São Paulo: Editora HUCITEC, 1996.
SCHNEIER G e DE GOUVELLO, B Eaux et Réseaux Les défis de la mondialisation.
Paris : CREDAL, IHEAL, 2003
SCHNEIR-MADANES, G (dir) L´eau mondialisée. La gouvernance en question. Paris :
La Découverte, 2010.
SIRONNEAU, J L´eau. Nouvel enjeu stratégique mondial. Paris : Economica. 1996.
SWYNGEDOUW, E. Scaled geographies : nature, place, and the politics of scale.
Em : SHEPPARD, E. e McMASTER, R.B. (eds.) Scale and geographic inquiry : nature,
society and method. Oxford : Blackwell Publishing, pp. 129-153, 2004.
TROTTIER, J Planification, gestion et gouvernance transfrontalière ». In La Garonne, grand
fleuve du Sud-Ouest européen. Anais do colóquio, Toulouse, dezembro, 2007. Pp 161-162.
TROTTIER, J L´avènement de la gestion intégrée des ressources en eau. In : BRUN,
A e LASSERRE, F Gestion de l´ eau : approche territoriale et institutionnelle. Presses
Universitaires du Quebec. 2012. 207 pp.
WITTFOGEL, K Despotismo Oriental estudio comparativo del poder totalitario Madrid:
Editiones Guadarrama, 1966.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La presentación de la(s) obra(s) científica(s) original(es) por parte de los autores, como titulares de los derechos de autor de los textos enviados a la revista, de conformidad con la Ley 9.610/98, implica la cesión de derechos de autor de publicaciones impresas y/o digitales a la Revista de Sustenibilidad en Debate de los artículos aprobados para fines de publicación, en un único número de la Revista, autorizando también que la(s) obra(s) científica(s) aprobada(s) se divulguen de forma gratuita, sin ningún tipo de reembolso de derechos de autor, a través del sitio web de a Revista, para leer, imprimir y/o descargar el archivo de texto, a partir de la fecha de aceptación para publicación. Por lo tanto, los autores, al presentar los artículos a la Revista y, en consecuencia, la libre cesión de derechos de autor relacionados con el trabajo científico presentado, son plenamente conscientes de que no serán remunerados por la publicación de los artículos en la revista.Â
La Revista está licenciada bajo una licencia no comercial y sin derivaciones Creative Commons (No permite la realización de obras derivadas) 3.0 Brasil, con el propósito de difundir conocimientos científicos, como se indica en el sitio web de la publicación, que permite el intercambio del texto y el reconocimiento de su autoría y publicación original en esta revista.
Los autores pueden asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de las obras publicadas en la revista Sustenibilidad en Debate (por ejemplo, en un capítulo de libro), siempre que se indique que los textos se publicaron originalmente en esta revista y que se menciona el DOI correspondiente. Se permite y incentiva a los autores a publicar y distribuir su texto online después de su publicación (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales).Â
Los autores aceptan expresamente los términos de esta Declaración de Derechos de Autor, que se aplicará a la presentación si es publicada por esta Revista.