PROPOSTA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE FÍSICA E ASTRONOMIA NO ENSINO MÉDIO
DOI:
https://doi.org/10.26512/rpf.v1i1.45941Palavras-chave:
Ensino remoto intencional. sala de aula invertida. produto educacional. ensino de física.Resumo
Nosso trabalho objetivou investigar as potencialidades de uma proposta didática interdisciplinar, à luz da teoria de aprendizagem de Gagné e da metodologia da sala de aula invertida, para o ensino de Física e Astronomia em uma turma do terceiro ano do Ensino Médio de uma escola pública da cidade de Campina da Lagoa, região centro-oeste do estado do Paraná. Tal proposta constitui-se como produto educacional do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física. Nossa pesquisa está alicerçada nos pressupostos teóricos da pesquisa qualitativa e para constituir nosso corpus utilizamos questionários, documentos produzidos pelos alunos ao longo da implementação, mapas mentais e o diário de campo dos pesquisadores. Para esse trabalho utilizaremos apenas um recorte, com o instrumento mapa mental, o qual analisamos a partir da perspectiva teórica de Novak e Gowin e Buzan. Nossos resultados evidenciaram que alunos conseguiram estabelecer relações importantes sobre os conceitos de Física e Astronomia estudados, bem como perceber as relações interdisciplinares estabelecidas com os mesmos.
Downloads
Referências
BATISTA M. C.; CONEGLIAN, D. R.; ROCHA, D. R. Interdisciplinaridade no ambiente escolar: uma possibilidade para formação integral no Ensino Fundamental. Revista Pontes, Paranavaí, v. 1, nº 1, p. 107-122, 2018.
BATISTA, M. C.; GOMES, E. C. Diário de campo, gravação em áudio e vídeo e mapas mentais e conceituais. In: Magalhães Júnior, C. A. O.; Batista, M.C. (org.). Metodologia da Pesquisa em Educação e Ensino de Ciências. Maringá: Massoni. 288- 300, 2021.
BUZAN, Tony. Mapas Mentais/Tony Buzan [Tradução de Paulo Polzonoff Jr.]. Rio de Janeiro, 2009. Ed. Sextante.
FAZENDA, I.C.A. (org). Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: Efetividade ou ideologia. 6, ed. Loyola Jesuítas: São Paulo, 2011.
GAGNÉ, R. M. Como se realiza a aprendizagem. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1975.
JAPIAUSSI, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago,1976. 220 p.
MANACORDA, M.A. Max e a pedagogia moderna. São Paulo: Cortez, 1991.
MINAYO, M.C. de S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 22ª ed. Rio de Janeiro, Vozes, 2003.
MOREIRA, M. A. Teorias de Aprendizagem. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1999.
MOREIRA, M. A. Uma análise crítica do ensino de Física. Estudos avançados. v.32, n. 94, 2018.
NOVAK, J. D.; GOWIN, D. B. Learning how to learn. New York, NY: Cambridge University Press, 1984.
OSTERMANN, F.; CAVALCANTI, C. J. H. Teorias de Aprendizagem. Porto Alegre: Evangraf; UFRGS, 2011.
VIACELLI, K. A. G. Uma proposta de sequência didática para o ensino de eletricidade com o uso de atividades experimentais e simuladores educacionais. 2020. Dissertação (Mestrado em Ensino de Física) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista do Professor de Física
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).