Viajes y turismo
Emília Snethlage y Heloisa Alberto Torres los científicos y viajeros de la Amazonía del siglo XX
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistacenario.v9i1.35032Palabras clave:
Viagens. Turismo. Viajantes. Turistas. AmazôniaResumen
Os viajes en la región amazónica traen muchas perspectivas de investigación en
diferentes áreas del conocimiento. Los estudios de historia, principalmente, se
muestran como ventanas a la noción de ese espacio que siempre se ha apoderado
del imaginario eurocéntrico. Y Turismo también ha buscado ampliar las
investigaciones sobre la región, basadas en teorías de viajes. Los viajeros y
naturalistas fueron los personajes principales que llegaron y aterrizaron aquí para
escribir, pintar y estudiar los componentes naturales y humanos de la región. Estos
viajeros masculinos constituían una mayoría. Pero, las mujeres también estuvieron
presentes aquí, explorando e investigando la Amazonía, específicamente el Estado
de Pará. La ciencia fue uno de los principales pilares para que la exploración de la
Amazonía se convirtiera en parte de la experiencia de estas y, quizás, “primera y
primera turistas ”. El objetivo de esta investigación es presentar cómo dos
científicos, una alemana Emília Snethlage y una brasileña Heloísa Alberto Torres
desarrollaron investigaciones en la Amazonía de Pará y a partir de sus estudios
señalan una posible conexión con la Historia del Turismo en la región. Estos dos
científicos se convirtieron en nombres importantes en las ciencias naturales y
sociales, respectivamente, en Brasil y en el mundo. El enfoque teórico de este
artículo se basa en la Historia de la Ciencia y el Turismo. Pasando por el estudio de
Género, ya que el enfoque son dos científicas. La metodología sustentada en
Historia, donde las fuentes en bibliotecas como el Museu Paraense Emílio Goeldi, y
en los sitios web de la Biblioteca Nacional Digital y la colección del Archivo
Nacional de Río de Janeiro son objetos de análisis de los viajes de estos
científicos. Los instrumentos utilizados son reportajes de viajes, cartas, recortes de
periódicos, publicaciones en las que aparecen las incursiones de estos
investigadores. Entre los principales resultados a la fecha, los viajes de estas
científicas incluyeron elementos que hoy se entienden como facilidades turísticas,
tales como: alojamiento, transporte, alimentación, redes de guías. Es interesante
notar cómo estas encuestas se acercan a comprender cómo investigaron la región.
Y más aún, sus cartas e informes muestran cómo estos viajes, además de
científicos, vislumbraron la comprensión de cómo Historia y Turismo pueden
confluir como disciplinas para entender cómo se desarrolló la actividad turística en
la región amazónica.
Descargas
Citas
ALBERTO, Diana P. Sá; PACHECO, Agenor Sarraf. Viagens Cientificas, Gênero e Turismo: análise da travessia de Emília Snethlage do Xingu ao Tapajós em 1909. ALVES, Kerley S. (Org.). Diálogos Sociais em Turismo: elementos hegemônicos e contra hegemônicos. Belo Horizonte: Editora Dialética, 2020, p. 265-280.
ALBERTO, Diana; SANJAD, Nelson. Emília Snethlage (1868-1929) e as razões para comemorar os 150 anos de nascimento. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Belém, v. 14, n. 3, p. 1047-1070, 2019.
ASSUNÇÃO, Paulo de. História do Turismo no Brasil entre os séculos XVI e XX ”“ viagens, espaço e cultura. Barueri, SP: Manole, 2012.
BENI, Mario Carlos; MOESCH, Marutschka Martini. A teoria da complexidade e o ecossistema do turismo. Turismo - Visão e Ação, Balneário Camboriú, v. 19, n. 3, p. 430-457, 2017. Disponível em: < https://dx.doi.org/10.14210/rtva.v19n3.p430-457 > DOI: 10.14210/rtva.v19n3.p430-457.
BIBLIOTECA Digital Nacional. Acervo da Hemeroteca. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 2018-2019. (Digital (https://bndigital.bn.gov.br/).
BOURGUET, Marie-Noëlle. O Explorador. In: VOVELLE, M. (Dir.). O Homem do Iluminismo. Lisboa: Presença, 1997, p. 207-249.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. 15 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017. p 17-70.
CORRÊA, Mariza; MELLO, Januária (Orgs.). Querida Heloísa/ Dear Heloísa ”“ cartas de campo para Heloísa Alberto Torres. Núcleo de Estudos de Gênero ”“ PAGU. São Paulo: UNICAMP, 2008.
________. Dona Heloísa e a pesquisa de campo. Antropólogas & Antropologia. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003.
CUNHA, Osvaldo Rodrigues da. Maria Elizabeth Emília Snethlage. In: CUNHA, O. R. Talento e Atitude: estudos biográficos do Museu Emílio Goeldi, 1, Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 1989, p. 83-102.
DRITSAS, Lawrence. From Lake Nyassa to Philadelphia: a geography of the Zambesi Expedition, 1858-64. The British Journal for the History of Science, v. 38, n. 1, p. 35-52, 2005.
EWBANK, Cecilia de Oliveira. Antropólogos, curadores de museus e museografia durante a gestão de Heloísa Alberto Torres no Museu Nacional (1938-1955). Revista MUSAS, n. 8, p. 8-22, 2018.
FIGUEIREDO, Silvio L. Viagens & Viajantes. São Paulo: Annablume, 2010.
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes ”“ o cotidiano e as ideias de moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
GRAHAM, Maria. Diário de uma viagem ao Brasil ”“ E de uma estada nesse país durante parte dos anos de 1821, 1822 e 1823. São Paulo: Companhia Editorial Nacional, 1956.
HARDING, Sandra. A instabilidade das categorias analíticas na teoria feminista. Revista Feminista. n.1, p. 7-31, 1993.
JUNGHANS, Miriam. Among Birds and Net(Work)S: Material and Social Practices in the Trajectory of Ornithologist Emilie Snethlage (1868”“1929). HoST History of Science and Technology, v. 10, p. 71-101, 2016.
_______. Abrindo as gavetas: Emília Snethlage (1868-1929) e as coleções ornitológicas do Museu Goeldi e do Museu Nacional do Rio de Janeiro em 1922. In: LOPES, M. M.; HEIZER, A. (Orgs.). Colecionismos, práticas de campo e representações. Campina Grande: EdUEPB, 2011. p. 61-73.
LAFUENTE, Antonio; LÓPEZ-OCÓN, Leoncio. Tradiciones científicas y expediciones ilustradas en la América hispana del siglo XVIII. In: SALDAÑA, J. J. (Coord.). Historia social de las ciencias en América Latina. Cidade do México: UNAM/Miguel Ángel Porrua, 1996, p. 247-281.
LEITE, Miriam L. M. Viajantes naturalistas ”“ caracterização. In: LEITE, M. L. M. Livros de Viagem (1803-1900). Rio de Janeiro: UFRJ, 1997, p. 161-198.
LOPES, Maria Margaret. “Aventureiras” nas ciências: refletindo sobre gênero e história das ciências naturais no Brasil. Cadernos Pagu. n. 10, p. 345-368, 1998.
_______. O Brasil descobre a Pesquisa Científica: Os Museus e as Ciências Naturais no Século XIX. 2 ed. São Paulo: Editora Hucitec/Editora Unb, 2009.
MCCORMACK, Carey. Collection and Discovery: Indigenous Guides and Alfred Russel Wallace in Southeast Asia, 1854-1862. Journal of Indian Ocean World Studies, v. 1, p. 110-127, 2017.
MIGLIEVICH-RIBEIRO, Adélia. Heloisa Alberto Torres e Marina de Vasconcelos ”“ pioneiras na formação das ciências sociais no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2015.
MIGLIEVICH-RIBEIRO, Adélia. Revisitando o Museu Nacional e a História da Antropologia no Brasil pelas mãos de Heloísa Alberto Torres. Rev. Política & Sociedade, v. 18, n. 41, p. 27-59, 2019.
MOESCH, Marutschka Martini; BENI, Mário Carlos. Do discurso sobre a ciência do turismo para a ciência do turismo. Anais.. São Paulo: ANPTUR, 2015.Disponível em: < https://www.anptur.org.br/anais/anais/files/12/48.pdf>.
OLINTO, Gilda. A inclusão das mulheres nas carreiras de ciência e tecnologia no Brasil. Inc. Soc., Brasília, DF, v. 5 n. 1, p.68-77, jul./dez. 2011.
PANOSSO NETTO, Alexandre. Filosofia do Turismo ”“ Teoria e epistemologia. São Paulo: Aleph, 2005.
PINSKY, Carla B. (Org.). Fontes históricas. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2008.
SANJAD, Nelson. A coruja de Minerva ”“ O Museu Paraense entre o Império e a República (1866-1907). Brasilia: Instituto Brasileiro de Museus; Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi; Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2010.
________. et al. Emília Snethlage (1868-1929): um inédito relato de viagem ao rio Tocantins e o obituário de Emil-Heinrich Snethlage. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum, Belém, v. 8, n. 1, p. 195-221, 2013.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, jul/dez, 1995.
SNETHLAGE, E.-Heinrich. Dr. Emilie Snethlage zum Gedächtnis. Journal für Ornithologie, v. 78, n. 1, p. 123-134, 1930. Tradução de João Batista Poça da Silva.
SNETHLAGE, Emília. Travessia entre o Xingu e o Tapajós. Boletim do Museu Goeldi, Belém, vol. XII, S. 49-92, 1912.
TRIGO, Luiz G. Godoi. A Viagem ”“ caminho e experiência. São Paulo: Aleph, 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Cenário: Revista Interdisciplinar em Turismo e Território
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem a revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista.
Autores cedem os direitos de autor do trabalho que ora apresentam a apreciação do Conselho Editorial da Revista Cenário, que poderá veicular o artigo na Revista Cenário e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
Autores declaram que são integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição que ora submetem ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores declaram que não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade dos trabalhos científico apresentados ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.