Resultados iniciais da fitoterapia chinesa no tratamento da candidíase vaginal recorrente
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v18i5.51337Palavras-chave:
Ervas terapêuticas, fórmula chinesa,, Candida albicans, Infecção vulvo-vaginalResumo
O objetivo foi fomentar a divulgação de tratamentos complementares com ervas medicinais constantes da farmacopéia chinesa. Estudos demonstram uma quantidade maior de nutrientes e fitoquímicos ativos, que contribuem nas funções orgânicas, presentes em plantas com manejo agroecológico. A fitoterapia chinesa e a agroecologia criaram uma alternativa de tratamento com ervas terapêuticas, contribuindo para uma vida mais saudável e sustentável. Relatou-se os casos atendidos de candidíase vulvo-vaginal recorrente tratados com a fitoterapia chinesa em 2022. O plano de tratamento foi de 10 a 35 sessões, prescrevendo-se fórmulas patenteadas compostas de 7 a 10 ervas. Os tratamentos duraram de 6 a 10 meses, foram finalizados e acompanhados por até 6 meses seguintes, registrando o desaparecimento dos desconfortos relatados na consulta inicial. Desta forma, a fitoterapia chinesa com suas propriedades terapêuticas energéticas é considerada um tratamento complementar em prol da candidíase recorrente.
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