Resultados iniciais da fitoterapia chinesa no tratamento da candidíase vaginal recorrente
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v18i5.51337Palabras clave:
Ervas terapêuticas, fórmula chinesa,, Candida albicans, Infecção vulvo-vaginalResumen
O objetivo foi fomentar a divulgação de tratamentos complementares com ervas medicinais constantes da farmacopéia chinesa. Estudos demonstram uma quantidade maior de nutrientes e fitoquímicos ativos, que contribuem nas funções orgânicas, presentes em plantas com manejo agroecológico. A fitoterapia chinesa e a agroecologia criaram uma alternativa de tratamento com ervas terapêuticas, contribuindo para uma vida mais saudável e sustentável. Relatou-se os casos atendidos de candidíase vulvo-vaginal recorrente tratados com a fitoterapia chinesa em 2022. O plano de tratamento foi de 10 a 35 sessões, prescrevendo-se fórmulas patenteadas compostas de 7 a 10 ervas. Os tratamentos duraram de 6 a 10 meses, foram finalizados e acompanhados por até 6 meses seguintes, registrando o desaparecimento dos desconfortos relatados na consulta inicial. Desta forma, a fitoterapia chinesa com suas propriedades terapêuticas energéticas é considerada um tratamento complementar em prol da candidíase recorrente.
Descargas
Citas
ANGOLERI, Carolina M.; et.al. Agroecologia e saúde: a construção de um horto medicinal com base na medicina tradicional chinesa, no campus da UFFS de Chapecó/SC. VII Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFFS, v. 7, n. 1, 2017. Disponível em: https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPE-UFFS/article/view/6691. Acesso em 16 jul 2023.
BARROS, Nelson F.; NUNES, Everaldo D. Medicina complementar e alternativa no Brasil: um conceito, diferentes significados. Cad. Saúde Pública, v. 22, n.10, p. 2023-2039, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/dtDKPSx8BDj8MC3dcqDQjMg/?format=pdf. Acesso em 13 fev 2023.
BISSON, Marcelo P. Nutracêutica clínica, estética, esportiva e prescrição de fitoterápicos. 1 ed. São Paulo: Manoel, 2020. 356p.
BOATTO, Humberto F. et al. A correlação entre os resultados laboratoriais e os sinais e sintomas clínicos das pacientes com candidíase vulvovaginal e relevância dos parceiros sexuais na manutenção da infecção em São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v.29, n. 2, p. 80 – 84, 2007.
BORSATO, Aurélio V.; et. al. Plantas Medicinais e Agroecologia: uma forma de cultivar o saber popular na região de Corumbá, MS. Corumbá: Embrapa Pantanal, 2009. 12 p. Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/806204/1/DOC103.pdf.Acesso em: 17 fev 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 971, de 3 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União. Brasília, DF. 2006. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnpic.pdf. Acesso em: 17 fev 2023.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da diretoria colegiada (RDC) n.º21, de 25 de abril de 2014. Dispõe sobre a fabricação e comercialização de produtos da medicina tradicional chinesa (MTC). Diário Oficial da União, nº 79, de 28 de abril de 2014. 2014. Disponível em: https://bvsms.Saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2014/rdc0021_25_04_2014.pdf. Acesso em: 13 fev 2023.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Webinar “Produtos da MTC: ações de fiscalização no âmbito da RDC 21/2014”. 1ª ed. Brasília, DF, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/educacaoepesquisa/webinar/medicamentos/arquivos/perguntas-e-respostas-produtos-da-mtc-acoes-de-fiscalizacao-no-ambito-da-rdc-212014.pdf. Acesso em: 13 fev 2023.
CAMPIGLIA, Helena. Domínio do yin: da fertilidade à maternidade: a mulher e suas fases segundo a medicina tradicional chinesa. 3 ed. São Paulo: Ìcone, 2017. 312p.
CAMPINHO, Lucélia C. P.; SANTOS, Susana M. V.; AZEVEDO, Alexandra C. Probióticos em mulheres com candidíase vulvovaginal: qual a evidência? Rev Port Med Geral Fam., v. 35, p. 465-468, 2019.
CARUSO, Giuseppe; et al. Phenolic acids and prevention of cognitive decline: polyphenols with a neuroprotective role in cognitive disorders and alzheimer’s disease. Nutrientes, v. 14, n. 4, p. 819, 2022. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/3e8d/62f1cd14b6fce2116b283e2039e2f43b2c16.pdf?_gl=1*1dfhnfi*_ga*MTQ4NjgyNTcxNi4xNjgxNDEzNDk2*_ga_H7P4ZT52H5*MTY4MTQxMzQ5Ni4xLjAuMTY4MTQxMzQ5Ny4wLjAuMA. Acesso em 13 abr 2023.
CHEN, Haimin; et al. Core microbiome of medicinal plant Salvia miltiorrhiza seed: a rich reservoir of beneficial microbes for secondary metabolism? Int. J. Mol. Sci. v. 19, n. 3, p. 672, 2018.
CONSELHO FEDERAL DE NUTRIÇÃO – CFN. Resolução CFN 731/2022: dispõe sobre a prescrição dietética, pelo nutricionista, de suplementos alimentares e regulamenta a prática da fitoterapia pelo nutricionista. 2022. Disponível em: http://sisnormas.cfn.org.br:8081/viewPage.html?id=731. Acesso em: 18 fev. 2023.
GOBBO-NETO, Leonardo; LOPES, Norberto P. Plantas medicinais: fatores de influência no conteúdo de metabólitos secundários. Química Nova, v. 30, n. 2, p.374-381, 2007.
GOMEZ Herreras; ROXANA, Lisbeth; LOPEZ, Víctos C. Perfil de resistencia antifúngica en el tratamiento de candidiasis vaginal: Un diagnóstico de agentes etiológicos. Revista Habanera de Ciências Médicas, v. 21, n.2, p.01-07, 2022.
GONÇALVES, Juliana de S. Manual de prescrição de fitoterápicos pelo nutricionista. 1 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019. 376p.
GUNTHER, Luciene S.A. et al. Prevalence of Candida albicans and non-albicans isolates from vaginal secretions: comparative evaluation of colonization, vaginal candidiasis and recurrent vaginal candidiasis in diabetic and non-diabetic women. Medical Journal, v. 132, n.2, p.116 – 120, 2014.
HENRIQUES, Débora P. et al. Uso de medicina complementar e alternativa em Pacientes brasileiros com doença inflamatória intestinal. Arq Gastroenterol., v. 59, n. 3, p. 375-82, 2022. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1403507. Acesso em 13 fev 2023.
HUANG, Weijuan; LONG, Chunlin; LAM, Eric. Roles of plant-associated microbiota in traditional herbal medicine. Trends in plantscience, v. 23, n. 7, p. 559-562, 2018.
JING, Nan. Clássico das dificuldades. Trad. Reginaldo Filho. 2 ed. São Paulo: EBMC, 2012. 115p.
LARROSA, Mar; et al. Interaciones microbiota-dieta: hacia la personalización de la nutrición. Nutrición Hospitalar. v. 39, n. 3, p. 3939-3943, 2022.
MACIOCIA, Giovanni. Os fundamentos da medicina chinesa. Tradução Carlos Henrique Cosendey; Maria de Fátima Azevedo. 3 ed. Rio de Janeiro: Roca, 2018. 987p.
MONTEIRO, Shênia S.; MONTEIRO, Shirley S.; SILVA, Elnatan A Análise dos compostos bioativos e características físico-químicas de berinjela e tomate cereja em produção agroecológica. Caderno Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 9, n. 7, p. 6927, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.18378/cvads.v9i7.6927. Acesso em: 26 out. 2023.
MOURA, Mirian R. L.; REYES, Felix G. R. Interação fármaco-nutriente: uma revisão. Revista de Nutrição, v.15, n.2. p. 223-238, 2002.
NOLETO, Paulo; LING, Xu (Coord). Fitoterapia chinesa: Matéria Médica. 1. ed. São Paulo: Ícone, 2009.
NONG, Shen. Clássico da matéria médica de Shen Nong. 1 ed. Trad. Sabine Wills; Reginaldo Filho. São Paulo: EBMC, 2017. 402p.
PALADINE, Heather L.; DESAI, Urmi A. Vaginitis: diagnosis and treatment. Am Fam Physician., v. 97, n. 5, p. 321-329, 2018. 568p.
SCUDELLER, Veridiana V.; et al. Horto medicinal comunitário como instrumento de promoção da saúde, trabalho coletivo e práticas agroecológicas na comunidade Julião, RDS Tupé. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 4, n. 2, p. 1695-1698, 2009.
SHAZADI, Kiran; et al. Comparison and Association between Different Types of Vaginitis and Risk Factors among Reproductive Aged Women in Lahore, Pakistan: a Cross-Sectional Study Brazilian Archives of Biology and Technology. v. 65, p.01-11, 2022. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/babt/a/gsmHXmy8gRBt57vxmXjwtWL/?format=pdf&lang=en > Acesso em: 17 fev 2023.
SIONNEAU, Philippe. A essência da medicina chinesa: retorno às origens. Trad. Silvia Ferreira. São Paulo: EBMC, 2014. 493p.
VARGAS, Emília C. A.; et al. Uso de plantas com fins terapêuticos por usuários de uma unidade pré-hospitalar pública de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil. Rev Fund Care Online, v. 11, n. 5, p. 1129-1134, 2019. Disponível em:< http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2019.v11i5.1129-1134 > Acesso em 11.07.2023.
VIANNA, Rosélia A.; et al. Agroecologia e fitoterapia ayurveda – uma experiência na zona rural de Porto Alegre. In: Reunião Técnica sobre Agroecologia, Resiliência e Bem viver, Cadernos de Agroecologia, Rio Grande do Sul. Anais da Reunião Técnica sobre Agroecologia v. 17, n. 3, 2022. Disponível em: < https://cadernos.aba-agroecologia.org.br/cadernos/article/view/6727/5012> Acesso em: 17 fev 2023.
XUEMEI, Li.; JINGYI, Zhao. Acupuntura: padrões e prática. Trad. Tania Camargo Leite. São Paulo: Roca, 2012. 176p.
ZHANG, Zheng; et al. Compositions and antifungal activities of essential oils from agarwood of Aquilaria sinensis (Lour.) Gilg Induced by Lasiodiplodia theobromae (Pat.) Griffon. & Maubl. J. Braz. Chem. Soc., v. 25, n. 1, p. 20-26, 2014.
WANG, Qian.; LIU, Wei.; ZHANG, Lixia. Clinical features of von Zumbusch type of generalized pustular psoriasis in children: a retrospective study of 26 patients in southwestern China. An. Bras. Dermatol., v. 92, n. 3, p. 319-322, 2017. Disponível em:< https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5514569/pdf/abd-92-03-0319.pdf> Acesso em 17 fev 2023.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Carla Stringuetti de Mattos, Samantha Guimarães de Carvalho, Teresa Cristina Ciavaglia Vilardi Oliveira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Aviso de derechos de autor
Los derechos de autor de los artículos publicados en esta revista pertenecen a los autores, siendo los derechos de primera publicación de la revista.
Licencia
Cuando se publican en esta revista de acceso abierto, con licencia CC BY 4.0, los artículos se distribuyen de forma gratuita y pueden compartirse y adaptarse para cualquier propósito, incluidos los comerciales. Como atribución de uso, la licencia requiere que se otorgue el crédito apropiado, con un enlace a la licencia e indicación de cambios. Esto no significa que el licenciante apruebe el uso de la información contenida en el artículo o la persona que utilizó esa información. También implica la imposibilidad de aplicar medidas legales o tecnológicas que restrinjan el uso de la información por parte de terceros.