AGROTÓXICOS, SEMENTES TRANSGÊNICAS E NOVAS BIOTECNOLOGIAS

AMARRAS HISTÓRICAS E TENDÊNCIAS ATUAIS

Autores

  • Murilo Mendonça Oliveira Souza Universidade Estadual de Goiás/Unidade de Goiás Gwatá - Núcleo de Agroecologia e Educação do Campo
  • Leonardo Melgarejo Associação Brasileira de Agroecologia
  • Carlos de Melo e Silva Neto Instituto Federal de Goiás (IFG)/Campus Cidade de Goiás
  • Cleber Adriano Rodrigues Folgado Associação Brasileira de Agroecologia

DOI:

https://doi.org/10.33240/rba.v14i2.22988

Palavras-chave:

Agronegócio, Organismos Geneticamente Modificados, Impactos Socioambientais

Resumo

Os agrotóxicos e as sementes transgênicas têm representado um símbolo na consolidação do agronegócio como paradigma técnico, político e ideológico para o campo brasileiro. Podemos incluir nesse pacote, há alguns anos, as novas biotecnologias de manipulação genética. Tal pacote, embora apresentado como necessário ao desenvolvimento nacional, atua no sentido de ampliar os impactos socioambientais, afetando populações do campo e da cidade. Este texto objetiva contribuir para reflexões acerca das amarras históricas que levaram à consolidação do agronegócio, fortalecendo o mercado de agrotóxicos e sementes, agora renovado pela adoção acrítica das novas biotecnologias. O texto se apoia em revisão de literatura e interpretação de dados de fontes secundárias, bem como no acompanhamento do cotidiano político e produtivo conduzido por operadores do Grupo de Trabalho Agrotóxicos e Transgênicos, da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA). Os resultados da análise realizada indicam o crescimento no uso de agrotóxicos e transgênicos desproporcional ao crescimento da produção e produtividade agrícola no país, o que nos leva a concluir que há um esgotamento deste modelo, desde que historicamente não apresentou as respostas prometidas.

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Biografia do Autor

Murilo Mendonça Oliveira Souza, Universidade Estadual de Goiás/Unidade de Goiás Gwatá - Núcleo de Agroecologia e Educação do Campo

Professor do Curso de Geografia da Universidade Estadual de Goiás/Unidade de Goiás e do Mestrado em Recursos Naturais do Cerrado (RENAC).

Leonardo Melgarejo, Associação Brasileira de Agroecologia

Vice Presidente Sul da Associação Brasileira de Agroecologia.

Carlos de Melo e Silva Neto, Instituto Federal de Goiás (IFG)/Campus Cidade de Goiás

Pesquisador do Instituto Federal de Goiás (IFG)/Campus Cidade de Goiás e dos Programas de Pós Graduação em Geografia e Recursos Naturais do Cerrado da Universidade Estadual de Goiás (UEG)

Cleber Adriano Rodrigues Folgado, Associação Brasileira de Agroecologia

Advogado, especialista na questão dos Agrotóxicos e Impactos Socioambientais.

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Publicado

2020-06-22

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