Lógicas agroextrativistas em contexto de mudanças socioeconômicas no Arquipélago do Marajó (Pará), Amazônia.
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v10i1.49780Palavras-chave:
Agroextrativismo, lógicas familiares, sustentabilidadeResumo
ompreender as lógicas produtivas realizadas por agroextrativistas do estuário amazônico é um dos caminhos para o desenvolvimento regional sustentável. Neste estudo buscou-se compreender como as famílias agroextrativistas têm adaptado e modificado seus agroecossistemas ao contexto socioeconômico vigente no Arquipélago do Marajó. Em um cenário de forte mudança econômica, social e ambiental foi possível identificar duas lógicas produtivas significativas dos agroecossistemas familiares manejados, uma tradicional, na qual se observou forte atividade extrativista e pouca inserção no mercado; eoutra lógica caracterizada pela maior inserção no mercado formal, mas com perda significativa de autonomia emseus projetos de vida. Isso implica em afirmar que esses agroecossistemas familiares estão alicerçados em processos sociais complexos e altamente integrados à diversidade natural. Porém, na medida em que as tecnologiaspara o mercado se intensificam, as famílias se distanciam do extrativismo, tornando-se dependentes da sazonalidade de alguns produtos, ou seja, menos diversificados e, assim, com menor autonomia em relação ao mercado formal.
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