Patrimonialidade em cidades não patrimonializadas
caso de Crixás, Goiás, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.26512/patryter.v3i6.31725Palavras-chave:
Crixás. patrimônio. patrimonialidade. memória. lugar.Resumo
Crixás (Goiás, Brasil) é analisada neste artigo desde sua gênese colonial até o atual contexto que indica a negligência na defesa de seu patrimônio cultural. Diversos eventos econômicos, políticos e sociais conduziram à quase completa destruição de um conjunto de bens culturais móveis e imóveis no espaço urbano. O objetivo da pesquisa foi identificar em que medida ausências e permanências na paisagem urbana e/ou na memória coletiva constroem um sentido de patrimonialidade particular. Foi possível reconhecer que tal sentido, oriundo da relação patrimônio-memória-lugar, tensiona a dialética material-simbólica do patrimônio local, sobrepondo-se ao reconhecimento institucional ou ao discurso oficial de conservação de bens edificados. Para a análise, foram realizadas pesquisas bibliográficas e documentais, observação participante em manifestações cuturais locais, técnicas da história oral e entrevistas (semiestruturadas, narrativas e fotoentrevistas).
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