Lugares de memória - narrativas, itinerário e patrimônio cultural
DOI:
https://doi.org/10.26512/patryter.v3i6.26234Palavras-chave:
Narrativa. espaço urbano. memória. patrimônio cultural. Rio Claro/SP.Resumo
O texto apresentado trata de uma abordagem sobre o patrimônio cultural no âmbito das experiências vividas por um grupo social. O objetivo proposto foi retratar marcos da cultura negra no espaço urbano do município de Rio Claro-SP (Brasil). A metodologia utilizada se baseou em narrativas de representantes da comunidade e imagens para construir as referências espaciais e temporais de lugares identificados por relações de pertencimento.A memória individual e coletiva permitiu reconstituir a dialética tempo e espaço através das lembranças e experiências cotidianas trazidas pelos informantes. Os lugares de memória são espaços de pertencimento coletivos que permitem ao indivíduo reconstruirem-se a si mesmos.
Downloads
Referências
Abreu, D. C. L. (2011). A Escolarização dos Negros e suas Fontes de Pesquisa. Revista HISTEDBR On-line, 42(1), 235-248. Campinas. Recuperado de http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/42/art15_42.pdf
APHMRC ”“ Arquivo Público e Histórico de Município de Rio Claro. (2016). In Henriques, A. B., et al. (Orgs.). Patrimônio edificado em Rio Claro / Arquivo Público e Histórico de Rio Claro (SP). Rio Claro (SP): Phábrica.
Benjamin, W. (1994). Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre a literatura e história da cultura. (Obras Escolhidas, v. 1). 7ª ed. Trad. Rouanet, S. P. São Paulo: Brasiliense.
Candau, J. (2006). Antropologia de la memoria. 1ª ed. Buenos Aires: Nueva Vision.
Campos, M. T. A. (2014). Implantação da Lei 10.639:roteiros. Rio Claro (SP): Estúdio Panda Pix.
Castriota, L. B. (2007). Intervenções sobre o patrimônio urbano: modelos e perspectiva. Revista Forum Patrimônio: Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável, 1(1), set./dez. Belo Horizonte. Recuperado de http://www.forumpatrimonio.com.br/seer/index.php/forum_patrimonio/article/view/59
Choay, F. (2001). A alegoria do patrimônio. São Paulo: Editora UNESP.
Correa, R. L. (2007). Uma sistematização da análise de monumentos na Geografia. Terr@ Plural, 1(1), jan.-jul., 9-22. Ponta Grossa. Recuperado de https://www.revistas2.uepg.br/index.php/tp/article/view/1139
Costa, E. B. (2012). Patrimônio e território urbano em cartas patrimoniais do século XX. Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia, 47(93), 5-28. Lisboa. Recuperado de DOI: https://doi.org/10.18055/Finis1255, https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/1255
Domingues, P. (2010). Esses intimoratos homens de cor: o associativismo negro em Rio Claro (SP) no pós-abolição. Revista História Social, 19(2º semestre), 109-134. PPGH / UNICAMP. São Paulo. Recuperado de https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/rhs/article/view/318 .
Eckert, C. & Rocha, A. L. C. (2001). Premissas para o estudo da memória coletiva no mundo urbano contemporâneo sob ótica dos itinerários de grupos urbanos e suas formas de sociabilidade. Revista Iluminuras, 2(4), 2012, 2-18. Publicação Eletrônica do Banco de Imagens e Efeitos Visuais - NUPECS/LAS/PPGAS/IFCH/UFRGS. Recuperado em 08 de agosto de 2018, DOI: https://doi.org/10.22456/1984-1191.9122, http://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/9122
Fernandes, J. R. O. (2010). Muito antes do SPHAN: A Política de Patrimônio Histórico no Brasil (1838-1937). Anais do Seminário Internacional Políticas Culturais: teoria e práxis. Fundação Casa de Rui Barbosa/MINC (22, 23 e 24 de setembro de 2010). Recuperado de http://culturadigital.br/politicaculturalcasaderuibarbosa/files/2010/09/18-JOS%C3%89-RICARDO-ORI%C3%81-FERNANDES.1.pdf
Ferreira, M. C. B. F. & Basso, T. G. (2018). As fontes documentais e a escrita da história da arquitetura: Os processos de construção de edificações particulares e o patrimônio edificado pelos construtores anônimos em Rio Claro/SP, entre 1936 e 1960. Anais do 5º Seminário Ibero-americano Arquitetura e Documentação. Belo Horizonte (MG), UFMG. Recuperado de www.even3.com.br/anais/arqdoc/71139-as-fontes-documentais-e-a-escrita-da-historia-da-arquitetura-os-processos-de-construcao-de-edificacoes-particular
Gonçalves, J. R. S. (2007). Antropologia dos objetos: coleções, museus e patrimônios. Rio de Janeiro. Ministério da Cultura/IPHAN. Coleção Museu, Memória e Cidadania.
Gonçalves, J. R. S. (2005). Ressonância, materialidade e subjetividade: as culturas como patrimônios. Horiz. Antropol., 11(23), 15-36. Porto Alegre. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0104-71832005000100002
Halbwachs, M. (1990). A Memória Coletiva. São Paulo: Edições Vértice.
Hogan, D. J. (1986). Café, ferrovia e população: o processo de urbanização de Rio Claro. In Hogan, D. J., Oliveira, M. C. F. A., & Sydenstricker Neto, J. M. Textos NEPO (V. 5). Campinas: NEPO, UNICAMP.
Nora, P. (1993). Entre Memória e História: a problemática dos lugares. Khoury, Y. A. (trad.). Projeto História. São Paulo: (10), dez.
Paoli, M. C. P. M. (1992). Memoria, história e cidadania: o direito ao passado. Repositório USP: Direito a Memoria: Patrimônio Histórico e Cidadania. São Paulo: Departamento do Patrimônio Histórico. Recuperado de https://bdpi.usp.br/item/000842428
Pereira, F. A. S. (2008). Organizações e espaços da raça no oeste paulista: movimento negro e poder local em Rio Claro (dos anos 1930 aos anos 1960). (Tese de Doutorado em Ciências Humanas). Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.
Prado, M. M. N. P. (2011). A teoria de campo e o patrimônio cultural. Revista Museologia e Patrimônio, 4(1), 127-147. Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio/PPG-PMUS, Unirio|MAST. Recuperado de http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/viewFile/154/154
Prado, A. P. (2017). O patrimônio na encruzilhada do sentido: dispositivos de memória entre a chancela e o afeto. (Tese de Doutorado em Ciências e Letras). Universidade Estadual Paulista (UNESP), São Paulo.
Prats, L. (1997). Antropología y Patrimonio. Barcelona, España: Editorial Ariel, S.A.
Riegl, A. (2014) O culto moderno dos monumentos: a sua essência e a sua origem. Davidsohn, W. R. (Trad.). Anat Falbel, 1ª ed. São Paulo: Perspectiva.
Rocha, A. L. C. & Eckert, C. (2010). Cidade narrada, tempo vivido: estudos de etnografias da duração. Revista RUA, 1(16), jun., 121-145. Campinas, SP. Recuperado de https://www.labeurb.unicamp.br/rua/anteriores/pages/pdf/16-1/6-16-1.pdf
Rocha, E.; Almeida, M. I. M., & Eugenio, F. (2006). Comunicação, consumo e espaço urbano: novas sensibilidades nas culturas jovens. Rio de Janeiro, PUC-RIO: Mauad Editora.
Santos, F. A. (2002). Rio Claro: uma cidade em transformação (1850-1906). São Paulo: Annablume.
Silva, E. F. F. & Castro, B. A.C. (2015). Um lugar, várias identidades: o Tamoyo, clube social negro em Rio Claro/SP. Anais do XI Encontro Nacional da ENANPEGE, 1(2015), 184-187. Recuperado de http://www.enanpege.ggf.br/2015/anais/arquivos/6/184.pdf
Silveira, F. L. A. & Lima Filho, M. F. (2005). Por uma antropologia do objeto documental: entre a "alma nas coisas" e a coisificação do objeto. Revista Horiz. antropol, 11(23), jun., 37-50. Porto Alegre. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0104-71832005000100003
Trevisan, R. (2013). Memória de onde, memória de quem. (Trabalho de conclusão de curso em Geografia). Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Recuperado de https://rep ositorio.unesp.br/handle/11449/121619
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 PatryTer
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Informamos que a Revista Patryter está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDer
Autores que publicam na Revista PatryTer concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição (CC BY) o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- A contribuição é original e inédita, não está sendo avaliada para publicação por outra revista. Quando da submissão do artigo, os(as) autores(as) devem anexar como documento suplementar uma Carta dirigida ao Editor da PatryTer, indicando os méritos acadêmicos do trabalho submetido [relevância, originalidade e origem do artigo, ou seja, oriundo de que tipo de investigação]. Essa carta deve ser assinada por todos(as) os(as) autores(as).
- Autores cedem os direitos de autor do trabalho que ora apresentam à apreciação do Conselho Editorial da Revista PatryTer, que poderá veicular o artigo na Revista PatryTer e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
- Autores declaram que são integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição que ora submetem ao Conselho Editorial da Revista PatryTer.
- Autores declaram que não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade dos trabalhos científico apresentados ao Conselho Editorial da Revista PatryTer.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não- exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).