Grafites na Zona Central de Brasília: desafios espaciais e narrativas em disputa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n33.2022.16%20

Palavras-chave:

Grafites; Brasília; História Urbana; espaço público; intervenções urbanas.

Resumo

Grafites são expressões culturais que têm tomado o cenário de cidades em todo o mundo. Trata-se de um fenômeno contemporâneo que geralmente suscita polêmicas, contradições e conflitos, reveladores do caráter limiar dessa prática de intervenção urbana, que oscila entre a legalidade e a ilegalidade, a arte e o vandalismo, o público e o privado. Entende-se que, em Brasília, o grafite encontra um desafio espacial para a sua realização. Neste artigo busco discutir as diferentes dinâmicas da imposição de grafites no território compreendido como Zona Central do Plano Piloto, que abriga o centro político e administrativo da capital. Para tanto, lanço mão de uma bibliografia interdisciplinar que versa sobre o tema, abordada em diálogo com fotografias dos grafites como forma de ilustrar a discussão apresentada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Renata Silva Almendra, Instituto Brasileiro de Museus; Coordenação de Museologia Social e Educação; Divisão de Educação

Historiadora e Museóloga com doutorado em História Cultural pela Universidade de Brasília Possui mestrado em História (UnB, 2006), Especialização em Educação a Distância (UnB, 2009) e Especialização em Artes Visuais: Cultura e Criação (Senac, 2012). Atualmente é servidora pública de nível superior no Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), atuando na Divisão de Educação da Coordenação de Museologia Social e Educação. Trabalha como professora no Centro Universitário Icesp e é professora tutora do curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Aberta do Brasil/UnB. Faz parte do grupo de pesquisa Capital e Periferia (CNPq), que estuda Brasília e suas dinâmicas urbanas e sociais. Tem como área de atuação a história cultural da arte, história urbana, patrimônio, educação e museus.

Referências

ALMENDRA, Renata. Entre cores e utopias: o grafite em Brasília e seus arredores. Brasília: Letreria, 2017.

ARNHOLD, Audrey Luz Nassif. As passagens subterrâneas de pedestres em Brasília: iluminação e percepção. Dissertação de Mestrado em Arquitetura e Urbanismo. Universidade Federal do rio Grande do Sul, 2018.

BRASIL. Lei 12.408 de 25 de maio de 2011. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12408.htm>. Acesso em: 26/01/2022.

COSTA, Lucio. Brasília, cidade que inventei: relatório do Plano Piloto de Brasília. ArPDF, Codeplan, DePHA. Brasília, GDF, 1991.

DAMATTA, Roberto. A casa & a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.

DISTRITO FEDERAL. Decreto nº 10.829 de 14 de outubro de 1987. Disponível em <http://www.sinj.df.gov.br/sinj/Norma/15139/Decreto_10829_14_10_1987.html>. Acesso em 18/02/2022.

JÚNIOR, Durval Muniz de Albuquerque. História: a arte de reinventar o passado. Bauru, São Paulo: Edusc, 2007.

SILVA, Inaê Elias Magno da. Brasília, a cidade do silêncio. Tese de doutorado em Sociologia. Universidade de Brasília, 2003.

SILVA, Inaê Elias Magno da. “Utopia e silêncio: vida pedestre, imagem e emoção em Brasília”. In: Cronos. Natal-RN, v. 9, n. 1, p. 35-64, jan./jun. 2008.

SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. “Centro e as formas de expressão da centralidade urbana”. In: Revista de Geografia. Universidade Estadual Paulista UNESP, São Paulo, vol. 10, 1991.

Downloads

Publicado

16-12-2022

Como Citar

Silva Almendra, R. (2022). Grafites na Zona Central de Brasília: desafios espaciais e narrativas em disputa. Paranoá, 15(33), 1–16. https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n33.2022.16

Edição

Seção

Edição Temática Cidades em disputas: histórias, memórias, práticas do/no espaço

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.