Territórios racializados e a produção risco de violência doméstica pelo Sistema de Justiça
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistainsurgncia.v10i1.51924Palavras-chave:
Violência doméstica, Risco, Territórios racializadosResumo
Este artigo sugere que há um processo racializador que coloniza a percepção dos atores do sistema de justiça sobre territórios urbanos violentos. A compreensão de comunidades próximos à Sobradinho-DF – que essencializa vivências negras como o “outro” violento e incivilizado - produz efeitos na experiência de justiça de mulheres negras junto à rede de enfrentamento à violência doméstica. Esse processo produz um risco de violência incapturável pela política pública do Formulário de Nacional de Avaliação de Risco de Violência Doméstica (Lei n. 14.149/2021). Os padrões de segregação socioespacial que caracterizam as desigualdades raciais definem experiências de justiça, sobretudo na relação das vítimas com a polícia. A desapropriação da cidadania de mulheres negras no Brasil também é produzida pelo Poder Judiciário em suas práticas cotidianas e discursos jurídicos.
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