O signo de Libra está para seus ascendentes assim como Libras está para as classificações linguísticas

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.26512/rhla.v22i1.43994

Mots-clés :

Estudos linguisticos, Surdo, Aquisicao

Résumé

Este artigo apresenta aos leitores uma relação paralelística entre os termos “signo de Libra” e “Libras”, a Língua Brasileira de Sinais. O trabalho tem por objetivo discutir a classificação da Libras tendo como base categorias linguísticas quanto a aquisição/aprendizagem, oferecendo exemplos elucidativos ao longo da discussão. É possível perceber que a classificação não difere em comparação com as línguas orais, entretanto há exceções que serão discutidas, como o caso de Língua Materna e Primeira Língua. Os estudos relacionados às línguas de sinais são recentes em comparação com as demais línguas oralizadas e necessitam de mais pesquisas na área. Desta forma, partindo de um tópico da cultura popular, a Astrologia, estabelece-se a discussão sobre categorias para a classificação das línguas, em particular, a Libras.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Josué Shimabuko da Silveira Junior , Universidade Federal de Mato Grosso

Graduado em Ciências Biológicas (UFMT) e Letras Língua Portuguesa e Língua Espanhola e Respectivas Literaturas (Invest), Especialista em Língua Brasileira de Sinais ? Libras (Uniasselvi) e Tradução e Interpretação em Libras (Unoeste); Mestre em Ensino de Ciências Naturais (PPGECN/UFMT) com pesquisa focada na inclusão do aluno surdo; Possui certificações de PROLIBRAS(MEC) e Atesto(CAS-MT). Atualmente é doutorando no Programa de Pós Graduação em Estudos de Linguagens (PPGEL/UFMT) sub área Linguística; Membro do grupo de pesquisa Linguagem: Ensino, Interação e Aprendizagem-LEIA; Professor do Departamento de Letras da UFMT no curso de graduação em Letras Libras Licenciatura; Intérprete de Libras no âmbito educacional em nível superior e área artística de um modo geral;   Dedica-se a pesquisas voltadas a estudos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais e a promoção da acessibilidade relacionada à arte e inclusão de Surdos. 

Flávia Girardo Botelho Borges , Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso (1999) e mestrado em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (2005) e doutorado em Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente é Coordenadora de Línguas Aplicadas à Internacionalização (UFMT), professora do Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem (UFMT) e líder do Grupo de Pesquisa em Linguagem, Ensino, Interação e Aprendizagem (LEIA). É coordenadora pedagógica e professora dos cursos de Português para Estrangeiros e do exame CELPE-BRAS da UFMT. Também participa como coordenadora da área de Português para Estrangeiros da Rede Andifes-IsF. Tem experiência na área de Linguística, atuando principalmente nos seguintes temas: Português como língua estrangeira/segunda/adicional; Formação de Professores de Português como língua estrangeira/adicional, Letramentos, Didática do ensino-aprendizagem de línguas.

Références

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 25 abr. 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 23 dez. 2005.

BRASIL. Decreto no 10.502, de 30 de setembro de 2020. Institui a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida. Diário Oficial da União, Brasília-DF, Seção 1, p. 6, 1 out. 2020.

CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D.; MAURICIO, A. C. L. Novo Deit-Libras: dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua brasileira de sinais baseado em linguística e neurociências cognitiva. São Paulo: INEP/CNPq/Edusp, 2012. v. 1. p. 1-2.

GUIMARÃES, E. O multilinguismo e o funcionamento das línguas. Revista Brasileira do Iphan. Línguas do Brasil, n. 6, 2007.

LEFFA, V. J.; IRALA, V. B. O ensino de outra(s) língua(s) na contemporaneidade: questões conceituais e metodológicas. In: _______. (Org.). Uma espiadinha na sala de aula: ensinando línguas adicionais no Brasil. Pelotas, RS: Educat, 2014. p. 21-48.

PERLIN, G. T. T.; MIRANDA, W. Surdos: o narrar e a política. Ponto de Vista – Revista de educação e processos inclusivos, Florianópolis, n. 5, p. 217-226, 2003.

QUADROS, R. M. de. Língua de herança: Língua Brasileira de Sinais. Porto Alegre: Penso, 2017.

QUADROS R. M. de et al. (Org.). Língua Brasileira de Sinais: patrimônio linguístico brasileiro. Florianópolis: Guarapuvu, 2018.

SANTOS, A. N. M. dos. A Língua Brasileira de Sinais na educação de surdos: língua de instrução e disciplina curricular. 2018. 264 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

SLOMSKI, V. G. Educação bilíngue para surdos: concepções e implicações práticas. Curitiba: Juruá, 2010.

SPINASSÉ, K. P. Os conceitos língua materna, segunda língua e língua estrangeira e os falantes de línguas alóctones minoritárias no Sul do Brasil. Contingentia, v. 1, n. 1, 2006.

STROBEL, K. L. As imagens do outro sobre a cultura surda. 3. ed. rev. Florianópolis: Ed. UFSC, 2013.

Téléchargements

Publié-e

2023-06-19

Comment citer

Silveira Junior , J. S. da, & Borges , F. G. B. (2023). O signo de Libra está para seus ascendentes assim como Libras está para as classificações linguísticas . Revista Horizontes De Linguistica Aplicada, 22(1), AG4. https://doi.org/10.26512/rhla.v22i1.43994