Prosopography and women in the sciences
a possible method
DOI:
https://doi.org/10.26512/rhh.v13i27.56688Keywords:
Mulheres nas ciências, Prosopografia, Carreiras científicasAbstract
Employing prosopography, this article investigates the professional trajectories of women in scientific institutions in Rio de Janeiro during the 1950s, a period of science's institutionalization in Brazil. Situated within gender and science studies, the study explores the collective and individual mechanisms that facilitated these women's entry into the Brazilian scientific landscape. The analysis of their education, field of work, and specialization reveals a significant presence in the biological sciences (26.4%) and the social sciences, education, and law (25.0%, CAPES data, 1957). The research emphasizes the role of the National Faculty of Philosophy and public higher education policies, as well as these women's involvement in technical sectors, challenging stereotypes. The article concludes that future research should consider social dimensions such as class, race, and territory for a more comprehensive understanding of women's participation in Brazilian science.
Downloads
References
ANDRADE, Ana Maria Ribeiro. Físicos, mésons e política: a dinâmica da ciência na sociedade. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: MAST, 1999.
ARAÚJO E OLIVEIRA, J. B. Ilhas de competências: carreiras científicas no Brasil. São Paulo; Brasília: Brasiliense; CNPq, 1985.
AZEVEDO, Fernando. As ciências no Brasil. São Paulo: Melhoramentos, 1979.
AZEVEDO, Nara; FERREIRA, Luiz Otávio. Os dilemas de uma tradição científica: ensino superior, ciência e saúde pública no Instituto Oswaldo Cruz, 1908-1953. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 19, n. 2, p. 581–610, jun. 2012.
BARROSO, Carmen Lúcia de Melo. A participação da mulher no desen-volvimento científico brasileiro. Ciência e Cultura, v. 27, n. 6, p. 613–620, 1975.
BARROSO, Carmen Lúcia de Melo; MELLO, Guiomar Namo de. O aces-so da mulher ao ensino superior brasileiro. Cadernos de Pesquisa, n. 15, p. 47–77, 30 dez. 1975.
BRASIL. Lei n. 4.050, de 13 de janeiro de 1920. Reorganiza o Laboratório Nacional de Análises, cria laboratórios nas Alfândegas da República. Co-leção das leis da República dos Estados Unidos do Brasil, Rio de Janeiro, v. 1, p. 203-208, 1921.
BRASIL, Eric; NASCIMENTO, Leonardo. História digital: reflexões a partir da Hemeroteca Digital Brasileira e do uso de CAQDAS na reelabo-ração da pesquisa histórica. Estudos Históricos, v. 33, n. 69, p. 196-219, 2020.
BULST, Neithard. Sobre o objeto e o método da prosopografia. Politeia: História e Sociedade, v. 5, n. 1, p. 47-67, 2005, p. 55;
CAPES, C. N. de A. de P. de N. S. Instituições de Pesquisa (Básica e Apli-cada). Distrito Federal: CAPES, 1957 (Série Informação).
CHARLE, C. A prosopografia ou biografia coletiva: balanço e perspecti-vas. Por outra história das elites. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
CÓRDOVA, R. de A. Capes: origem, realizações, significações. Brasília: CAPES, 1998. v. 1.
COUTINHO, D. S. Universidade, ciência, universitários: caracterização social e escolar dos estudantes de química da Faculdade Nacional de Filo-sofia da Universidade do Brasil (1939-1968). Casa de Oswaldo Cruz – FIO-CRUZ Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro, p. 149, 2010.
CUNHA, Luiz Antônio. A universidade crítica: o ensino superior na repú-blica populista. 3a. São Paulo: Editora UNESP, 2007.
DIAS, André Luís Mattedi. As fundadoras do Instituto de Matemática e Física da Universidade da Bahia. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 7, n. 3, p. 653–674, fev. 2001.
FERREIRA, Luiz Otávio; SALLES, Renata. A origem social da enfermei-ra padrão: o recrutamento e a imagem pública da enfermeira no Brasil, 1920-1960. Nuevo Mundo Mundos Nuevos [En ligne], [s. l.], 8 out. 2019. https://doi.org/10.4000/nuevomundo.77966.
FERREIRA, Luiz Otávio; AZEVEDO, Nara; GUEDES, Moema; COR-TES, Bianca. Institucionalização das ciências, sistema de gênero e produ-ção científica no Brasil (1939-1969). História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 15, n. suppl, p. 43–71, 2008.
FOX KELLER, Evelyn. Qual foi o impacto do feminismo na ciência? Ca-dernos Pagu, n. 27, p. 13-31, 2006.
GINZBURG, Carlo; PONI, Carlo. O nome e o como: troca desigual e mercado historiográfico. In: GINZBURG, Carlo; CASTELNUOVO, Enri-co; PONI, Carlo. A micro-história e outros ensaios. Lisboa: Difel, 1989. p. 169-178.
HEINZ, F. M. Por outra história das elites. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
KORNDÖRFER, Ana P. A Fundação Rockefeller e a formação de qua-dros para a enfermagem (Brasil: 1917-1951). Nuevo Mundo Mundos Nuevos [En ligne], Questions du temps présent, mis en ligne le 08 oct., 2019.
LOPES, Maria Margaret. Gênero e história das ciências: iniciando uma reflexão no Brasil. In: HIRATA, Helena; SEGNINI, Liliana (orgs.). Orga-nização, trabalho e gênero. São Paulo: Ed. Senac, 2007.
LOPES, Maria Margaret. A busca de petróleo no Brasil nas obras de Euzébio Paulo de Oliveira (1917-1940). Anais 17º Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia, 2020. Disponível em: https://www.17snhct.sbhc.org.br/resouces/anais/11/snhct2020/1588697339_ARQUIVO_c37dec39a5d6183b12228923361e2358.pdf.
LOWY, Ilana. Universalidade da ciência e conhecimentos ‘situados’. Ca-dernos Pagu, n. 15, p. 15-38, 2000;
MOTTA, Rodrigo. Patto. S. As universidades e o regime militar: cultura política brasileira e modernização autoritária. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 2014 (1964, 50 anos depois).
NICOLET, Claude. Prosopographie et histoire sociale: Rome et l’Italie à l’époque républicaine. Annales: économies, sociétés, civilisations, 25e an-née, n. 5, p. 1209-1228, 1970, p. 1216.
PERROT, Michelle. As mulheres e os silêncios da história. Bauru, SP: EDUSC, 2005.
ROSSI, Daiane Silveira. ¿Quiénes son los científicos y dónde están? La composición institucional y de género de la comunidad científica brasileña (años 50). Revista de Estudios Brasileños, v. 10, n. 21, p. 117–134, 2023.
SANTESMASES, María J.; PAIRET, Montserrat C.; GÓMEZ, Teresa O. Feminismos biográficos: aportaciones desde la historia de la ciência. ARENAL, 24:2; julio-diciembre 2017: 379-404.
SCHIEBINGER, Londa. Mais mulheres na ciência: questões de conheci-mento. História, Ciência e Saúde – Manguinhos, v. 15, suplemento, 2008: 269-281
SCHWARTZMAN, Simon. Formação da comunidade científica no Brasil. Rio de Janeiro: Companhia Editora Nacional/Finep, 1979.
SCHWARTZMAN, Simon. Um espaço para a ciência: a formação da co-munidade científica no Brasil. Brasília: Ministério da Ciência e da Tecno-logia, 2001.
SILVA, Márcia R. B. da. DANTES, Maria A. M. Produção de conhecimen-to e tradições de pesquisa na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras – USP (1934-1968). Revista CPC, São Paulo, n. 20, dez. 2015:159-194.
STONE, L. Prosopografia. Revista de Sociologia e Política, v. 19, p. 115–137, jun. 2011.
TOSI, Lucía. A mulher brasileira, a universidade e a pesquisa científica. Ciência e Cultura, (33), 2, 1981: 167-177.
TRIGO, Maria Helena. A mulher universitária: códigos de sociabilidade e relações de gênero. In: BRUSCHINI, Cristina; SORJ, Bila (orgs.). Novos olhares: mulheres e relações de gênero no Brasil. São Paulo: Marco Zero, 1994. p. 89–110.
WEIMER, Rodrigo de Azevedo. A gente da Felisberta: consciência histó-rica, história e memória de uma família negra no litoral rio-grandense no pós-emancipação (c. 1847 – tempo presente). Rio de Janeiro, Tese (Douto-rado em História) – Programa de Pós-Graduação em História. Universida-de Federal Fluminense, Niterói, 2013.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 History, histories

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors who submit papers with this journal agree to the following terms:
a) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
b) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
c) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.