O papel da mulher intelectual na libertação da subalternidade de gênero no mundo pós-colonial.

Autores

  • Cleiton Ricardo das Neves Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Amélia Cardoso Almeida Pontifícia Universidade Católica de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i25.14813

Palavras-chave:

Pós-Colonialismo. Gênero. Cultura.

Resumo

O colonialismo promove a despersonalização do ser colonizado, e nesse processo, o ser colonizado é também silenciado, ou seja, não lhe é permitido que se autorrepresente, sendo que sua representação é feita sempre pelo Outro colonizador. Há um elemento ainda mais grave nesse processo de silenciamento do subalterno, que é a questão de gênero dentro da própria empresa colonial, pois a mudez da mulher colonizada é ainda mais preocupante, já que esta é duplamente silenciada, subordinada tanto pelo patriarcado quanto pelo colonialismo. O presente artigo se propõe a analisar as questões relacionadas ao gênero feminino que envolvem as sociedades pós-coloniais e principalmente o papel desempenhado pela mulher intelectual oriunda do mundo colonizado ao problematizar a mudez da mulher subalterna. Para tanto, utilizaremos como base a teoria pós-colonial, especificamente o artigo ”Pode o subalterno falar?“ da intelectual indiana Gayatri Chakravorty Spivak

 

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Referências

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Publicado

2015-02-23

Como Citar

DAS NEVES, Cleiton Ricardo; ALMEIDA, Amélia Cardoso. O papel da mulher intelectual na libertação da subalternidade de gênero no mundo pós-colonial. Em Tempo de Histórias, [S. l.], n. 25, 2015. DOI: 10.26512/emtempos.v0i25.14813. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/14813. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê

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