A plasticidade e as vozes de fora
DOI:
https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v9i1.31914Palavras-chave:
indexicalismo, heteronomia, Levinas, exterioridade, plasticidade, niilismo, filosofia em primeira pessoaResumo
A partir da ideia de uma filosofia de primeira pessoa em Levinas, exploro o indexicalismo e a metafísica dos outros como registros de uma impossibilidade da metafísica que entende a heteronomia como permanente e insistente. A proximidade que permite que a totalidade seja exorcizada, permite pensar em um mundo de situações, em um mundo situado. Essa imagem é comparada com a de uma plasticidade instaurada pelo tempo do hábito, defendida por Malabou, e que dá proeminência a vozes de fora quando elas se inserem em uma antecipação. A partir da análise que Malabou faz da religião revelada de Hegel, o niilismo e a morte de Deus é entendido como um sacrifício de si que sacrifica com ele qualquer genuína heteronomia.
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