A tradução técnico-científica: novos olhares que nos aproximam a um melhor exercício
DOI:
https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v14.n2.2025.55631Palavras-chave:
Tradução técnico-científica. Olhares. Ensino. Aprendizagem. Exercício profissional.Resumo
Entende-se que a tradução técnico-científica é a especialidade tradutora de maior demanda no mundo (Diéguez Morales et al., 2014) e, também, a que mais atualizações de conhecimento requer (na pessoa do tradutor) para o tratamento dos diferentes domínios por ela alcançados, em razão dos enormes avanços da ciência e da tecnologia, torna-se necessário revisar, de tempos em tempos, as bases que sustentam dita especialidade. O objetivo dessa comunicação é apresentar novos olhares sobre a formação e o desempenho profissional do tradutor ou acadêmico em tradução, que possam incidir favoravelmente na sua capacidade para potencializar e manter sua perícia nesse ramo da tradução, enfrentando, assim, o desafio indicado anteriormente. A partir dessa breve introdução serão abordados três eixos que se relacionam com o ensino, a aprendizagem e o exercício profissional. Em relação ao primeiro, demonstrar-se-á por que a Argentina necessita de mais tradutores técnico-científicos (Bacco, 2018) e a forma que os planos de estudo acordados por diferentes atores podem ajudar a consegui-lo (Bacco, 2019). No segundo, realizar-se-ão dois tipos de aprendizagem complementares ao formal, que reforçam o conceito de formação alternativa em espaços de aprendizagem distinta da tradicional. Veremos também o significado da responsabilidade social universitária (Calero, 2019) nesse trajeto que recorre o discente e como este deve se preparar para sua contínua formação. O terceiro eixo estará dedicado a analisar as vicissitudes que deve enfrentar o tradutor técnico-científico para resolver situações problemáticas relacionadas com a compreensão, a gramática, a reexpressão e a comunicação, sobretudo à luz dos novos públicos e formatos digitais que estão surgindo. Para isso, o tradutor deverá orientar as estratégias tradutoras de tal modo a conseguir eficácia e harmonia entre o que o autor pretende comunicar e o que o receptor deverá receber, respondendo assim os postulados da teoria funcionalista da tradução (Sánchez Trigo, 2005).
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Referências
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