Traduzir na pandemia: sobre a tradução ativista e a mídia (contra) hegemônica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v10.n3.2021.32693

Palavras-chave:

Tradução ativista. Tradução militante. Ética na tradução. Mídia alternativa.

Resumo

A pandemia do coronavírus transformou de forma súbita e global nossa realidade, entre outras, nossa interação com o ambiente e com outras pessoas. A tradução vem desempenhando um papel chave na transmissão de informações sobre a pandemia por todo o mundo, especialmente, nos períodos de confinamento social. Perante o grande fluxo de noticias, bem como a quantidade de mídias e suportes nos que são transmitidas, surge uma pergunta fundamental: Que posição politica (contra) hegemônica as diferentes mídias têm adotado em momentos de inusitada vulnerabilidade e dependência social? Para tentar responder essa pergunta, foi feita uma analise comparativa entre as traduções de artigos publicados por dois jornais hegemônicos argentinos e dois jornais descentralizados latino-americanos (os dois primeiros e os dois segundos em uma relação antagônica) durante a primeira quarentena rigorosa na Argentina (de 20/03/2020 a 10/05/2020). Os resultados sugerem que a tradução como ato manifestante politico-social permite a expansão de mídias novas - ou invisibilizadas -, o que pode tornar o ideal de democratização da informação mais possível, bem como apontar a importância do papel dxs tradutorxs para a construção coletiva - e linguística, inicialmente - de um mundo diferente.

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Publicado

01-07-2021

Como Citar

CAMPOS, Julieta. Traduzir na pandemia: sobre a tradução ativista e a mídia (contra) hegemônica. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 10, n. 3, p. 01–36, 2021. DOI: 10.26512/belasinfieis.v10.n3.2021.32693. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/32693. Acesso em: 7 nov. 2024.

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