Linking migration, climate and social protection in Brazilian semiarid: case studies of Submédio São Francisco and Seridó Potiguar
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v11n2.2020.31293Resumen
Over the known history of Brazilian sertões migration has been recorded as a human response to drought episodes. Social protection policies beginning around 2003 had dramatically diminished poverty rates and, within this context, migration changed compared to other periods, becoming more heterogeneous and diffuse. The article aims to explore the link between drought, migration and social protection in the Brazilian semiarid region based upon the analysis and conceptual discussion about two case studies: Submédio São Francisco and Seridó Potiguar. In contrast with the past, actual migration holds an indirect relation to climate. Public policy softened the impacts of the climate over livelihoods and changed the coping strategies. In this sense, mobility outside the semi-arid was not a strategy to survive. Yet, the role of the state in the preceding decades and the region’s historical path ”“ inseparable from its climate ”“ drew persistent migration flows that still reverberate in present dynamics.
Â
Descargas
Citas
ADGER, W. N.; ADAMS, H. Migration as an adaptation strategy to environmental change. In: Part 3: The consequences of global environmental change for society. OECD Publishing/UNESCO (Org.). World Social Science Report, 2013. 1ed.: OECD Publishing, p. 261-264, 2013. Disponível em <https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000260413>. Acesso em: 05 abr 2019.
AGRAWAL, A.; PERRIN, N. Climate adaptation, local institutions and rural livelihoods. In: ADGER, W. N.; LORENZONI, I.; O’BRIEN, K. (Eds.). Adapting to Climate Change: Thresholds, Values, Governance. Cambrigde: Cambridge University Press, 2009.
ARAÚJO, T. B. Desenvolvimento Regional Brasileiro e Políticas Públicas Federais no Governo Lula. In: SADER, E.; COSTA, A. M. (Eds.). 10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma. 1a edição ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2013. p. 157”“172.
ARAÚJO, T. B. Ensaios sobre o desenvolvimento brasileiro: heranças e urgências. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2000.
BARBIERI, A. F. Mudanças climáticas, mobilidade populacional e cenários de vulnerabilidade para o Brasil. Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana, v. 19, n. 36, 2011.
BLACK, R. et al. The effect of environmental change on human migration. Global Environmental Change, v. 21, p. S3”“S11, 2011.
BLANK, L.; HANDA, S. Social Protection in Eastern and Southern Africa: A Framework and Strategy for UNICEF. UNICEF, 2008. Disponível em: <https://www.unicef.org/socialpolicy/files/Social_Protection_Strategy(1).pdf>. Acesso em: 15 abr 2019.
BURSZTYN, M. O poder dos donos: planejamento e clientelismo no Nordeste. 3. ed. Rio de Janeiro / Fortaleza: Garamond, 2008.
BURSZTYN, M.; CHACON, S. Ligações perigosas: proteção social e clientelismo no Semiárido Nordestino. Estudos Sociedade e Agricultura, v. 2, 2013.
CASTLES, S. Environmental Change and Forced Migration: Making Sense of the Debate. New Issues in Refugee Research, 1 jan. 2002.
CHACON, S. O sertanejo e o caminho das águas: políticas públicas, modernidade e sustentabilidade no semi-árido. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 2007.
DEVEREUX, S. Social protection for rural poverty reduction. Roma: Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), 2016. Disponível em: <http://www.fao.org/3/a-i5229e.pdf>. Acesso em: 15 abr 2019.
DEVEREUX, S.; SABATES-WHEELER, R. Transformative social protection. Institute of Development Studies, 2004. Disponível em: <https://www.unicef.org/socialpolicy/files/Transformative_Social_Protection.pdf>. Acesso em: 01 jun 2019.
DRAIBE, S. M. Brasil 1980-2000: Proteção e Insegurança Sociais em Tempos Difíceis. Caderno de Pesquisa NEPP, Núcleo de Estudos de Políticas Públicas da Universidade Estadual de Campinas - NEPP Unicamp. n. 65, 2005.
EL-HINNAWI, E. Environmental refugees. Nairobi: United Nations Environment Programme, 1985.
FUSCO, W.; OJIMA, R. Migrações e nordestinos pelo Brasil: uma breve contextualização. In: OJIMA, R.; FUSCO, W. (Eds). Migrações nordestinas no século 21: um panorama recente. São Paulo: Edgard Blucher, 2014.
GOMES, G. M. Velhas secas em novos sertões: continuidade e mudanças na economia do semi-árido e dos cerrados nordestinos. IPEA, 2001.
HOPKINS, E.; BASTAGLI, F.; HAGEN-ZANKER, J. Internal migrants and social protection: a review of eligibility and take-up. Londres: Overseas Development Institute (ODI), 2016.
HUGO, G. Environmental Concerns and International Migration. The International Migration Review, v. 30, n. 1, p. 105”“131, 1996.
JACOBSON, J. L. Environmental refugees: a yardstick of habitability. Worldwatch Institute, 1988.
KANBUR, R. Mitigating risk: Social protection and the rural poor. In: INTERNATIONAL FOOD POLICY RESEARCH INSTITUTE (Ed.). 2014-2015 Global food policy report. Washington: International Food Policy Research Institute (IFPRI), 2015. p. 33”“39. Disponível em: <http://ebrary.ifpri.org/cdm/ref/collection/p15738coll2/id/129072>. Acesso em: 05 abr 2019.
KOZEL, V.; FALLAVIER, P.; BADIANI, R. Risk and vulnerability analysis in World Bank analytic work: FY2000-FY2007. The World Bank, 2008. Disponível em: <http://documents.worldbank.org/curated/pt/132701468315542069/Risk-and-vulnerability-analysis-in-World-Bank-analytic-work-FY2000-FY2007>. Acesso em: 05 abr 2019
MARENGO, J. A. et al. Caracterização do clima atual e definição das alterações climáticas para o território brasileiro ao longo do século XXI: sumário técnico. Rio de Janeiro: Ministério do Meio Ambiente ”“ MMA, 2007.
MARENGO, J. A. et al. Variabilidade e mudanças climáticas no semiárido brasileiro. In: MEDEIROS, S. (Ed.). Recursos hídricos em regiões áridas e semiárida. INSA, 2011.
MARENGO, J.; CUNHA, A. P.; ALVES, L. A seca de 2012-15 no semiárido do Nordeste do Brasil no contexto histórico. Climanalise, v. 04, p. 49”“54, 2016.
MORRISSEY, J. Rethinking the “debate on environmental refugees”: From “maximilists and minimalists” to “proponents and critics”. Journal of Political Ecology, v. 19, p. 36”“49, 2012.
MYERS, N. Environmental refugees: a growing phenomenon of the 21st century. Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, v. 357, n. 1420, p. 609”“613, 2002.
NELSON, D. R.; FINAN, T. J. Weak Winters: Dynamic Decision Making in the Face of Extended Drought in Ceará, Northeast Brazil. In: ERIC C.; ARTHUR D. (Eds.). The Political Economy of Hazards and Disasters. Lanham: Altamira Press, 2009.
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT). World Social Protection Report 2014/15: Building economic recovery, inclusive development and social justice. Genebra: Organização Internacional do Trabalho (OIT), 2014. Disponível em: <https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/documents/publication/wcms_245201.pdf>. Acesso em: 02 fev 2020.
OJIMA, R. Urbanização, dinâmica migratória e sustentabilidade no semiárido nordestino: o papel das cidades no processo de adaptação ambiental. In: OJIMA, R.; FUSCO, W. (Eds). Migrações nordestinas no século 21: um panorama recente. São Paulo: Edgard Blucher, 2014.
OJIMA, R.; COSTA, J. V.; CALIXTA, R. K. “Minha vida é andar por esse país...”: a emigração recente no semiárido setentrional, políticas sociais e meio ambiente. Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana, v. 22, n. 43, p. 149”“167, dez. 2014.
PRIORI, A. et al. A modernização do campo e o êxodo rural. In: História do Paraná: séculos XIX e XX. SciELO Books - EDUEM, 2012.
SEN, A. Poverty and Famines: An Essay on Entitlement and Deprivation. Oxford: Oxford University Press, 1983.
SILVA, R. M. Entre dois paradigmas: combate à seca e convivência com o semi-árido. Sociedade e Estado, v. 18, n. 1”“2, p. 361”“385, dez. 2003.
TANLE, A. Towards an integrated framework for analysing the links between migration and livelihoods. Norsk Geografisk Tidsskrift, v. 69, n. 5, p. 257”“264, 2015.
VAITSMAN, J.; ANDRADE, G. R.; FARIAS, L. O. Proteção social no Brasil: o que mudou na assistência social após a Constituição de 1988. Ciência & Saúde Coletiva, v. 14, n. 3, p. 731”“741, 2009.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Sustentabilidade em Debate
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
La presentación de la(s) obra(s) científica(s) original(es) por parte de los autores, como titulares de los derechos de autor de los textos enviados a la revista, de conformidad con la Ley 9.610/98, implica la cesión de derechos de autor de publicaciones impresas y/o digitales a la Revista de Sustenibilidad en Debate de los artículos aprobados para fines de publicación, en un único número de la Revista, autorizando también que la(s) obra(s) científica(s) aprobada(s) se divulguen de forma gratuita, sin ningún tipo de reembolso de derechos de autor, a través del sitio web de a Revista, para leer, imprimir y/o descargar el archivo de texto, a partir de la fecha de aceptación para publicación. Por lo tanto, los autores, al presentar los artículos a la Revista y, en consecuencia, la libre cesión de derechos de autor relacionados con el trabajo científico presentado, son plenamente conscientes de que no serán remunerados por la publicación de los artículos en la revista.Â
La Revista está licenciada bajo una licencia no comercial y sin derivaciones Creative Commons (No permite la realización de obras derivadas) 3.0 Brasil, con el propósito de difundir conocimientos científicos, como se indica en el sitio web de la publicación, que permite el intercambio del texto y el reconocimiento de su autoría y publicación original en esta revista.
Los autores pueden asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de las obras publicadas en la revista Sustenibilidad en Debate (por ejemplo, en un capítulo de libro), siempre que se indique que los textos se publicaron originalmente en esta revista y que se menciona el DOI correspondiente. Se permite y incentiva a los autores a publicar y distribuir su texto online después de su publicación (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales).Â
Los autores aceptan expresamente los términos de esta Declaración de Derechos de Autor, que se aplicará a la presentación si es publicada por esta Revista.