Panorama da contabilização de emissões de gases de efeito estufa do setor industrial brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v7n1.2016.17375Palabras clave:
Indústrias de transformação, Inventários de emissões, Política Nacional sobre Mudanças do Clima, Plano Indústria, Registro público de emissõesResumen
A Política Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC) estabelece a necessidade de monitoramento, relato e verificação de emissões de gases de efeito estufa (GEE) no setor industrial brasileiro. O objetivo deste estudo foi analisar o panorama da contabilização de inventários de emissões de GEE de indústrias de transformação, quanto à participação voluntária das empresas no cumprimento da meta estabelecida pela PNMC. Foram utilizados os registros de inventários no programa GHG Protocol Brasil e no programa internacional Carbon Disclosure Project (CDP) entre 2008 e 2014. Os resultados mostraram que as indústrias de transformação representam 25,1% das empresas que participaram do GHG Protocol e 22,3% do CDP, em 2014. O registro de inventários de indústrias de transformação no Brasil cresce em média 15% ao ano e a extrapolação dessa informação revela que a meta de emissões de GEE reportadas no registro público brasileiro poderá ser alcançada em 2020.
Descargas
Citas
BORBA, B. S. M. C.; LUCENA, A. F. P.; RATHMANN, R. Energy-related climate change mitigation in Brazil: Potential, abatement costs and associated policies. Energy Policy, v. 49, p. 430-441, 2012. Disponível em: <http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0301421512005502>. Acesso em: 03 dez. 2015.
BRASIL. Comitê Intergovernamental sobre Mudança do Clima, Governo Federal, Plano Nacional sobre Mudança do Clima. Brasília, 2008. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/smcq_climaticas/_arquivos/plano_nacional_mudanca_clima.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2015.
BRASIL. Lei Federal no 12.187, de 29 de dezembro de 2009. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 2009. Brasília. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12187.htm>. Acesso em: 05 nov. 2015.
BRASIL. Decreto no 7.390, de 9 de dezembro de 2010. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 2010. Brasília. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7390.htm>. Acesso em: 05 nov. 2015.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Plano Setorial de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Indústria de Transformação. Brasília, 2013. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/images/arquivo/80076/Industria.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2015.
BRASIL. Empresa de Pesquisa Energética, Plano Decenal de Expansão de Energia 2023. Sumário. Brasília, 2014.
CDP, CARBON DISCLOSURE PROJECT. Orientação à s empresas respondentes sobre mudanças climáticas em nome dos investidores e membros da cadeia de abastecimento, v. 44, n. 0, 2014a. Disponível em: <http://www.cdpla.net/sites/default/files/CDP2014%20Guia%20de%20Orienta%C3%A7%C3%A3o%20as%20Empresas%20Respondentes.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2015.
CDP, CARBON DISCLOSURE PROJECT. Conexão entre mudanças climáticas e modelos de negócios: uma agenda em evolução - CDP Mudanças Climáticas Brasil 100. Reino Unido, 2014b. Disponível em: <http://www.cdpla.net/sites/default/files/CDP_RA14_PT_completo.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2015.
FERREIRA, M. F.; LIMA, C. A. R. Incentivos e sanções nas políticas brasileiras de mudanças climáticas e o papel dos inventários de emissões. In: MARCOVITCH, J. (Org.). A Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa e a Legislação Brasileira, São Paulo: Universidade de São Paulo, 2011, p. 88-100. Disponível em: <http://www.usp.br/mudarfuturo/PDF/Atualizacao_11_04052011.pdf#page=82>. Acesso em: 10 dez. 2015.
GALVÃO, H. M.; MUSSENGUE, M. M. A.; JESUS, M. A. S. Os Incentivos à ciência e tecnologia nas políticas públicas sobre mudanças climáticas no Brasil. In: MARCOVITCH, J. (Org.). A Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa e a Legislação Brasileira, São Paulo: Universidade de São Paulo, 2011, p. 55-78. Disponível em: <http://www.usp.br/mudarfuturo/PDF/Atualizacao_11_04052011.pdf#page=82>. Acesso em: 05 nov. 2015.
GHEZLOUN, A. et al. The Post-Kyoto. Energy Procedia, v. 36, p. 1-8, 2013. Disponível em: <http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S1876610213010886>. Acesso em: 7 out. 2014.
GVCES, FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS; WRI, WORLD RESOURCES INSTITUTE. Especificações do programa brasileiro GHG Protocol: contabilização, quantificação e publicação de inventários. 2010.
HENRIQUES, M. F. Potencial de redução de emissão de gases de efeito estufa pelo uso de energia no setor industrial brasileiro, 2010, 309 p., Tese de doutorado (Doutorado em Planejamento Energético), Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: <http://www.ppe.ufrj.br/ppe/production/tesis/mauricio_junior.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2015.
IBÁÑEZ-FORÉS, V.; BOVEA, M. D.; PÉREZ-BELIS, V. A holistic review of applied methodologies for assessing and selecting the optimal technological alternative from a sustainability perspective. Journal of Cleaner Production, v. 70, p. 259-281, 2014. doi:10.1016/j.jclepro.2014.01.082. Disponível em: <http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0959652614001127>. Acesso em: 16 dez. 2015.
IPCC, INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE. First Assessment Report Overview Chapter, 1990. Disponível em: <http://www.ipcc.ch/ipccreports/1992%20IPCC%20Supplement/IPCC_1990_and_1992_Assessments/English/ipcc_90_92_assessments_far_overview.pdf >. Acesso em: 01 nov. 2015.
IPCC, INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE. Climate Change 2014: Mitigation of Climate Change. Working Group III, Contribution to the IPCC 5th Assessment Report - Changes to the underlying Scientific/Technical Assessment. Berlim, 2014.
IPEA, INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Perspectivas sobre as negociações de mudança climática e seus impactos na política brasileira, Comunicado IPEA Nº 45, 22/04/2010, 2010 .
JAHYR-PHILIPPE, B.; LIMA, R. A. Uma análise da política nacional sobre mudança do clima de 2009, Cadernos de Direito, Piracicaba, v. 12, n. 23, p. 165-192, 2012.
LAU, L. C.; TEONG, K.; MOHAMED, A. R. Global warming mitigation and renewable energy policy development from the Kyoto Protocol to the Copenhagen Accord - A comment. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 16, p. 5280-5284, 2012.
LIM, J. Impacts and implications of implementing voluntary greenhouse gas emission reduction targets in major countries and Korea. Energy Policy, v. 39, n. 9, p. 5086-5095, 2011. Disponível em: <http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0301421511004599>. Acesso em: 14 out. 2015.
MARCONDES, A.; BACARJI, C. ISE sustentabilidade no mercado de capitais. São Paulo: Report Editora, 2010.
MARCOVITCH, J. Mudanças climáticas e multilateralismo. Revista de Administração da USP, n. 72, p. 8-21, São Paulo, 2006.
MERAD, M. et al. Using a multi-criteria decision aid methodology to implement sustainable development principles within an organization. European Journal of Operational Research, v. 224, n. 3, p. 603-613, 2013. Disponível em: <http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S037722171200642X>. Acesso em: 12 nov. 2015.
MISTAGE-HENRÍQUEZ, O. Sistema de apoio para a gestão de emissões de gases de efeito estufa em indústrias de transformação, 2015, 117 p, Dissertação (Mestrado em Gestão Ambiental). Universidade Positivo, Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental, Curitiba, Paraná, 2015.
ONU, UNITED NATIONS ORGANIZATION. Kyoto Protocol to the United Nations Framework Convention on Climate Change, 1998. Disponível em: <http://unfccc.int/resource/docs/convkp/kpeng.pdf>. Acesso em: 09 set. 2015
PBMC, PAINEL BRASILEIRO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS. Mitigação das Mudanças Climáticas. Primeiro relatório de avaliação nacional, Brasília, v. 3, 2013.
UNFCCC, UNITED NATIONS FRAMEWORK CONVENCTION ON CLIMATE CHANGE. Compilation of information on nationally appropriate mitigation actions to be implemented by Parties not included in Annex I to the Convention, 2011.
UNIDO, UNITED NATIONS INDUSTRIAL DEVELOPMENT ORGANIZATION. Industrial Development Report 2011 - Industrial Energy Efficiency for Sustainable Wealth Creation. Vienna, 2011.
WBCSD, WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENTE; WRI, WORLD RESOURCES INSTITUTE. The greenhouse gas protocol - A corporate accounting and reporting standard, Washington DC, 2000.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La presentación de la(s) obra(s) científica(s) original(es) por parte de los autores, como titulares de los derechos de autor de los textos enviados a la revista, de conformidad con la Ley 9.610/98, implica la cesión de derechos de autor de publicaciones impresas y/o digitales a la Revista de Sustenibilidad en Debate de los artículos aprobados para fines de publicación, en un único número de la Revista, autorizando también que la(s) obra(s) científica(s) aprobada(s) se divulguen de forma gratuita, sin ningún tipo de reembolso de derechos de autor, a través del sitio web de a Revista, para leer, imprimir y/o descargar el archivo de texto, a partir de la fecha de aceptación para publicación. Por lo tanto, los autores, al presentar los artículos a la Revista y, en consecuencia, la libre cesión de derechos de autor relacionados con el trabajo científico presentado, son plenamente conscientes de que no serán remunerados por la publicación de los artículos en la revista.Â
La Revista está licenciada bajo una licencia no comercial y sin derivaciones Creative Commons (No permite la realización de obras derivadas) 3.0 Brasil, con el propósito de difundir conocimientos científicos, como se indica en el sitio web de la publicación, que permite el intercambio del texto y el reconocimiento de su autoría y publicación original en esta revista.
Los autores pueden asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de las obras publicadas en la revista Sustenibilidad en Debate (por ejemplo, en un capítulo de libro), siempre que se indique que los textos se publicaron originalmente en esta revista y que se menciona el DOI correspondiente. Se permite y incentiva a los autores a publicar y distribuir su texto online después de su publicación (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales).Â
Los autores aceptan expresamente los términos de esta Declaración de Derechos de Autor, que se aplicará a la presentación si es publicada por esta Revista.