The Post 1992 Biodiversity Legal Protection Systems in Brazil and Colombia:

Considerations and Perspectives

Authors

  • Luciana Ruggiero Bachega Universidade Federal de São Carlos/doutoranda
  • Isabela Battistello Espíndola Universidade Federal de São Carlos/mestranda
  • Luiza de Lima Neves Universidade Federal de São Carlos/mestranda
  • Luiz Eduardo Moschini Universidade Federal de São Carlos/professor adjunto

DOI:

https://doi.org/10.18472/SustDeb.v8n1.2017.21323

Keywords:

Convenção sobre Diversidade Biológica, Legislação Ambiental, América do Sul, Conferência Rio-92, Meio Ambiente

Abstract

The article analyses how Brazilian and Colombian legal systems deal with the protection of their biodiversity, especially after both joined the Convention on Biological Diversity (CBD) during the RIO-92 Conference. Being one of the fundamental properties of nature, biodiversity is of interest of national states, not only for the use of their natural assets, but also for protection and conservation purposes. In this study, a survey of the principles and guidelines of the CBD was carried out. The internal regulations of each country were also taken into consideration. We conclude that, in spite of their previous environmental regulations, dating from before 1992, both countries fostered the evolution of their regiments on biodiversity after the CBD. However, and as it happens with other international agreements, the Convention’s Commandments still find it difficult to be effectively applied. Scientific evidence shows that local fauna, flora and the environment as a whole are still in need of legal protection. The effective implementtion of actions for the conservation of biological diversity is still unclear.

Downloads

Download data is not yet available.

References

AGENDA 21. Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (1992). Brasília: Gráfica do Senado Federal, 1996.

AMARAL, W. A. N. et al. Políticas Públicas em Biodiversidade: conservação e uso sustentado no país da megadiversidade. International Studies on Law and Education, n.1. São Paulo: Mandruvá, 1999. Disponível em: <http://www.hottopos. com/harvard1/politicas_publicas_em_biodiversi.htm>. Acesso em: 10 nov. 2015.

ASSAD, A. L.; PEREIRA, N. M. Meio ambiente e a Convenção sobre Diversidade Biológica: algumas considerações sobre questões regulatórias. In: SEMINÁRIO CIÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, São Paulo. USP/Instituto de Estudos Avançados, 1998, p. 326-334.

BANDA, K. et al. Plant diversity patterns in neotropical dry forests and their conservation implications. Science, v. 353, n. 6.306, p. 1383-1387, 2016.

BENJAMIN, A. H. V. A proteção do meio ambiente nos países menos desenvolvidos: o caso da América Latina. 1995.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias. Conferências das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento: agenda 21. Brasília, 1995.

BRASIL. Constituição Federal de 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF. Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1891. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/Leis/L6938.htm>. Acesso em: 25 mar. 2015.

BRASIL. Decreto n. 4.339, de 22 de agosto de 2002. Institui princípios e diretrizes para a implementação da Política Nacional da Biodiversidade. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4339.htm>. Acesso em: 25 nov. 2015.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Biomas. Disponível em: <http://www.ministeriodomeioambiente.gov.br/biomas>. Acesso em: 20 nov. 2015.

BRASIL. Second national report for the Convention on Biological Diversity. Brasil. Secretaria de Biodiversidade e Florestas, MMA, Brasília, 2005. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/sbf/chm/doc/ estrateg/2natrep.pdf>. Acesso em: 8 nov. 2015.

COLÔMBIA. Constitución Política de Colombia de 1991. Gaceta Constitucional n. 116, de 20 de julio de 1991. Disponível em: <http://www.secretariasenado.gov.co/senado/basedoc/constitucion_politica_1991.html>. Acesso em: 01 dez. 2015.

COLÔMBIA. Lei n. 388, de 18 de julho de 1997. Ley Orgánica de Ordenamiento Territorial. Disponível em: <http://www.alcaldiabogota.gov.co/sisjur/normas/Norma1.jsp?i=339>. Acesso em: 01 dez. 2015.

CUNHA, M. C. Populações tradicionais e a Convenção da Diversidade Biológica. Estudos avançados, v. 13, n. 36, p. 147-163, 1999.

CUSARIA, A.; ALFONSO, J. Petróleo, ambiente y conflicto en Colombia. Guerra, sociedad y medio ambiente, p. 464-501, 2004.

DANE - DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO NACIONAL DE ESTADÍSTICA. Disponível em: <http://www.dane.gov.co>. Acesso em: 20 nov. 2015.

DEL LLANO, M. Biomas terrestres de Colombia. Recomendaciones para su protección. In: ASTRID, B. A.; HERNADO, R. S. (Ed.). Colombia Gestión ambiental para el desarrollo, 1989.

DE SY, V. et al. Land use patterns and related carbon losses following deforestation in South America. Environmental Research Letters, v. 10, n. 12, p. 124004, 2015.

ESTOCOLMO, Declaração de. Declaração de Estocolmo. 1972. Disponível em: <www.mma.gov.br/estruturas/agenda21/_arquivos/estocolmo.doc>. Acesso em: 02 dez. 2015.

FERNANDEZ, C. F.; ANDRADE, C. M. G. Y.; AMAT, G. G. (Ed.). Insectos de Colombia, v. 3. Universidad Nacional de Colombia, Facultad de Ciencias, Bogotá, 2004. 604 p.

FIORILLO, C. A. P. Curso de direito ambiental brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2006.

FONSECA, F. E. A convergência entre a proteção ambiental e a proteção da pessoa humana no âmbito do direito internacional. Revista Brasileira de Política Internacional, v. 50, n. 1, p. 121-138, 2007.

FUNARI, C. S.; FERRO, V. O. Uso ético da biodiversidade brasileira: necessidade e oportunidade. Revista Brasileira de Farmacognosia¸ v. 15, n. 2, p. 178-182, abr./jun. 2005.

GALEANO. E. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

GLOBAL WATER PARTNERSHIP. South America, 2015. Disponível em: <http://www.gwp.org/en/gwp-in-action/South-America/>. Acesso em: 3 jan. 2017.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍTICA. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/>. Acesso em: 20 nov. 2015.

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Prodes estima 7.989 km2 de desmatamento por corte raso na Amazônia em 2016. Disponível em: <http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=4344>. Acesso em: 9 jan. 2017.

JOLY, C. A. et al. Diagnóstico da pesquisa em biodiversidade no Brasil. Revista USP, São Paulo, n. 89, p. 114-133, mar./mai. 2011.

KISHI, S. A. S. A tutela jurídica do acesso à biodiversidade no Brasil. In: Escola Superior do Ministério Público da União. Série Grandes Eventos ”“ Meio Ambiente, 2003. Disponível em: <http://escola.mpu.mp.br/linha-editorial/outras-publicacoes/serie-grandes-eventos-meio-ambiente>. Acesso em: 16 nov. 2015.

KROPF, M. S.; OLIVEIRA, R. R. Áreas protegidas transfronteiriças. Revista Perspectiva Geográfica, Paraná, v. 8, n. 9, 2013.

LEWINSOHN, T. M.; PRADO, P. I. How many species are there in Brazil? Conservation Biology, v. 19, n. 3, p. 619-624, 2005.

LIMA, L. C.; ANDRADE, M. C. Uma corte internacional para o meio ambiente e sua inserção no debate acerca da fragmentação do direito internacional. Revista da Faculdade de Direito da UFMG, n. 67, p. 373-398, jul./dez. 2015.

MARTINI, K. M.; DINIZ, P. D. F. O impacto do estado de direito socioambiental no princípio da dignidade. Ius Gentium - Curitiba, ano 6, n. 11, p. 101-114, jan./jun. 2012.

MILLER, B. L.; STAPPENBECK, R.; MAULL, O. The Mineral Resources of South America. 1927.

MITTERMEIER, R. A. et al. O Protagonismo do Brasil no Histórico Acordo Global de Proteção à Biodiversidade. Natureza & Conservação, v. 8, n. 2, p. 197-200, dez. 2010.

MITTERMEIER, R. A. et al. Uma breve história da conservação da biodiversidade no Brasil. Revista Megadiversidade, v. 1, n. 1, jul. 2005.
MONBEIG, P. Pioneiros e fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec/Polis, 1984.

MOREIRA, R. Z. Congresso e Política Externa: a influência do legislativo brasileiro na tramitação do Protocolo de Nagoya à Convenção da Diversidade Biológica. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) ”“ Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, Florianópolis, 2016.

NAZO, G. N.; MUKAI, T. O direito ambiental no Brasil: evolução histórica e a relevância do direito internacional do meio ambiente. Revista de Direito Administrativo, v. 223, p. 75-104, 2001.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA. Brasil. Disponível em: <http://www.fao.org/nr/water/aquastat/countries_regions/BRA/index.stm>. Acesso em: 15 jul. 2015. (A).

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA. Evaluación de los recursos forestales mundiales. Informe nacional, Colombia, 2010. Disponível em: <http://www.fao.org/docrep/013/al479s/al479s.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2015.

RANGEL-CH, J. O. La biodiversidad de Colombia: significado y distribución regional. Revista de la Academia Colombiana de Ciencias Exactas, Físicas y Naturales, v. 39, n. 151, p. 176-200, 2015.

REID, W. V. Biodiversity hotspots. Trends in Ecology & Evolution, v. 13, n. 7, p. 275-280, 1998. doi: 10.1016/S0169-5347(98)01363-9.

REIS, R. E. et al. Fish biodiversity and conservation in South America. Journal of fish biology, v. 89, n. 1, p. 12-47, 2016.

RICHTER, D. D.; BABBAR, L. I. Soil diversity in the tropics. Advances in ecological research, v. 21, p. 315-389, 1991.

ROCHA, F. A. N. G. da. Regulamentação jurídica do acesso à biodiversidade. Revista de Direito Ambiental, v. 8, n. 29, p. 167-185, jan./mar. 2003.

SILVA, A. M. Biodiversidade e geração de trabalho e renda: o caso dos produtos do cerrado. Tese (Mestrado em Agronegócios) ”“ Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, UnB ”“ Universidade de Brasília, 2008.

SOARES, G. F. S. Direito Internacional do Meio Ambiente: emergência, obrigações e responsabilidades. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

UICN; WWF-BRASIL; IPÊ. Diálogos sobre Biodiversidade: construindo a estratégia brasileira para 2020. Brasília, DF: UICN, WWF-BRASIL e IPÊ, 2011.

VARELLA, M. D. (A) Biodiversidade e instrumentos jurídicos relevantes. Revista Sequência, n. 35, ano 19, dez. 1997, p. 81-96. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/15649>. Acesso em: 11 nov. 2015.

VARELLA, M. D. (B) Biodiversidade: o Brasil e o quadro internacional. Revista Brasileira de Política Internacional, v.1, n. 40, p. 123-141, 1997.
VEIGA, J. E. A desgovernança mundial da sustentabilidade. 1. ed. São Paulo, Brasil: Editora 34, 2013. 152 p.

VIEIRA, A. C. P. et al. Legislação de Biossegurança no Brasil. In: XXV CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO, 29/08 a 02/09 de 2004, Cuiabá ”“ MG.

XIMENES, I. F.; MAIA, M. J. C.; LIMA, C. S. Estudo de impacto ambiental em área de assentamento rural: uma avaliação do passivo ambiental do projeto de assentamento Porto Alonso. In: XLVI Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, 20 a 23 de julho de 2008, Rio Branco ”“ Acre. Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, 2008.

Published

2017-04-30

How to Cite

Bachega, L. R., Espíndola, I. B., Neves, L. de L., & Moschini, L. E. (2017). The Post 1992 Biodiversity Legal Protection Systems in Brazil and Colombia:: Considerations and Perspectives. Sustainability in Debate, 8(1), 141–151. https://doi.org/10.18472/SustDeb.v8n1.2017.21323

Issue

Section

Artigos

Similar Articles

1 2 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.