South Korea´s expanding regional and global roles: challenges and perspectives
Palavras-chave:
Coreia do Sul. Papel regional e internacional. Desafios e perspectivas.Resumo
Nas últimas quatro décadas, a República da Coreia (Coreia do Sul ou Coreia) transformou-se de um país pobre, com uma sociedade agrária dilacerada pela guerra, em uma nação industrial e moderna, líder em importantes áreas, como tecnologia da informação e inovação. Apesar do notável desempenho nacional, o papel da Coreia como ator regional e global era considerado pouco expressivo até os anos 1990. Com o fim da Guerra Fria e a consolidação de suas bases diplomáticas, a política externa da Coreia passou por rápidas transformações; seu escopo tornou-se global e incluiu o que tem sido chamado “diplomacia de cúpula”, com o objetivo de fortalecer as relações já existentes e iniciar novas parcerias e projetos de cooperação para o século XXI. Em nível regional, a Coreia tornou-se membro ativo da Asean+3, da Apec e de outras organizações; desde 2008 mantém cúpulas trilaterais anuais com a China e com o Japão, e em setembro de 2011 Seul tornouse sede do Secretariado para a Cooperação Trilateral. Poucos anos após ingressar na ONU (1991), em novembro de 1995 o país foi eleito membro não permanente do Conselho de Segurança e recentemente foi novamente eleito para o período de 2013-2014; em 2006 o diplomata coreano Ban Ki-moon foi eleito o 8o secretáriogeral da ONU, e em junho de 2011 teve seu mandato renovado até 2016. Estas e outras importantes conquistas evidenciam o papel assertivo da Coreia como ator regional e global. A fim de fortalecer a cooperação com parceiros já estabelecidos e com países emergentes, a Coreia propõe as seguintes políticas e estratégias: expansão do mercado exportador, atração de IED, consolidação do comércio bilateral e intensificação dos laços com os principais parceiros. Entretanto, além de seu inegável sucesso econômico e conquistas políticas nos panoramas regional e global, variáveis externas desempenham importante papel na determinação da Coreia de ampliar seu papel de ator regional e global: as políticas domésticas e internacionais e as consequentes estratégias a serem desenvolvidas pela China, pelos EUA e pelo Japão, bem como as relações futuras entre esses três países. As relações entre os EUA e a China, em particular, irão determinar futuros acontecimentos no Leste Asiático. A China é hoje o maior parceiro comercial da Coreia, mas este país depende dos EUA para sua segurança e apoio militar. Portanto, espera-se que o novo governo coreano mantenha uma estratégia de pêndulo em suas relações com a China e com os EUA e, ao mesmo tempo, neutralidade no que se refere à s relações entre Japão e China.
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