La crisis tiene rostro de mujer

como las desigualdades de género favorecen los efectos de la pandemia del COVID-19 para las mujeres en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.3953300

Palabras clave:

Brasil, Coronavirus, Desigualdades de género, División sexual del trabajo, Pandemia, Violencia contra las mujeres

Resumen

Las crisis, sean ellas humanitarias, económicas o sanitarias, muchas veces asociadas y encubiertas, sean estructurales, sean circunstanciales, suelen tener a las mujeres como aquellas que sienten más rápida, profunda y prolongadamente sus efectos. Así, el objetivo del presente trabajo es reflexionar sobre como las desigualdades de género que caracterizan los efectos de la pandemia del COVID-19 para las mujeres en Brasil, sobre todo mujeres pobres y negras. Para eso, haremos uso de los datos estadísticos disponibles sobre esa realidad hasta el presente momento, además de posibilitar su esclarecimiento a la luz del debate teórico y crítico en torno a las categorías como: desigualdad de género, violencia contra las mujeres y división sexual del trabajo. Las desigualdades de género consideradas aquí se hacen evidentes en cuanto al acceso a ingresos y trabajo, así como en la división de trabajos domésticos y de reproducción de la vida, en las ocurrencias de violencia doméstica e intrafamiliar, en las amenazas a los derechos sexuales y reproductivos.

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Publicado

2020-08-25

Cómo citar

Barroso, H., & Gama, M. (2020). La crisis tiene rostro de mujer: como las desigualdades de género favorecen los efectos de la pandemia del COVID-19 para las mujeres en Brasil. Revista Do CEAM, 6(1), 84–94. https://doi.org/10.5281/zenodo.3953300

Número

Sección

Investigación original

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