Leisure activities during Covid-19 Pandemic
The Brazilian scenario
DOI:
https://doi.org/10.26512/rev.cenario.v10i2.37013Palavras-chave:
lazer, quarentena, atividades, Brasil, pandemia, covid19Resumo
O objetivo é identificar os fatores que influenciam as atividades de lazer durante a quarentena do COVID-19 no Brasil e mapear as principais atividades de lazer durante o isolamento social. Para tanto, foi utilizado um método estatístico com abordagem quantitativa. O instrumento de coleta de dados foi aplicado com 601 cidadãos. Os resultados indicam que os interesses virtuais de lazer têm sido os preferidos durante a quarentena, seguidos pelos intelectuais e sociais. Os menos praticados são os turísticos, físicos e artísticos. Idade, renda, gênero e escolaridade tiveram maior influência do que região e tempo de confinamento. Os indivíduos com mais de 40 anos são mais propensos a interesses físicos, intelectuais e turísticos, enquanto os mais jovens, com menor renda e escolaridade, desenvolvem mais frequentemente interesses virtuais, sociais e artísticos / manuais. As mulheres apresentaram médias maiores em quatro dos seis tipos de lazer.
Downloads
Referências
Albarado, Á. J. (2018). Campanhas audiovisuais do Ministério da Saúde contra dengue, Zika e Chikungunya nos anos de 2014 a 2017: Análise das estratégias de comunicação em saúde. [Master's thesis, Universidade de Brasília]. Repositório Institucional da UNB. https://repositorio.unb.br/handle/10482/34791
Bahia, L. (2018). Trinta anos de Sistema Único de Saúde (SUS): Uma transição necessária, mas insuficiente. Cadernos de Saúde Pública, 34(7), e00067218.
Camargo, L. O. de L. (2003). O que é lazer. São Paulo: Brasiliense.
CNBC (2020, May 22). South America is a ‘new epicenter’ of the coronavirus pandemic, WHO says. Retrieved May 22, 2020, from https://www.cnbc.com/2020/05/22/south-america-is-a-new-epicenter-of-the-coronavirus-pandemic-who-says.html
De Brito, N. A. (1997). La dansarina: a gripe espanhola e o cotidiano na cidade do Rio de Janeiro. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, 4(1), 11-30. doi: 10.1590/S0104-59701997000100002
Dencker, A. de F. M. (2007). Pesquisa em turismo: planejamento, métodos e técnicas. São Paulo: Futura.
De Oliveira, C. A. (2020). Ficar em casa salva vidas? Uma estimação dos impactos do isolamento social nos casos e nos óbitos por COVID-19 registrados no Brasil.
Droomers, M., Schrijvers, C., & Mackenbach, J. (2001). Educational level and decreases in leisure time physical activity: predictors from the longitudinal GLOBE study. Journal of Epidemiology & Community Health, 55(8), 562-568. doi: 10.1136/jech.55.8.562.
Dumazedier, J. (1979). Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva.
Dumazedier, J. (2002). Lazer: valores residuais ou existenciais? In J. Poirier (Ed.), História dos Costumes, Éticas e Estéticas (pp. 147-221). Editorial Estampa: Lisboa.
Freitas, A. R. R., Napimoga, M., & Donalisio, M. R. (2020). Análise da gravidade da pandemia de Covid-19. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 29(2), e2020119.
Haven, C., & Botterill, D. (2003). Virtual learning environments in hospitality, leisure, tourism and sport: A review. Journal of Hospitality, Leisure, Sport and Tourism Education, 2(1), 75-92. doi:10.3794/johlste.21.36
He, X. Z., & Baker, D. W. (2005). Differences in leisure-time, household, and work-related physical activity by race, ethnicity, and education. Journal of General Internal Medicine, 20(3), 259-266. doi: 10.1111/j.1525-1497.2005.40198.x.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2019). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Mulheres dedicam quase o dobro do tempo dos homens em tarefas domésticas. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/24267-mulheres-dedicam-quase-o-dobro-do-tempo-dos-homens-em-tarefas-domesticas
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020a). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Informalidade atinge 38 milhões de trabalhadores. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/27260-desemprego-aumenta-para-11-6-no-trimestre-encerrado-em-fevereiro
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020b). Projeção da população do Brasil e Unidades da Federação. https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/
Johns Hopkins Coronavirus Resource Center (2020). COVID-19 Dashboard by the Center for Systems Science and Engineering (CSSE) at Johns Hopkins University. https://coronavirus.jhu.edu/map.html
Kishore, V., Theall, K. P., Robinson, W., Pichon, J., Scribner, R., Roberson, E., & Johnson, S. (2008). Resource loss, coping, alcohol use, and posttraumatic stress symptoms among survivors of Hurricane Katrina: A cross-sectional study. American Journal of Disaster Medicine, 3(6), 345-357.
Kono, S. (2015). Meanings of leisure in coping and adjustment after hurricane Katrina among Japanese and Japanese American survivors in New Orleans. Journal of Leisure Research, 47(2), 220-242. doi: 10.1080/00222216.2015.11950358
Lam, L. T., Cheng, Z., & Liu, X. (2013). Violent online games exposure and cyberbullying / victimization among adolescents. Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking, 16(3), 159-165. doi:10.1089/cyber.2012.0087
Marcellino, N. C. (2006). Estudos de lazer: Uma introdução. 4. ed. Campinas: Autores Associados.
Marshall, S. J., Jones, D. A., Ainsworth, B. E., Reis, J. P., Levy, S. S., & Macera, C. A. (2007). Race/ethnicity, social class, and leisure-time physical inactivity. Medicine & Science in Sports & Exercise, 39(1), 44-51. doi:10.1249/01.mss.0000239401.16381.37
Mielke, G. I., Malta, D. C., Sá, G. B. A. R. de, Reis, R. S., & Hallal, P. C. (2015). Diferenças regionais e fatores associados à prática de atividade física no lazer no Brasil: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde-2013. Revista Brasileira de Epidemiologia, 18, 158-169. doi: 10.1590/1980-5497201500060014.
Monteiro, C. A., Conde, W. L., Matsudo, S. M., Matsudo, V. R., Bonseñor, I. M., & Lotufo, P. A. (2003). A descriptive epidemiology of leisure-time physical activity in Brazil, 1996-1997. Revista Panamericana de Salud Publica, 14, 246-254. doi:10.1590/s1020-49892003000900005
Mota, J., & Esculcas, C. (2002). Leisure-time physical activity behavior: structured and unstructured choices according to sex, age, and level of physical activity. International Journal of Behavioral Medicine, 9(2), 111-121. doi: 10.1207/s15327558ijbm0902_03
Schwartz, G. M. (2003). O conteúdo virtual do lazer: contemporizando Dumazedier. Licere, Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, 6(2), 23-31. doi: 10.35699/1981-3171.2003.1468
Stetina, B. U., Stetina, B. U., Kothgassner, O. D., Lehenbauer, M., & Kryspin-Exner, I. (2011). Beyond the fascination of online-games: Probing addictive behavior and depression in the world of online-gaming. Computers in Human Behavior, 27(1), 473-479. doi: 10.1016/j.chb.2010.09.015
Thrane, C. (2000). Men, women, and leisure time: Scandinavian evidence of gender inequality. Leisure Sciences, 22(2), 109-122. doi: 10.1080/014904000272885
Zwielewski, G., Oltramariadair, G., Santos, R. S., Nicolazzi, E. M. de S., De Moura, J. A., Sant’ana, V. L. P., Schlindwein-Zanini, R., & Cruz, R. M. (2020). Protocolos para tratamento psicológico em pandemias: as demandas em saúde mental produzidas pela COVID-19. Debates em Psiquiatria, 10(2), 30-37. doi: 10.25118/2236-918X-10-2
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Cenário: Revista Interdisciplinar em Turismo e Território
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem a revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista.
Autores cedem os direitos de autor do trabalho que ora apresentam a apreciação do Conselho Editorial da Revista Cenário, que poderá veicular o artigo na Revista Cenário e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
Autores declaram que são integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição que ora submetem ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores declaram que não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade dos trabalhos científico apresentados ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
