Plantar árboles y producir alimentos saludables: urgencias climáticas y agroecología en territorios de reforma agraria
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v20i4.57541Palabras clave:
Soberanía alimentaria, agroecología, Reforma agraria, Crisis ambientalResumen
El avance de la financiarización ha intensificado las crisis ambientales, alimentarias y sociales, al tiempo que beneficia únicamente a un selecto grupo de inversionistas. Los bienes comunes naturales se están convirtiendo en clases de activos y oportunidades de inversión en un proceso especulativo y mercantilizado, exacerbando los problemas ambientales y agrarios en Brasil. Este artículo tuvo como objetivo analizar las acciones del Plan Nacional para Plantar Árboles, Producir Alimentos Saludables, impulsado por el MST (Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra), y, al mismo tiempo, problematizar la creciente expropiación de los bienes comunes naturales. Guiado por una investigación cualitativa, la recopilación de datos implicó un proceso exploratorio teórico y trabajo de campo. Argumentamos que el Plan es una estrategia del MST para la expansión de la agroecología, alineada con el cuidado de los bienes comunes naturales. Las dimensiones de la agroecología practicadas por la agricultura campesina constituyen un proceso de resistencia y contribuyen significativamente a la implementación de la Reforma Agraria Popular.
Descargas
Citas
ALENTEJANO, Paulo. A Hegemonia do Agronegócio e a Reconfiguração da Luta pela Terra e Reforma Agrária no Brasil. Caderno Prudentino de Geografia, Presidente Prudente, Dossiê “Conjuntura no Brasil: retrocessos sociais e ações de resistência'', n. 42, v. 4, p. 251-285, 2020.
ALTIERI, Miguel A.; NICHOLLS, Clara I. Agroecology: Challenges and opportunities for farming in the Anthropocene. Ciencia e investigación agraria: revista latinoamericana de ciencias de la agricultura, v. 47, n. 3, p. 204-215, 2020.
ALTIERI, Miguel A.; NICHOLLS, Clara I..; FUNES, Fernando. The scaling up of agroecology: spreading the hope for food sovereignty and resiliency. A contribution to discussions at Rio, v. 20, p. 1-20, 2012.
ALTIERI, Miguel A.; TOLEDO, Victor M. The agroecological revolution in Latin America: rescuing nature, ensuring food sovereignty and empowering peasants. Journal of Peasant Studies. Vol. 38, nº 3, 2011, p. 587-612.
AUDI, Amanda. Produção do MST no Rio Grande do Sul manteve solo preservado mesmo após enchentes. Agência Pública, 13 out. 2024. Disponível em: https://apublica.org/2024/10/producao-do-mst-no-rs-manteve-solo-preservado-apos-enchentes/. Acesso em: 26 fev. 2025.
BORRAS JR, Saturnino M. et al. Climate change and agrarian struggles: an invitation to contribute to a JPS Forum. The Journal of Peasant Studies, v. 49, n. 1, p. 1-28, 2022.
BORSATTO, Ricardo. S. A Agroecologia e sua Apropriação pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Assentados da Reforma Agrária. 2011. 298 f. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola) - UNICAMP, Campinas, São Paulo, 2011.
BORSATTO, Ricardo S.; CARMO, Maristela S. O MST e a edificação de uma proposta de reforma agrária baseada em princípios agroecológicos. Retratos de Assentamentos, Araraquara, v.16, n.2, p.221-243, 2013.
CHESNAIS, François. A Finança Mundializada. São Paulo: Boitempo, 2005. 256p.
CHESNAIS, François. et al. Uma nova fase do capitalismo? São Paulo: Xamã, 2003.
CHESNAIS, François; SERFATI, Claude. “Ecologia” e condições físicas da reprodução social: alguns fios condutores marxistas. Revista Crítica Marxista. São Paulo, n.16, p.39-75, 2003.
CLAPP, Jennifer; ISAKSON, Ryan. Risky Returns: The Implications of Financialization in the Food System. Development and Change, v. 49, n. 2, p. 437-460, 2018.
DELGADO, Guilherme. Do Capital Financeiro na Agricultura à economia do agronegócio: mudanças cíclicas em meio século [1965-2012]. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2012.
FAO. COP26: Agricultural expansion drives almost 90 percent of global deforestation [Internet]. Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. FAO, 6 nov 2021. Disponível em: https://www.fao.org/newsroom/detail/cop26-agricultural-expansion-drives-almost-90-percent-of-global-deforestation/en. Acesso em: 20 fev. 2025.
FEARNSIDE, Philip M. Desmatamento na Amazônia brasileira: história, índices e consequências. Megadiversidade, Belo Horizonte, v.1, n. 1, p-113-123, 2005.
FIRMIANO, Frederico D.; CAPUCHINHO, Michelle N.; BRANT, Nathália L. C. Conflitos Socioambientais no Sul de Minas Gerais e a Luta e Resistência do Complexo Quilombo Campo Grande. In: BRUZIGUESSI, Bruno; BEZERRA, Cristina S.; CAPUCHINHO, Michelle N.; JESUS, Nilo M.; ALAGOANO, Verônica, M. (orgs). Questão Agrária e Políticas Públicas em Minas Gerais: Conflitos Sociais e Alternativas Populares, Juiz de Fora, MG: Editora UFJF, 2021, p. 82-97.
FONTES, Virgínia. O Brasil e o capital imperialismo: teoria e história. Rio de Janeiro: EPSJV, UFRJ, 2010. 388p.
FOSTER, John B. A ecologia de Marx: materialismo e natureza. São Paulo: Expressão Popular, 2023. 384p.
GLIESSMAN, Stephen R. Defining Agroecology. Agroecology and Sustainable Food Systems. v. 42, n. 6, p. 599-600, 2018.
GRAIN. Digital fences: the financial enclosure of farmlands in South America. GRAIN, 21 set. 2020. Disponível em: https://grain.org/en/article/6529-digital-fences-the-financial-enclosure-of-farmlands-in-south-america. Acesso em: 25 fev. 2025.
______.The digitalisation of land: more data, less land. GRAIN, 15 abr. 2022. Disponível em: https://grain.org/en/article/6832-the-digitalisation-of-land-more-data-less-land. Acesso em: 25 fev. 2025.
HARVEY, David. O novo imperialismo. São Paulo: Edições Loyola, 2004. 208p.
KATO, Karina Y. M.; LEITE, Sergio L. Land Grabbing, Financeirização da Agricultura e Mercado de Terras: Velhas e Novas Dimensões da Questão Agrária no Brasil. Revista da ANPEGE. v. 16. n. 29, p. 458 - 489, 2020.
LÊNIN, Vladimir I. O imperialismo: fase superior do capitalismo. São Paulo: Expressão Popular, 2012. 176p.
LÖW, Christine. Indigene Frauen in Indien und die Finanzialisierung Von Natur: Postkolonial-feministische Interventionen. Journal für Entwicklungspolitik, v. 30, n. 2, p. 92-115, 2014.
LUXEMBURGO, Rosa. A acumulação do Capital. São Paulo: Nova Cultural, 1985. 418p.
MALERBA, Julianna. Bens Comuns. In: DIAS, Alexandre P. et al. (org.). Dicionário de Agroecologia e Educação. São Paulo: Expressão Popular; Rio de Janeiro: EPSJV, 2021. 816p.
MARTINEZ-ALIER, Joan. O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração. São Paulo: Contexto, 2007. 384p.
MELGAREJO, Leonardo. Rio Grande do Sul: capitalismo do desastre ou Agroecologia?. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 19, n. 2, p. 120-130, 2024.
MINAYO, Maria C. de S (org.). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 2001. 80p.
MORENO, Camila; SPEICH, Daniel; FUHR, Lili. A Métrica do Carbono: abstrações globais e epistemicídio ecológico. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll, 2016. 80p.
MST. Programa Agrário do MST. Cartilha de Formação. São Paulo: MST, 2013. 52p.
______. Disseminação e uso sustentável da palmeira-juçara: rumo à nossa Pindorama. MST, 8 jun. 2024. Disponível em: https://mst.org.br/2024/06/08/disseminacao-e-uso-sustentavel-da-palmeira-jucara-rumo-a-nossa-pindorama/. Acesso em: 27 fev. 2025.
______. Programa de Reforma Agrária Popular. Cartilha de Formação. Versão Atualizada. São Paulo: MST, 2025a. 73p.
______. Quem Somos. Disponível em: https://mst.org.br/quem-somos/. Acesso em: 15 de mar de 2025b.
NIEDERLE, Paulo A.; WESZ JUNIOR, Waldemar J. As Novas Ordens Alimentares. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2018. 429p.
PLOEG, Jan D. van der. Camponeses e Impérios Alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Porto Alegre: UFRGS, 2008. 372p.
ROSSET, Peter. M.; ALTIERI, Miguel A. Agroecologia: ciência e política. São Paulo: Editora Unesp, Editora Expressão Popular, Editora da UFRGS, 2022. 152p.
ROSSET, Peter. M.; MARTÍNEZ-TORRES, María E. Agroecología, territorio, recampesinización y movimientos sociales. Estudios Sociales, v. 25, n. 47, p. 275-299, 2016.
SASSEN, Saskia. Expulsões: brutalidade e complexidade na economia global. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2016. 336p.
SAUER, Sérgio. Questão eco-agrária: extrativismo agrário, mudanças climáticas e desmatamento no Brasil. Revista Nera, v. 27, n. 2, p. e10185, 2024.
SEUFERT, Philip et al. El capitalismo clandestino y la financiarización de los territorios y la naturaleza. Amsterdam: Fian International; Transnational Institute; Focus On The Global South, 2020. 125 p.
SEVILLA-GUZMÁN, Eduardo; SOLER MONTIEL, Marta. Agroecología y soberanía alimentaria: alternativas a la globalización agroalimentaria. Patrimonio cultural en la nueva ruralidad andaluza, Consejería de Cultura/Junta de Andalucía, 2010.
SPCMA - SETOR DE PRODUÇÃO, COOPERAÇÃO E MEIO AMBIENTE. Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis. Cadernos de Agroecologia, v. 01, 2020. 68p.
UE – EUROPEAN COMMISSION. The Federal Ministry for the Environment and Consumer Protection. Proposal for a regulation of the European Parliament and of the Council on the making available on the Union market as well as export from the Union of certain commodities and products associated with deforestation and forest degradation and repealing Regulation (EU) No. 995/2010. Brussels: UE, 11 nov. 2021. Disponível em: https://ec.europa.eu/environment/forests/deforestation-proposal.htm. Acesso em: 11 mar. 2025.
VILLELA, Flora. Conheça o programa agroecológico do MST que vem recuperando a bacia do rio Doce em MG. Brasil de Fato, 11 fev. 2025. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2025/02/11/conheca-o-programa-agroecologico-do-mst-que-vem-recuperando-a-bacia-do-rio-doce-em-mg/. Acesso em: 26 fev. 2025.
WEZEL, Alexander. et al. Agroecology as a science, a movement and a practice. A review. Agronomy for sustainable development, v. 29, n. 4, p. 503-515, 2009.
WMO - WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION. WMO confirms 2024 warmest year on record, about 1.5°C above pre-industrial level. Genebra: WMO, 2024. Disponível em: https://wmo.int/news/media-centre/wmo-confirms-2024-warmest-year-record-about-155degc-above-pre-industrial-level. Acesso em: 13 jul. 2025.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Andreia Cristina Matheus, Barbara Loureiro Borges, Vanilde Ferreira de Souza-Esquerdo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Aviso de derechos de autor
Los derechos de autor de los artículos publicados en esta revista pertenecen a los autores, siendo los derechos de primera publicación de la revista.
Licencia
Cuando se publican en esta revista de acceso abierto, con licencia CC BY 4.0, los artículos se distribuyen de forma gratuita y pueden compartirse y adaptarse para cualquier propósito, incluidos los comerciales. Como atribución de uso, la licencia requiere que se otorgue el crédito apropiado, con un enlace a la licencia e indicación de cambios. Esto no significa que el licenciante apruebe el uso de la información contenida en el artículo o la persona que utilizó esa información. También implica la imposibilidad de aplicar medidas legales o tecnológicas que restrinjan el uso de la información por parte de terceros.










